Os advogados Ezequiel Silveira, Gabriela Ritter e Carolina Siebra, todos ligados à Asfav, Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro, ajuizaram ação própria junto ao STF para exigir duas medidas liminares:
Impedimento de Moraes
Na ação, os advogados lembram entrevistas do ministro Moraes ao jornal O Globo e à revista Veja, nas quais coloca a questão do impedimento, já que ele declarou ter atendido consulta feita por Lula da Silva no dia 8, quando orientou a CGU para pedir a ele, relator do inquérito em curso sobre atos antidemocráticos, a decretação da prisão imediata dos acampados diante do QG do Comando Militar do Planalto e intervenção federal no governo de Brasília.
A justa alegação é de que tendo se declarado vítima na mesma entrevista ("Queriam me enforcar"), o ministro não pode ser o julgador do caso.
Provas das ameaças
Os advogados também exigem que o ministro apresente provas no prazo de 48 horas. Caso ele não faça isto, elas serão tomadas como verdadeiras e neste caso servirão de meio de prova para a arguição de impedimento para que Moraes prossiga relator de qualquer inquérito sobre o 8 de janeiro.
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