Artigo, Dagoberto Godoy - A Nova Ordem

Dagoberto Lima Godoy – cidadão brasileiro

Empresários se dizem apreensivos com as perspectivas da economia, a serem sinalizadas pelo anúncio dos nomes a quem Lula pretende entregar a gestão da área. Pois muitos ainda se mostram otimistas, confiantes no “novo” Congresso, recém eleito, para impedir desatinos. 

Ora, a economia de mercado, tanto quanto a democracia, têm como alicerces o estado de direito, quer dizer, uma ordem constitucional estabelecida e respeitada. E é essa ordem, que vem sendo rompida por fatos de todos conhecidos, aquela que deveria ser reconduzida aos mandamentos da Constituição Federal.  

A não acontecer isso – seja por atos do Senado da República, que restabeleçam o equilíbrio entre os poderes, hoje rompido pelos desmandos do Judiciário, seja pela intervenção das Forças Armada, nos termos do artigo 142 – estará consolidada a nova ordem, de escancarado caráter absolutista.

O que impedirá, então, que o governo dito eleito -- de mãos dadas com um STF ativista político partidarizado -- implante no País as medidas revolucionárias amplamente anunciadas pelo próprio Lula ou explicitadas no programa do seu partido, o PT?

A lista é longa, num cerco às liberdades políticas, sociais e econômicas:

regulamentação do acesso e a utilização dos meios eletrônicos de comunicação; 

descontrole fiscal com flexibilização do teto de gastos e aumento das despesas públicas; mais ministérios, novas embaixada, quer dizer, mais gastos com funcionários e mordomias;  

reestatização das empresas privatizadas, incluindo Petrobrás, portos etc.; e criação de novas estatais;

uso das reservas internacionais para o financiamento dos gastos governamentais;

revisão da reforma trabalhista, reempoderando os sindicatos, em detrimento dos interesses dos próprios trabalhadores;

revisão inconsequente da reforma previdenciária; 

reforma tributária balizada por ônus maiores sobre o setor financeiro, criação de imposto sobre grandes fortunas e confisco de heranças;

reforma nos currículos formadores das escolas militares.

etc.

A par das novidades, a esperada retomada das práticas habituais, como 

a cooptação de congressistas e partidos políticos;

retorno ao controle da mídia por meio das verbas de publicidade estatal; 

uso dos recursos dos bancos estatais – BB, CEF, BNDES – para alavancar empresas escolhidas e financiar obras públicas de outros países com governos ditatoriais;

a politização do ensino fundamental com ideologias socialistas, de gêneros etc.; 

cofres públicos abertos para atividades artísticas e culturais simpáticas ao governo;

tolerância licenciosa face a invasões de prédios públicos e propriedades privadas;

desencarceramento, a começar (ou continuar) pelos réus de colarinho branco, como os que saquearam a Petrobrás.

De certo há quem pense que o "novo " Congresso, recém eleito, vai proceder diferentemente do usual. Vale a esperança, mas é esperar muito de um poder que, ao longo do tempo, vem sendo facilmente capturável por compensações políticas e/ou subornos pecuniários.

Enfim, um cenário pragmático deve ter em mente o exemplo da Rússia, onde a ordem implantada após a queda do regime comunista, mesclando economia de mercado com corrupção, resultou na tomada das antigas estatais e do mercado em geral pelos empresários amigos do regime. Ainda mais que, no Brasil, temos o precedente público e notório do apaniguamento de empresas pelos governos petistas.

Sim, a apreensão quanto ao futuro da economia é mais que válida, mas o que se delineia no horizonte político e social do País é de apavorar os verdadeiros democratas. 

 

 


Moinhos de Vento é o primeiro hospital do Brasil a receber o W[3]BR

Principal evento de Blockchain empresarial do mundo acontece entre os dias 7 de 8 de dezembro

 

Em um cenário onde a troca de informações e dados serão chave no desenvolvimento do futuro da saúde, o blockchain na Saúde deve se tornar uma importante solução por meio de diferentes plataformas, garantindo a segurança dos dados de pacientes e facilitando a interoperabilidade entre sistemas e hospitais. Com o intuito de discutir a inovação e o futuro da saúde por meio da tecnologia, o Hospital Moinhos de Vento, em parceria com o Instituto de Colaboração em Blockchain (iColab) foi escolhido para sediar, entre os dias 7 e 8 de dezembro, o primeiro W[3]BR Healthcare. Temas como saúde digital, dados, continuidade do cuidado e construção de comunidades de saúde colaborativas integram os debates do evento, que acontece no auditório da instituição (Rua Tiradentes, 333 - térreo). 

Segundo o coordenador de Inovação do Hospital Moinhos de Vento, Thomas Troian, a temática deste que é o principal evento de Blockchain empresarial do mundo corrobora com a visão e é aderente ao protagonismo da instituição e do Centro de Inovação Atrion ao escolher Porto Alegre como sede da discussão de futuros possíveis para a saúde. “É importante sermos protagonistas não somente na saúde digital e em tecnologias médicas, mas também nas plataformas habilitadoras que impactarão o futuro da saúde, promovendo a discussão de diferentes temáticas entre órgãos governamentais, hospitais, instituições de ensino e grupos colaborativos em torno desta temática”, constatou.

Troian lembra ainda que o Blockchain é uma plataforma que possibilitará a segurança dos dados do paciente, envolvendo todo o processo, desde antes do diagnóstico até o acompanhamento de cada paciente, permitindo e acelerando as trocas intra e inter hospitais. O evento também poderá ser conferido no ambiente virtual, através do metaverso, e trará palestrantes como Ricardo Cappra, CEO do Cappra Institute for Data Science; Alsones Balestrin, secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia; e Melina Schuch, superintendente de Estratégia e Mercado do Hospital Moinhos de Vento. A programação completa e as inscrições estão disponíveis no site do evento.