Saiba por que o Banco de Talentos de Marchezan Jr esconde escolhas políticas do governo do PSDB

Anunciado durante a campanha pelo então candidato a prefeito,  o Banco de Talentos tem mais de 6108 currículos cadastrados. O prefeito disse hoje que foi com base nele que escolheu 14 novos nomes para titulares de primeiro e segundo escalões do seu governo, mas é certo que alguns deles nãso têm nada a ver com escolhas técnicas.

O tucano usa o Banco de Talentos para produzir factóides. O Banco de Talentos é uma fraude anunciada. O editor mostra um exemplo: Luciane de Freitas, nova diretora-geral do DMLU é pessoa da copa e da cozinha do deputado Maurício Dziedriki, que apoiou Marchezan o segundo turno
. Ela foi presidente do Demhab, indicada por Maurício e Cássio Trogildo (atual presidente da Câmara). todos do PTB. O caso de Jairo do Santos, diretor do DMLU, ocupou função diretiva ali mesmo durante o governo Fortunati. Ele foi demitido no final do ano e acabou recontratado por Marchezan. Também é velho militante do PTB. 

Na reunião, Marchezan também orientou os novos gestores a cortarem o que for possível de funcionários com Cargos em Comissão (CC).

Confira os nomes dos selecionados através do Banco de Talentos:
Luciane de Freitas - Diretora-geral do Dmae;

Rafael Zaneti - Diretor-adjunto do Dmae;
Ricardo Oliveira - Gerente financeiro do Dmae;
Álvaro de Azevedo - Diretor-geral do DMLU;
Roberto Kraid Pereira - Diretor-geral adjunto do DMLU;
Jairo dos Santos - Diretor da Divisão de Limpeza e Coleta do DMLU;
Leani Sossmeier - Supervisora operacional do DMLU;
José Luiz Tomazi - Supervisor administrativo financeiro do DMLU;
Mário Marchesan - Diretor-geral do Demhab;
Amâncio dos Santos Ferreira - Diretor-geral adjunto do Demhab;
Roberto Miceli - assessor especialista de planejamento e orçamento do DEP;
César Hoffman - Secretário-adjunto da Secretaria de Serviços Urbanos;
Ricardo Oleinski - Diretor administrativo-financeiro da Secretaria de Serviços Urbanos;
Cíntia Goerl - Secretária do gabinete do prefeito.


Dallagnol fala sobre a decisiva escolha do novo ministro do STF

O blog O Antagonista publicou hoje um longo texto do procurador Delton Dallagnbol, chefe dos procuradores federais da Lava Jato, no qual fala sobre a escolha do novo ministro do STF, introduzindo dados importantes sobre a decisão que será tomada por Michel Temer.

Vale a pena ler:

“Mesmo com a redistribuição da Lava Jato no STF para o Ministro Edson Fachin, a escolha do novo Ministro terá forte impacto na Lava Jato e nas demais investigações sobre corrupção. Isso especialmente em razão da orientação do tribunal sobre a execução provisória da pena. Ano passado, o tribunal entendeu que ela é possível, por 6 votos contra 5. O Ministro Teori estava dentre os vencedores. O novo Ministro pode inverter o placar. Por que e como isso afeta a Lava Jato?
O Brasil é virtualmente o único país em que um processo criminal passa por 4 instâncias, sem falar dos infindáveis recursos – só no caso de Luís Estevão, foram mais de 80 recursos, sem contar as dezenas de habeas corpus. Isso faz com que o fim do processo contra um colarinho branco demore mais de uma década ou até duas. A simples demora faz com que a pena deixe de dissuadir novos potenciais corruptos. Contudo, esse quadro é bem mais grave, porque o caso se torna um provável candidato à impunidade. De fato, a demora enseja a prescrição, uma espécie de cancelamento do processo pelo decurso do tempo. A ideia de que os casos de corrupção em geral acabam em pizza, presente no imaginário popular, está correta – basta uma análise dos escândalos pretéritos.
E onde entra a execução provisória nisso? Bom, a orientação do tribunal nesse tema decide se o envio do réu à prisão deve aguardar todos os recursos nas quatro instâncias, ou pode ser feita após o tribunal de apelação confirmar a condenação. Ou seja, o que está em questão é se o réu vai para a cadeia após ser julgado pela segunda instância ou pela quarta. No mundo, os réus são presos após o julgamento na primeira ou segunda instância. O entendimento do STF nesse tema é vital para a efetividade do direito e processo penais. Se prevalecer a possibilidade da execução provisória, isso significa que réus de colarinho branco serão presos após cerca de 4 a 6 anos do início do processo, e não depois de década(s). Se o réu estiver preso, o processo pode ser mais rápido e demorar apenas cerca de 2 anos até ser julgado pela segunda instância. A você pode parecer muito tempo ainda, mas, acredite, é uma imensa evolução quando se toma em conta como hoje as coisas funcionam.
E o que isso tem a ver com a Lava Jato? Se a perspectiva é de impunidade, o réu não tem interesse na colaboração premiada. Por que vai entregar crimes, devolver valores e se submeter a uma pena se pode escapar da Justiça? Por outro lado, quanto mais efetivo o direito e o processo penal, mais interessante fica a alternativa de defesa por meio da colaboração premiada. A colaboração é um instrumento permite a expansão das investigações e tem sido o motor propulsor da Lava Jato. O criminoso investigado por um crime “A” entrega os crimes B, C, D, E – um alfabeto inteiro – porque o benefício é proporcional ao valor da colaboração. Importante ressalvarmos que ela é um ponto de partida, jamais um ponto de chegada, da investigação, e que acordos objetivam trocar um peixinho por um peixão ou um peixe por um cardume.
Em resumo, a execução provisória é o que pode garantir um mínimo de efetividade da Justiça Penal contra corruptos, levando-os à prisão dentro de um prazo mais razoável, e é importante para que a Lava Jato continue a se expandir, chegando a todo o espectro da corrupção. Assim, a escolha do novo Ministro, a depender de sua posição nesse tema, continua a ter um imenso impacto na Lava Jato, ainda que ele não se torne relator da operação.”
ESTÁ DIFÍCIL ACOMPANHAR


Artigo, Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira - Não se destina a favorecer uma classe em detrimento da sociedade brasileira

Nos últimos dias, a imprensa tem veiculado matérias sobre a Reforma da Previdência que versam sobre supostas propostas para alteração do tempo de serviço; estabelecimento de idade mínima de transferência para a reserva remunerada; e mudanças das remunerações pagas aos militares das Forças Armadas.

A Marinha do Brasil esclarece que os três Comandos Militares e o Ministério da Defesa vêm promovendo um diálogo responsável e profícuo com o Governo, a fim de que seja preservada a segurança constitucional conferida ao Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas. Temos apresentado as peculiaridades que envolvem nossa profissão, as quais a diferenciam das demais, e impedem que os militares sejam submetidos às mesmas modificações que compõem a Reforma da Previdência, atualmente em discussão no Congresso Nacional.

Em virtude das negociações, o Governo tem se mostrado atento e sensível às nossas questões sociais, tais como: a baixa remuneração; o déficit de moradia; a necessidade de mobilidade por todo o território nacional; entre outros. Como resultado, tivemos, acertadamente, a não inclusão dos militares das Forças Armadas no texto do Projeto de Emenda à Constituição Federal, tendo em vista que não existe, e nem nunca existiu, um Regime de Previdência próprio dos militares das Forças Armadas.

A preservação do Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas não se destina a favorecer uma classe em detrimento da sociedade brasileira, como vem sendo rotineiramente e, por vezes, de maneira superficial, veiculado pela mídia. Tem sim, por finalidade, contribuir para a segurança do País, tendo em vista que, para o cumprimento da missão constitucional que é atribuída às Forças Armadas, os militares não são amparados por direitos trabalhistas e remuneratórios previstos para os demais segmentos da sociedade. Assim, é imprescindível que a família do militar esteja devidamente protegida por um responsável arcabouço legal e social.

Não obstante a diferenciação da carreira militar, as Forças Armadas, como componentes da estrutura constitucional brasileira, estão sensíveis à necessidade de contribuir para o ajuste fiscal do governo, imprescindível à retomada do desenvolvimento de nosso País.

Em conjunto com as demais Forças Armadas e o Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil prossegue trabalhando em propostas de mudanças, porém preservando os princípios basilares da Defesa Nacional, que tem o Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas como um de seus pilares.

Os canais de comunicação oficiais das Forças, incluindo o endereço eletrônico https://www.marinha.mil.br/spsm/, mostram os estudos e propostas em andamento, dentre os quais, o trabalho realizado recentemente pela Fundação Getúlio Vargas, sob o título “As Forças Armadas e a PEC da Previdência”.

Artigo, Marcelo Aiquel - O passamento de Marisa Letícia

      Dona Marisa Letícia Lula da Silva faleceu.
      Dona Marisa Letícia foi primeira dama do Brasil.
      Segundo uma parte da mídia, Dona Marisa Letícia tornou-se santa. Pura e inocente. Inatacável.
      Por ser a esposa do Lula. Só por isso!
      Porque, com sinceridade, alguém pode – conscientemente – apontar UMA SÓ OBRA em prol dos carentes, criada pela falecida?
      Ou seja, agora pedem respeito à memória da morta.
      Respeito que seu próprio marido nunca teve por ela, haja vista o “caso” – notório e público – que o ex-presidente manteve com a Senhora Rosemary Noronha, às costas da primeira dama.
      Ora, respeite para ser respeitado, diz o velho adágio popular.
      Quem jamais respeitou o Brasil não merece ser respeitada. Nem quando se torna “santa”, como quer parte da mídia, especialmente àqueles (e/ou aquelas) que geralmente se consideram a cereja do bolo. Mesmo escrevendo colunas obsoletas em espaços de uma imprensa arcaica, falida, desatualizada.
      E ela tornou-se perfeita, de repente? Por quê?
      Porque ficou ao lado do marido, acusado de vários crimes?
      Ora, como beneficiária direta das falcatruas (que foi!) queriam que ela se portasse como?
      Outro conhecido ditado ensina: “dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és”. E a falecida Dona Marisa passou mais de 40 anos ao lado da “jararaca” Lula da Silva. Dividindo cama, mesa, e contas bancárias. Precisa acrescentar algo a mais?
      Pois é, nem o bendito espírito cristão nos encaminha a imaginar conceder perdão sincero a quem ajudou – diuturnamente – seu marido a enganar a todos e a uma nação.
      Será que ela merece perdão mesmo depois de morta?

      Que Deus tenha piedade da Dona Marisa Letícia!