A criminalização da homofobia é ativismo judicial do STF, mas decisão ainda não está em vigor


Homofobia é algo reprovável, não se discute. Também está à prova de discussão que agressões e assassinatos de homossexuais, travestis e transexuais precisam ser devidamente apurados pelo poder público. O código penal brasileiro sempre previu punição para casos do gênero — se a agressão for motivada por ódio à orientação sexual da vítima, existe o agravante “motivo torpe”. Mesmo assim, este ano o Supremo Tribunal Federal achou que era necessário criar mais um tipo penal e criminalizar a “homofobia”.

Um dos maiores temores das pessoas contrárias à lei da criminalização da homofobia é seu caráter autoritário. Embora o adjetivo “orwelliano” esteja cada vez mais gasto, a lei criada pelo STF se encaixa perfeitamente no tipo capaz de criminalizar o pensamento, criminalizar ideias que sejam incômodas.

Um dos maiores temores das pessoas contrárias à lei da criminalização da homofobia é seu caráter autoritário. Embora o adjetivo “orwelliano” esteja cada vez mais gasto, a lei criada pelo STF se encaixa perfeitamente no tipo capaz de criminalizar o pensamento, criminalizar ideias que sejam incômodas.

Mesmo que o STF tenha feito a tentativa de abrir uma exceção para as denominações religiosas que reprovam o comportamento homossexual — e a crítica ao comportamento nunca foi cerceada por lei em nenhum lugar minimamente civilizado — existem militantes que gostariam de calar qualquer tipo de dissidência.

Embora a lei ainda não esteja em vigor, já existem movimentos para aplicá-la de forma a calar os religiosos — e quaisquer pessoas — que não concordem com ela. Como a Gazeta do Povo reportou , no último dia 30 de junho, ao final de uma missa dominical na capela São João Batista, na zona oeste de Recife, o padre Rodrigo Alves de Oliveira Arruda pediu que os fiéis assinassem um abaixo-assinado para que o Senado aprovasse um projeto de lei limitando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que criminaliza a homofobia.

A resposta veio na terça-feira, 15 de outubro. O Ministério Público de Pernambuco abriu um inquérito civil que, segundo a decisão divulgada no Diário Oficial, tem o objetivo de “apurar os fatos e circunstâncias reveladores de possíveis violações dos direitos da população LGBT”.

É válido perguntar ao MP de Pernambuco: como é possível que a convocação para um mero abaixo-assinado contestando uma lei que ainda não está em vigor pode violar os direitos da população LGBT?

A resposta legítima seria: “Não é possível”. Mas é de supor que o interesse por trás dos promotores que abriram o inquérito seja justamente o de eliminar qualquer tipo de contestação. Ao ameaçar um sacerdote que estava exercendo sua liberdade religiosa, o recado do MP é o de que ninguém está a salvo do apetite estatal por censura. Se um sacerdote católico pode ser perseguido, qualquer um que expresse a mínima contrariedade está em risco.

Mais uma vez é importante ressaltar que não se deseja aqui fazer uma defesa da humilhação dos homossexuais, que merecem ter sua integridade e dignidade plenamente protegidas. Mas, como frisa o editorial da Gazeta do Povo intitulado “Homofobia no STF, ativismo judicial e liberdade de expressão” :

“Isso não significa que essas escolhas e a defesa que se faz delas devam ser juridicamente blindadas de qualquer crítica, embora muitos estejam dispostos a confundir os dois conceitos, criminalizando todo discurso que desagrade certa militância.”

Ninguém deseja passe livre para ofender homossexuais. Mas esta lei pode se tornar um instrumento para calar toda crítica, chegando ao absurdo de colocar pessoas na cadeia por praticar o saudável hábito do debate civilizado.

A Gazeta do Povo é o único grande veículo de comunicação  do Brasil que se posicionou contra a lei de criminalização da homofobia. Os motivos estão expostos nos vários editoriais a respeito.

EDITORIAL DO JORNAL
“Homofobia no STF, ativismo judicial e liberdade de expressão”, editorial de 13 de fevereiro: 

“A única decisão que o Supremo pode tomar e que respeita a independência entre poderes é o reconhecimento de que não cabe à suprema corte legislar em matéria penal, deixando que o Congresso Nacional resolva o tema como achar mais conveniente, por meio da discussão entre os representantes eleitos pelo povo”.

“Criando um tabu”, editorial do dia 09 de março: “Quando se vai além da criminalização do preconceito para estabelecer uma categoria de “crimes de opinião”, ignora-se completamente o fato de que, em todas as democracias sérias, não há comportamento humano que esteja imune ou blindado à crítica. O entendimento universal é o de que mesmo as condutas humanas mais nobres e quase que universalmente aceitas podem ser alvo de discordância, de crítica e de uma apreciação negativa, desde que não se caia no insulto, na agressão ou na violência.”

“A melhor maneira de criminalizar a homofobia”, editorial de 31 de maio : “Faz sentido que sejam punidas atitudes como a de negar matrículas, emprego, ou recusar atendimento em estabelecimentos pelo simples fato de alguém ser homossexual ou transexual. São ações de discriminação que não têm lugar em uma sociedade civilizada e pautada na tolerância. Mas, uma vez estabelecido o que são os crimes de homofobia, um bom projeto de lei sobre o tema também deve definir com muita precisão as condutas que não são crime, para salvaguardar as liberdades de expressão e religiosa.”

O STF legisla e coloca em risco a liberdade de expressão, editorial de 14 de junho: “Apesar de positiva, a proteção do discurso religioso não é suficiente. E aqui reside uma enorme contradição na decisão do Supremo, uma omissão perigosíssima. Afinal, quando decidiram proteger o discurso religioso, os ministros reconheceram que é possível fazer uma crítica e promover um debate sobre tais temas sem recorrer à violência, à hostilidade e à discriminação. Então, chega a ser inacreditável que a corte tenha percebido tal realidade no caso do discurso religioso, mas não a tenha visto nas demais situações.”

Rede imobiliária RE/MAX abre duas novas franquias no RS. Já são 16 no total.


A importância que o Rio Grande do Sul tem na estratégia de negócios da RE/MAX, que integra a rede imobiliária que mais vende imóveis no mundo, levou a empresa a abrir duas novas franquias na região, atingindo o total de 16 unidades no Estado, mais do que o dobro do que a empresa mantinha há um ano. A primeira fica no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, e a segunda está instalada no bairro Parada 49, em Cachoeirinha, na região metropolitana. A abertura das novas agências será no dia 31 de outubro.
A ação integra um roadshow pelo Estado do Rio Grande do Sul capitaneado pelo presidente da RE/MAX no Brasil, Peixoto Accyoli, e que terá início no dia 29. Nesta rodada de visitas a cidades gaúchas, ele também fará uma série de palestras e lançará o seu livro "Excelência para Obstinados". "Os parceiros gaúchos são fundamentais para a rede. Queremos também estreitar o nosso relacionamento com os franqueados e mostrar as possibilidades de negócios para investidores", diz.
Publicado pela Editora Gente, a obra "Excelência para Obstinados" conta um pouco do aprendizado de Accyoli em sua trajetória de vida, com erros, acertos, angústias e, sobretudo, escolhas e muita persistência. Um livro que convida à reflexão e à busca do autoconhecimento para ajustar o foco, crescer na carreira e concretizar objetivos. Tudo isso sem abrir mão de pensar grande.
O roadshow pelo Rio Grande do Sul começa no dia 29 deste mês, com a palestra a ser ministrada por Accyoli para integrantes do mercado imobiliário no Passo Fundo Shopping. Em seguida ele lança o seu livro na livraria Delta. No dia 30 é a vez de Caxias do Sul receber Accyoli e executivos da RE/MAX. A palestra será realizada no Sebrae, e, em seguida, ele autografa a sua obra no mesmo local. À noite, o executivo parte para Capão da Canoa, em uma palestra no evento Imobi Day, seguida também de lançamento de seu livro.
O ponto alto do roadshow será a abertura das novas franquias, que acontece no dia 31. A primeira, RE/MAX LK Imóveis, em Cachoeirinha, abre as portas às 14h. Em seguida Accyoli ministra palestra e lança seu livro nas dependências do Creci-RS. Fechando o roadshow, será feita a inauguração da RE/MAX Trend, no bairro de Petrópolis, na capital gaúcha. "Nossa cultura é a de enfocar ao máximo o melhor atendimento e capacitação para os nossos parceiros de negócios. E nada melhor do que palestras para podermos passar a visão de máxima rentabilidade e um serviço ao nosso cliente final que não deve em nada ao que ele poderá encontrar no exterior."
Relevância no Sul
O Estado do Rio Grande do Sul conta com 16 das 273 agências instaladas em todo o País. A abertura de novas unidades no Sul não foi por coincidência. O desempenho da RE/MAX no Estado chama a atenção quando se comparam os números da empresa nos primeiros nove meses deste ano com o mesmo período de 2018. Um dos indicadores pode ser medido pelo aumento no número de corretores, que evoluiu 130% no período, o que demonstra a confiança dos profissionais do setor na marca e o avanço da RE/MAX no mercado imobiliário da região.
Estimativas dão conta de que o Estado do Rio Grande do Sul conta com cerca de 300 mil imóveis disponíveis, entre locação e venda. "A curva de aceleração na economia no Estado acompanhou o País inteiro. Estamos vivendo um 2019 de redução de estoque disponível. Para 2020 a tendência é de redução de estoque e também de lançamentos. Esse cenário abre um leque de oportunidades para os franqueados e aqueles que estão pensando em integrar o time da RE/MAX", diz Accyoli.
Serviço
29 de outubro
18h -- Palestra e lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no Passo Fundo Shopping
19h30 -- lançamento do livro “Excelência para Obstinados” na livraria Delta

30 de outubro
9h -- Palestra no Sebrae de Caxias do Sul
10h30 -- lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no Sebrae de Caxias do Sul
16h45 -- palestra e lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no Imobi Day, em Capão Canoa

31 de outubro
14h -- inauguração RE/MAX LK Imóveis em Cachoeirinha
15h -- palestra e lançamento do livro “Excelência para Obstinados” no CRECI-RS
20h30 -- inauguração RE/MAX Trend em Petrópolis, Porto Alegre

Sobre a RE/MAX Brasil
Líder do franchising imobiliário, a empresa americana RE/MAX integra a maior rede de franquias imobiliárias do mundo, vendendo um imóvel a cada 30 segundos, tendo mais de 8 mil agências e 125 mil corretores. Em 2013, foi listada na Bolsa de Nova York com uma captação de US$ 220 milhões no primeiro dia. O modelo de negócios foi erguido sob três fundamentos: máximo serviço para o cliente, máxima comissão para o corretor e máxima rentabilidade para o franqueado.

A RE/MAX atua no Brasil desde 2009, estando presente em 20 Estados e no Distrito Federal com 273 unidades, 43 máster franquias regionais e mais de dois mil corretores associados. Oferece capacitação presencial e a distância por meio da Universidade RE/MAX e atua com a bandeira de alto luxo The RE/MAX Collection. Já recebeu seis Selos de Excelência ABF, é a única franchise imobiliária do país a conquistar cinco estrelas no Guia de Franquias 2017/2018 e 2018/2019 de Pequenas Empresas & Grandes Negócios, tendo sido reconhecida também como membro do Top 25 do Franchising Brasileiro pelo Grupo Bittencourt e como uma das melhores franquias do mundo pelo Top 500 da revista Entrepreneur, mais abrangente ranking do setor. Mais informações: www.remax.com.br

Artigo, Fábio Jaques - Vamos auditar o IOR.

Sua Santidade, o Papa Francisco anunciou na tarde deste sábado (26), no encerramento do Sínodo da Amazônia, que vai criar um órgão no Vaticano dedicado exclusivamente à Amazônia que, segundo ele, “sofre todo tipo de injustiça”.
“Na Amazônia há todo tipo de injustiça, destruição de pessoas, exploração de pessoas, em todos os níveis e destruição da identidade cultural”, disse.
Depois das pajelanças realizadas nos jardins do Vaticano com a participação do próprio pontífice, e da procissão com a Pachamama no lugar da Virgem Maria, o Papa resolve eleger a Amazônia como a prioridade número um da Igreja (ou ex Igreja) Católica, ficando alguns assuntos “ultrapassados” como a salvação da alma ou a evangelização em plano secundário.
Como não sou seguidor deste Papa, que para muitos dentro da própria Igreja é a encarnação do Anticristo, pouco me importo com o que faça ou deixe de fazer.
Mas tenho uma sugestão ao governo brasileiro que está sendo tachado de injusto com os povos silvícolas, explorador e destruidor da sua identidade cultural.
Vamos assumir uma postura mais proativa na purificação da depravação, da lavagem de dinheiro e da fantástica acumulação da riqueza desta santa instituição. Estou falando do IOR, conhecido como Banco do Vaticano.
Que leu o livro de David Yallop, “Em nome de Deus”, ou assistiu ao filme “O poderoso chefão – parte III”, deve ter uma ideia do que é a podridão dentro do Vaticano e, principalmente, do Banco do Vaticano. É simplesmente estarrecedor. Vai de aplicações em falsos bônus do tesouro americano, em investimentos imobiliários em volumes equivalentes ao PIB brasileiro, em fábricas de preservativos entre muitas outras, até as suspeitas de assassinato papal como no caso do Albino Luciani, João Paulo I. É um mundo de suspeitas que envolve a famosa loja maçônica P2 do Licio Gelli e alguns dos maiores banqueiros internacionais.
Se a Amazônia pertence ao mundo, acho que muito mais a Igreja Católica.
O Brasil como o país com mais católicos do mundo (grande parte não praticante ou seguidora de várias religiões concomitantemente, o que já está oficialmente acontecendo na própria doutrina da Igreja Católica com a Teologia da Libertação e a Teologia Indigenista), tem o direito de exigir que a Igreja franqueie as portas do IOR – Instituto para as Obras da Religião, o Banco do Vaticano, para que possamos fazer auditorias nas suas contas, formadas em grande parte por contribuição de brasileiros.
O Vaticano não pode ficar se escondendo. Tem que abrir ao mundo as falcatruas perpetradas nos escaninhos desta santa instituição, assim como já começou a ser feito nas recônditas alcovas onde foram praticados, sob o olhar benevolente de suas autoridades maiores, incontáveis crimes de estupro e pedofilia.
Vamos lá. Vamos trocar a intromissão da Igreja na Amazônia pela investigação oficial pelo nosso governo das finanças do Banco do Vaticano.
Querem apostar quanto que o Papa recua e desiste de se meter nas nossas florestas?
O autor é diretor da FJacques - Gestão através de Ideias Atratoras, empresa coirmã da Selcon Consultores Associados – MS Francisco Lumertz (Professor Chicão), Porto Alegre, e autor do livro “Quando a empresa se torna Azul – O poder das grandes Ideias”.
http://www.fjacques.com.br -  fabio@fjacques.com.br

MPF denuncia cartel que roubou Petrobrás


As empresas que funcionaram como cúmplices dos governos do PT são Odebrecht, UTC, OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Mendes Junior, Andrade Gutierez, Galvão Engenharia, Iesa, Engevix, Toyo Setal, Techint, Promon, MPE, Skanska e GDK S.A.


“Outras seis também participavam das fraudes, Alusa, Fidens, Jaraguá Equipamentos, Tomé Engenharia, Construcap e Carioca Engenharia”, informou a Procuradoria.


A 13.ª Vara Federal de Curitiba recebeu denúncia da Operação Lava Jato, por meio do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR), contra 11 executivos das empreiteiras OAS, Mendes Júnior, Engevix, Alusa e Galvão Engenharia pelo crime de formação de cartel para saquear os cofres da Petrobrás, tudo durante os governos Lula e Dilma.

De acordo com a Lava Jato, elas roubaram R$ 19 bilhões da Petrobrás, tudo com a complacência e participação dos governos do PT. Segundo as investigações, por mais de uma década e pelo menos até 2014, ‘as principais obras da estatal foram loteadas entre as maiores empreiteiras do País que se organizaram num gigantesco ‘Clube’ formado por 16 empresas'.

A denúncia apontou que, 'com abuso do poder econômico e mediante prévio ajuste com a fixação artificial de preços, o ‘clube de empreiteiras’, em detrimento da concorrência, promoveu, entre 1998 e 2014, o controle do mercado de montagens e construção civil da Petrobrás em diversos procedimentos licitatórios de obras realizadas em várias localidades, entres elas, Araucária (PR), São Paulo, Rio de Janeiro, Betim (MG), Santos e Suape (PE)'.