Um Programa “Mais Médicos” tupiniquim
Por Fábio Jacques
No dia 30 de novembro de 2017 pelo placar de 6 x 2 o STJ
manteve as regras do programa “Mais Médicos” e autorizou a dispensa da
revalidação do diploma do curso de medicina. O programa foi considerado
constitucional.
Neste país de Alice, burla-se a verdade e joga-se a
população menos favorecida nas mãos de pseudo profissionais da área médica
ocultando a real intenção que é enviar dinheiro para o regime cubano mesmo que
para isso seja necessário submeter os próprios “médicos cubanos” a um regime de
escravidão. Os coitados são obrigados a trabalhar com um subsalário sem chance
de se rebelar uma vez que suas famílias são mantidas como reféns em Cuba. Além
de não poderem trazê-las para o Brasil, não podem se movimentar livremente, não
podem mudar de emprego e nem mesmo manter relacionamentos sociais com os
nativos do Brasil.
Ora, se não é preciso revalidar os diplomas, todo este
problema de trabalho escravo pode ser resolvido com uma grande vantagem para
nós. Vamos abrir as vagas para brasileiros que se consideram médicos e que
podem trabalhar pelo dobro do valor pago aos cubanos. O país economizaria pelo
menos 50% do custo atual e geraria milhares novos empregos.
Quantos enfermeiros, paramédicos, fisioterapeutas,
profissionais de educação física, auxiliares de enfermagem, médicos espirituais
e até mesmo curandeiros, videntes e charlatães não poderiam ser empregados como
"médicos" para tratar ainda que seja com ervas medicinais nossa
população carente? Como o diploma não é exigido dos cubanos, parece-me justo,
de igual forma, não exigir dos voluntários brasileiros.
Pelo menos umas dez mil vagas seriam abertas o que
ajudaria a reduzir, ainda que infimamente, a multidão milionária de
desempregados brasileiros.
Não creio que os profissionais acima elencados viessem a
fazer um trabalho inferior ao que é oferecido pelos cubanos. Todos trabalhariam
muito mais dispostos e felizes, pois manteriam o direito de mudar de emprego e
de conviver com suas famílias.
Segundo a propaganda ideológica, a medicina em Cuba é
excelente. Fidel se tratava com médicos espanhóis. Políticos brasileiros que
apregoam as maravilhas da medicina cubana se tratam com médicos do hospital
Sírio Libanês e não com os maravilhosos cubanos. Chaves, o ingênuo índio
venezuelano, acreditou nas maravilhas da medicina cubana e foi pro beleléu.
Se os excelentes médicos cubanos não conseguem passar no
exame de revalidação de diploma do Brasil, alguma coisa de muito errada parece
estar acontecendo. Todos deveriam passar “cum laude” nos exames propostos pelo
ministério de educação de um país com nível de excelência em medicina
“inferior” ao cubano.
No momento em que a suprema corte aprova o charlatanismo
e o trabalho escravo em nome de uma ideologia, o país se transforma um mundo do
“salve-se quem puder”. Por que não salvar os nossos próprios charlatães?
Fabio Jacques tem mais de 40 anos de experiência em
gestão empresarial. Exerceu cargos de chefia e direção em empresas como ATH
Albarus (hoje GKN do Brasil Ltda), Dana Albarus S.A., Calçados Bibi, Viação
Hamburguesa e Unidasul, dentre outras.