A taxa de velocidade de vendas (relação de unidades vendidas sobre a oferta total) de imóveis novos em Porto Alegre foi de 10,3% em agosto. Foi o segundo melhor resultado da pesquisa dos últimos 12 meses, sendo superado apenas pelo mês de maio/22 (10,5%), conforme apurou o Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. Com o desempenho de agosto, a média dos últimos 12 meses (set/21-ago/22), aumentou de 6,2% para 6,7%, demonstrando aquecimento no mercado, tanto nas vendas como em lançamentos.
Em agosto foram vendidas 671 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 572 milhões contra 398 unidades no mês anterior (julho), com um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 354 milhões.
Quanto ao estágio da obra das vendas do mês, 57% foram em lançamentos, 29% de imóveis prontos, 14% em construção.
Unidades verticais
Com 589 imóveis, as unidades verticais representaram 88% do total vendidos em agosto deste ano, com os apartamentos de dois dormitórios impulsionando as vendas no período representando 32% do total, seguidos dos studios com 30%, dos apartamentos de um dormitório, com 20%, e de três dormitórios com (17%).
Cinco bairros concentram 72% das vendas dos residencial vertical no mês de agosto. São eles: Petrópolis com 26% do total das vendas (154 unidades), seguido dos bairros Moinhos de Vento com 18% (108 unidades), Jardim Itu com 16% (92 unidades), Menino Deus com 8% (50 unidades) e Santana com 3% (19 unidades).
Lançamentos
Em agosto forma registradas 368 unidades em lançamento, totalizando um um VGV de R$ 254 milhões, contra 209 unidades lançadas no mês imediatamente anterior, com um VGV de R$ 215 milhões
Estoque
Por fim, em agosto, foi registrado um estoque de 6.667 unidades e 293 empreendimentos, com um total de R$ 7,5 bilhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 13.021,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 87,78%, o comercial com 8,65%, e as unidades horizontais com 3,58%. Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção representaram 42% da oferta, seguidos dos imóveis prontos com 35% e dos lançamentos com 23%.