Narrativa assombosa de uma viagem dramática até Torres

 Olha só o sufoco que passamos.

Moramos na Armando Barbedo, Tristeza,  na beira do rio e a água entrou direto na nossa casa.

Todas comportas e ralos anti-enchentes não foram suficientes, pois a água passou por cima de tudo.

Agora, mais tranquilo, depois de doze horas de sono, coisa que não me acontecia há muitos anos. Três dias sem dormir dá nisso. 

Ontem foram 7 horas de viagem até Torres: 5 horas só na RS 040/RS 118.  Foi um sufoco até chegarmos à freeway. 

Na RS 118, vimos cenas dantescas. Nem em filme de apocalipse feito pelo Spielberg descreverioa o que vimosm ontem, naquela estrada. Um horror com fortes emoções e, com certeza, Deus estava ao nosso lado e ao lado de todo mundo que estava lá. Parecia haver uma aura protetora em volta dos carros, pois ninguém bateu.

Bombeiros, ambulâncias, motos, carros da polícia, Brigada Militar, Defesa Civil, enormes caminhões do Exército com potentes faróis  indo e vindo em todas as direções e sentidos, com sirenes e giroflex ligados. Não existia mais mão e contramão, pois qualquer espaço era válido para passar, enfim, um verdadeiro caos.

E, na freeway, zero movimento. Tudo ao contrário do que a imprensa tradicional divulga!

No pedágio de Glorinha, havia 5 carros, incluído o nosso. No pedágio de Sto. Antonio, 4 carros, incluído o nosso.

Tirando os poucos caminhões, havia poucos carros no percurso atéTorres: a cidade vazia, apenas com o movimento característico de “fora de temporada”.

Artigo, Silvio Lopes - Viva o Exército!

      Não é o de maior contingente do mundo, mas é, disparado, o  melhor preparado, o mais eficiente. E o mais compromissado.

     Com sua história, com sua nação, com o seu povo, com seus valores, crenças, e até com a própria sobrevivência da raça humana nesta aventura terrena.

         Valores como amor à pátria, defesa inquestionável de seus mais caros e determinísticos traços culturais e cívicos. Zelo pela defesa de seu território, de suas fronteiras contra os inimigos, que são muitos.

      Povo amante das liberdades, tem no espírito de seus soldados, de seus comandantes, no seu Exército, a armadura inquebrantável prá suportar e derrotar qualquer guerra, declarada ou não.

      Em tragédias aqui ou alhures, lá está o Exército, fardado ou em trajes civis, aliviando a dor de seus irmãos humanos, independente de procedência.. 

      Detentor de princípios inalienáveis, mantém-se blindado aos achaques do mal, irretorquível, impávido e destemido.

    Quantas lições a nos apontar. Histórias de tenacidade, amor e despreendimento além fronteira. Ah! se pudéssemos ao menos absorver e cultivar tamanhos atos de bravura, de amor pátrio e imperturbável apego às liberdades individuais. À verdadeira democracia.

      Que esses tons inapagáveis do Exército de Israel possam, um dia, serem por aqui incorporados no espírito vendilhão e covarde dos nossos generais. Viva o Exército. De Israel.

Sílvio Lopes, jornalista, economista, escritor e palestrante sobre Economia Co

Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - O povo cansou de levar Lula a sério

É princípio firmado pela ciência e pelo bom senso que você não pode esperar resultados diferentes se pratica sempre a mesma experiência. O presidente Lula está oferecendo um “plus a mais” para contribuir com esse ensinamento: o sujeito pode até mudar as experiências, mas vai obter sempre o mesmo zero se continua sendo a pessoa que é.


Em quase um ano e meio na Presidência, não conseguiu entregar uma única solução, ou mesmo sugestão coerente, para qualquer dificuldade concreta da população. Só fala bobagem, aqui e quando viaja. Não pode, desse jeito, ser levado a sério pelo cidadão comum – e muito menos contar com a sua presença quando tenta aparecer em praça pública.


A última coisa que passa pela cabeça de Lula é mudar a própria conduta e, muito menos, achar que haja alguma relação entre o que ele faz no governo e o fracasso das concentrações de rua em seu favor

Sua última tentativa, no feriado do dia 1º de maio em São Paulo, foi mais uma humilhação. É a data sagrada para os operários de todo o mundo, de quem o comandante supremo do PT se considera o único líder genuíno – o dia das massas, da discurseira contra o “neoliberalismo” e da defesa dos “pobres”. Há 17 anos, desde 2007, Lula não se apresenta diante do povo – do povo de verdade, e não dos autômatos que vão para auditórios fechados, de boné vermelho, com a ordem de bater palmas para ele. Foi tentar agora, sabe-se lá por quê. O resultado, obviamente, foi uma maciça ausência de público.


É um fracasso contratado, mesmo com todo o apoio da máquina oficial. Logo depois de o ex-presidente Bolsonaro comandar uma manifestação nos três quilômetros abertos da Avenida Paulista e outra no meio da praia de Copacabana, Lula convocou o seu comício de 1º de maio para o estacionamento do estádio do Corinthians, a 20 quilômetros de distância e a 50 minutos de viagem da Paulista. Parece uma piada, mas foi exatamente isso que fizeram – e não encheram nem o estacionamento.


Não deveriam nem ter tentado fazer o que fizeram – e se fizerem de novo o desastre será o mesmo. A última coisa que passa pela cabeça de Lula é mudar a própria conduta e, muito menos, achar que haja alguma relação entre o que ele faz no governo e o fracasso das concentrações de rua em seu favor. A culpa é sempre dos outros. Em geral, é da “articulação da direita” e da estupidez do próprio povo, que não tem capacidade para perceber o quanto Lula ajuda “os pobres”, comanda o “Sul global” e outras fumaças.


Desta vez, ele acusou a própria CUT. Segundo disse ao passar recibo da derrota, a culpa foi dos altos comissários do aparelho sindical, que “não souberam” convocar o povo como deveriam. Não explicou à CUT o que teria de ser feito, pois não tem a mais remota ideia do que está fazendo.