- O autor é advogado no RS.
Onde estavam os patrióticos banqueiros e empresários assinantes da Carta da Faculdade de São Paulo, quando o ex-presidente doou nosso dinheiro para países comunistas, entregou nossa refinaria na Bolívia a um camarada do Foro de São Paulo e comprou uma refinaria americana sucateada em Pasadena. Mais grave, quando veio à tona a maior corrupção, de um governo nacional, levantado pela Lava Jato e, quando” democraticamente” - ao estilo da esquerda – se tentou impedir a candidatura do Bolsonaro, com uma facada a céu aberto.
Ficaram calados.
Pois agora forjaram mais um ataque dissimulado, em plena campanha eleitoral, contra a reeleição do presidente, que desde o primeiro dia em que assumiu foi impedido de governar este país, por ataques incessantes, CPIs e pela intromissão, inconstitucional, do STF através de Ministros a serviço dos seus padrinhos.
Com qual democracia os assinantes estão preocupados. Por acaso, com a exercida por um Ministro do STF, que decide prender, instaurar processo acusatório contra cidadãos, instrui-lo para ao final, ele próprio como ofendido julgar. É, isto?
A Faculdade de Direito de São Paulo deve ao Brasil uma Carta sobre a Insegurança jurídica e constitucional implantada no STF, que acha que o seu Regimento Interno - mera disposição “autonômica” restrita à Corte, tem o poder da “lâmpada do Aladim”.
A Faculdade de Direito de São Paulo não poderia, jamais, servir de palco para tamanha inconstitucionalidade do STF ou ataque à democracia. Seus diplomas não terão o mesmo brilho dos expostos nos escritórios de renomados advogados e juristas, que passaram por ela.
O que será lido na mesma Faculdade de Direito, por estes tantos defensores da legalidade, quando souberem que estão é concedendo, de forma oblíqua, poderes a um condenado para que liberte os seus comparsas?
O primeiro deles, o cérebro da trama socialista, terá a GRAÇA, perdão individual a ser festejado na Praça dos Três Poderes. Os outros condenados e presos receberão o INDULTO, benefício do presidente a todos os condenados pela Lava Jato, com direito a receberem o dinheiro que tiveram que devolver, lavado e corrigido. As malas cheias de dinheiro que foram levadas para apartamentos, não bastarão, pois serão necessárias outras só para os valores corrigidos, atualizados. Haverá muitas razões para aumentos de impostos.
É revoltante, imaginar que isto poderá acontecer com o apoio de banqueiros, empresários e entidades empresariais, inocentes úteis ou dirigidas por maus brasileiros.
A estes, meu repudio de cidadão, com o meu constitucional e democrático direito de opinião.
No país há banqueiros e banqueiros, assim como empresários e empresários. A maioria, no entanto, não é calhorda ou oportunista. Também é sabido, que pretensos e eternos dirigentes de algumas entidades empresariais, conforme o lado do vento, conduzem os incautos como ovelhas sem balidos.
Caxias do Sul, 29.07.2022