Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Carta da Faculdade de Direito de São Paulo

- O autor é advogado no RS.


Onde estavam os patrióticos banqueiros e empresários assinantes da Carta da Faculdade de São Paulo, quando o ex-presidente doou nosso dinheiro para países comunistas, entregou nossa refinaria na Bolívia a um camarada do Foro de São Paulo e comprou uma refinaria americana sucateada em Pasadena.  Mais grave, quando veio à tona a maior corrupção, de um governo nacional, levantado pela Lava Jato e, quando” democraticamente” - ao estilo da esquerda – se tentou impedir a candidatura do Bolsonaro, com uma facada a céu aberto.

Ficaram calados.

Pois agora forjaram mais um ataque dissimulado, em plena campanha eleitoral, contra a reeleição do presidente, que desde o primeiro dia em que assumiu foi impedido de governar este país, por ataques incessantes, CPIs e pela intromissão, inconstitucional, do STF através de Ministros a serviço dos seus padrinhos.

Com qual democracia os assinantes estão preocupados. Por acaso, com a exercida por um Ministro do STF, que decide prender, instaurar processo acusatório contra cidadãos, instrui-lo para ao final, ele próprio como ofendido julgar.  É, isto?

A Faculdade de Direito de São Paulo deve ao Brasil uma Carta sobre a Insegurança jurídica e constitucional implantada no STF, que acha que o seu Regimento Interno - mera disposição “autonômica” restrita à Corte, tem o poder da “lâmpada do Aladim”.

A Faculdade de Direito de São Paulo não poderia, jamais, servir de palco para tamanha inconstitucionalidade do STF ou ataque à democracia. Seus diplomas não terão o mesmo brilho dos expostos nos escritórios de renomados advogados e juristas, que passaram por ela.

O que será lido na mesma Faculdade de Direito, por estes tantos defensores da legalidade, quando souberem que estão é concedendo, de forma oblíqua, poderes a um condenado para que liberte os seus comparsas?

O primeiro deles, o cérebro da trama socialista, terá a GRAÇA, perdão individual a ser festejado na Praça dos Três Poderes.  Os outros condenados e presos receberão o INDULTO, benefício do presidente a todos os condenados pela Lava Jato, com direito a receberem o dinheiro que tiveram que devolver, lavado e corrigido.  As malas cheias de dinheiro que foram levadas para apartamentos, não bastarão, pois serão necessárias outras só para os valores corrigidos, atualizados. Haverá muitas razões para aumentos de impostos.

É revoltante, imaginar que isto poderá acontecer com o apoio de banqueiros, empresários e entidades empresariais, inocentes úteis ou dirigidas por maus brasileiros.

A estes, meu repudio de cidadão, com o meu constitucional e democrático direito de opinião.

No país há banqueiros e banqueiros, assim como empresários e empresários. A maioria, no entanto, não é calhorda ou oportunista. Também é sabido, que pretensos e eternos dirigentes de algumas entidades empresariais, conforme o lado do vento, conduzem os incautos como ovelhas sem balidos.

Caxias do Sul, 29.07.2022


O presidente americano tem de responder aos brasileiros, por Renato Sant'Ana

Já que o governo americano - vá saber com que propósito! - disse confiar plenamente no sistema eletrônico de votação do Brasil, então Joe Biden poderá responder as seguintes perguntas - pelo que agradeceremos...

1. O Sr. Biden sabia que, em 2018, um hacker invadiu o sistema de computação eletrônica do Superior Tribunal Eleitoral (TSE)? Sim! Foi a Polícia Federal quem descobriu. Sem ser notado, o hacker ficou por vários meses mexendo nos computadores, fazendo sabe-se lá o quê...

2. Por que é que, embora existam urnas de 3ª geração, o Brasil segue usando uma carroça velha de 1ª geração?

3. O Sr. Biden sabe que as urnas modernas - que, por casualidade, nós ainda não adotamos - permitem a impressão do voto? (Imprimir o voto não quer dizer que o eleitor vai sair com o papelzinho na mão!)

4. O Sr. Biden sabia? Dos países que têm votação eletrônica, só Brasil e os inexpressivos Bangladesh e Butão usam urna eletrônica sem a impressão do voto. Todos os demais utilizam urnas com impressora.

5. O Sr. Biden consegue compreender que a questão não é a "urna", mas o "sistema", o que implica a transmissão e a totalização dos dados?

6. Ah, por falar nisso, saberá explicar por que decidiram centralizar em Brasília a contagem e totalização dos votos? Antes não era assim...

7. O Sr. Biden acha mesmo que, nessas condições, a votação é segura?

8. Última: por que os EUA não adotam o nosso modelo de votação?

E uma para os moços da extrema imprensa: por que é que essas perguntas nunca foram feitas aos defensores do sistema atual?

Renato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo.

E-mail: sentinela.rs@outlook.com