BRDE anuncia criação do Programa Promove Sul com aporte
de R$ 900 milhões em recursos próprios para o desenvolvimento regional
No Rio Grande do Sul, a dotação do novo programa será de
R$ 300 milhões, com destaque para projetos de inovação e expansão da capacidade
produtiva
Nesta quarta-feira (15), o governador Eduardo Leite, o
secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, e o
vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE,
Luiz Corrêa Noronha, anunciam a criação do Programa BRDE Promove Sul, às 15
horas, no Palácio Piratini.
A dotação total é R$ 900 milhões, com recursos de um
fundo da própria instituição financeira, para promover o desenvolvimento
produtivo, sustentável e social nos três estados da Região Sul.
Conforme Noronha, o Banco já havia iniciado um processo
de diversificação de fundings, tanto nacionais como internacionais, buscando
disponibilizar aos empreendedores da Região Sul linhas de financiamento com
taxas e prazos adequados aos seus projetos de investimento.
“Esse período foi marcado também pela mudança estrutural
do modelo de financiamento ao investimento do setor privado, com o BNDES
reduzindo seu papel como agente de crédito”, explicou o vice-presidende.
R$ 300 milhões
Com base nas demandas identificadas pelos governos do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foi elaborado o Plano de Aplicação que
define os projetos e os valores de aportes para utilização dos recursos BRDE
PROMOVE SUL, em partes iguais para os três estados.
No Rio Grande do Sul serão R$ 300 milhões do BRDE para
viabilizar financiamentos de longo prazo. O objetivo é sustentar o nível de
investimento dos empreendedores, contribuindo para a retomada do crescimento
econômico e a consequente geração de novos empregos e renda. Serão beneficiadas
empresas, produtores rurais e cooperativas com sede no Estado.
Dentre as prioridades estabelecidas no âmbito do Rio
Grande do Sul estão:
> Projetos de modernização e expansão da atividade
produtiva, contemplando investimentos em ativos fixos e capital de giro
associado;
> Projetos de inovação ou atualização tecnológica;
> Ampliação da capacidade de armazenagem de grãos no
Estado, com financiamento à modernização, expansão ou implantação de unidades
de armazenagem construídas por cooperativas, empresas cerealistas ou produtores
rurais;
> Apoio a projetos sustentáveis com foco em
geração de energias renováveis, tratamento de efluentes e de dejetos,
compostagem e reciclagem, captação, armazenamento e distribuição de água