PP homologará candidatura de Heinze neste sábado

 O Progressistas (PP) realizará convenção estadual neste sábado (30/7), às 9h, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, com a presença de dirigentes partidários e deputados federais e estaduais, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores  de todos os cantos do Estado. 


O PP-RS deve homologar a candidatura do senador Luis Carlos Heinze ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2022. O PP gaúcho foi a primeira sigla a oficializar um pré-candidato à corrida ao Piratini, em junho de 2021. 


Segundo o presidente estadual do PP, Celso Bernardi, o nome de Heinze foi uma construção democrática feita pela robusta base da sigla, que acredita no perfil municipalista. Para o Progressistas, Heinze é o melhor nome para acelerar o desenvolvimento e a ampliação da infraestrutura urbana e da zona rural do Rio Grande do Sul. Com a possível vitória do Progressistas ao governo, o Estado terá pela primeira vez um produtor rural em defesa do agronegócio. 


Durante o evento, a sigla também vai oficializar a coligação com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), tendo como vice-governadora na chapa encabeçada por Luis Carlos Heinze a vereadora de Porto Alegre Tanise Sabino (PTB).  A convenção consagrará ainda a candidatura da vereadora bolsonarista de Porto Alegre, Comandante Nádia (PP), ao Senado.


Em 2022, as eleições renovarão um terço do Senado — 27 senadores ou senadoras ao todo, um por unidade da Federação.  A Comandante Nádia é o retrato da renovação entre todos os candidatos ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul. Nádia foi a primeira mulher a comandar um batalhão da Brigada Militar no Estado, municipalista nata, está pronta para representar todos os gaúchos no Congresso Nacional. O PP gaúcho está trabalhando fortemente para eleger a chapa majoritária, com objetivo de conquistar o Piratini e ter dois representantes da sigla no Senado Federal. Em caso de vitória de Luis Carlos Heinze ao governo, quem assume a vaga é o ex-prefeito de Tapera, Irineu Orth. No sábado (30/07), também será homologada a nominata, com as candidaturas a deputado estadual e candidaturas a deputado federal pelo partido.

Denúncia contra deputado Mainardi é entregue na PF e no MPE

 Um grupo de pelo menos 8 vereadores de Bagé representaram no MPE e na PF contra o deputado estadual Luiz Fernando Mainardi, PT, que estaria utilizando telefone funcional em uma conversa comprometedora envolvendo ilícitos como sexo e drogas. O deputado gravou video contra os áudios das suas conversas, todas descontextualizadas, segundo ele. E também avisou que o celular usado não é da Assembleia.

A atitude dos parlamentares se deu depois que uma denúncia foi formalizada na Câmara de Vereadores de Bagé, pedindo a atuação dos vereadores sobre o caso. Na semana passada, os vereadores Lia Rejane (PTB) e Omar Ghani (Progressistas) protocolaram pedido de investigação no Ministério Público. “Queremos que o MP faça a averiguação necessária para que a sociedade tenha as respostas a respeito desta denúncia que recebemos, afinal envolve drogas e mau uso do dinheiro público”, explicou Ghani em vídeo que circula nas redes sociais.

Já nesta semana, um pedido de investigação foi protocolado pelos parlamentares Rodrigo Ferraz (União) e Esquerda Carneiro (PTB) na Polícia Federal. “Após protocolado na Câmara estamos protocolando este pedido aqui solicitando urgência. Foi uma atitude imoral e os bageenses querem sim uma resposta”, pontuou Esquerda, também pelas redes sociais, da frente do prédio da PF.

O documento entregue nos órgãos de fiscalização também foi assinado por outros parlamentares da Casa Legislativa, além de Ferraz, Ghani, Lia e Esquerda: Augusto Lara,  Faustina Campos, Nego Zeca, Cláudia Messias, Ramão Bogado e Cláudio Xuxa

MANIFESTO UFRGS PLURAL

A Comunidade da UFRGS tem pensamento político plural.

Os autores desse manifesto, professores, servidores e alunos da UFRGS, 

acompanhados por ex-professores, ex-servidores e ex-alunos, vêm a público 

afirmar que a comunidade UFRGS não tem apenas uma convicção política, e, 

portanto, ninguém pode falar em nome de toda a UFRGS. 

A academia representa a diversidade de pensamento e jamais será cabresteada 

para apoiar qualquer candidato, ainda mais aqueles que não representam a 

liberdade e a honestidade.

 1. A manifestação de apoio à candidatura mencionada em recente manifesto, 

liderada por ex-reitor da Instituição, foi pelo menos desrespeitosa com a própria 

comunidade UFRGS, e não condiz com a realidade.

 2. As razões que sustentam a manifestação de apoio a citada candidatura 

carecem de verdade além de serem clichês de senso comum e, portanto, sem

sentido. 

 3. Além disso, não condiz com a história Secular da nossa Universidade que 

uma corrente política se aproprie da nossa voz, especialmente por seguir e apoiar 

liderança reiteradamente condenada, por crimes cometidos, por todas as 

instâncias do judiciário brasileiro

 4. Muitos dos autores da presente manifestação têm substanciais razões para 

apoiar candidatura diversa, e identificar as reais ameaças a nossas liberdades 

individuais e coletivas que o referido apoio a esta candidatura representa.

 5. Para que a verdade seja estabelecida, e para que haja respeito para com os 

pares, reiteramos nossa manifestação às sociedades gaúcha e brasileira: a 

Comunidade UFRGS é PLURAL

Porto Alegre, 28 de julho de 202

Gabriel Souza

 A apenas 72 horas da convenção de domingo, o pré-candidato e deputado estadual Gabriel Souza protocolou na manhã desta quinta-feira, dia 28 de julho, na sede do Diretório Estadual do MDB-RS, a sua inscrição para concorrer ao Governo do Estado representando o partido.

A candidatura será avaliada na Convenção Estadual no próximo domingo, 31 de julho, a partir das 8h30, no Teatro Dante Barone, com a votação dos membros do Diretório Estadual, parlamentares e delegados.

O deputado fez uma declaração esperta sobre o significado da sua candidatura, que será posta em votação junto com a proposta de renúncia imediata e indicação simultânea para ser vice do tucano Eduardo Leite:

- Com esta inscrição concluo um ciclo que iniciei no dia 27 de março, como pré-candidato ao governo do Estado pelo meu partido, o MDB. Nestes meses visitei mais de 100 munícipios e tive uma importante acolhida ao meu nome e às minhas propostas. Espero que no próximo domingo os convencionais votem de maneira consciente e decidam o que é melhor para o MDB e para o Rio Grande.

Artigo, Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - Chilique acadêmico

O encerramento de quase duas dezenas de cursos de pós-graduação de uma universidade privada no Rio Grande do Sul ganhou o noticiário nos últimos dias. A preguiça dominante não demorou para apontar o culpado: claro, ele, sempre ele, Jair Bolsonaro. Contudo, se quisermos fazer um debate realmente produtivo, temos agora uma excelente janela de oportunidade.


A busca de cursos no exterior sempre foi uma realidade. Era normal e bem-vindo, um intercâmbio saudável, estabelecendo uma relação ganha-ganha. Estudantes norte-americanos faziam doutorado em países europeus; chineses buscavam instituições dos Estados Unidos; sul-americanos viajavam para a Ásia. Bastante comum nos cursos de pós-graduação, raro no início da vida acadêmica. Hoje, inúmeros pais e mães brasileiros, com condições financeiras, preferem bancar a faculdade dos filhos fora do Brasil. E por quê? Estamos diante de uma luz de alerta acesa. E a resposta parece simples: a busca por qualidade, para formação de profissionais que entrem no mercado em condições de competir pelas melhores posições. E se buscam fora, é porque não encontram aqui. Tentemos, então, buscar respostas.


Houve um tempo em que eu defendia a estabilidade funcional dos professores de universidades públicas como uma espécie de garantia do “livre pensar”, sem qualquer tipo de interferência econômica. Eu estava errado. O que vimos foi um sistema que se voltou para si, hermeticamente fechado e que se transformou em um cluster ideológico esquerdista. Há exceções, é claro. Mas nas universidades públicas reina a seguinte lógica: ou você é de esquerda, ou está fora. E, se o sistema falhar e você entrar, será excluído das ferramentas que garantem dinheiro e financiamento para pesquisa, por exemplo.


Além disso, nas instituições públicas federais, havia uma espécie de mundo da fantasia, um descolamento da realidade, que ficou evidente quando foi aprovada a lei do teto de gastos, em âmbito federal. Os orçamentos passaram a ser corrigidos com base na inflação oficial do país. A consequência? Após a mudança, virou rotina a gritaria de reitores, já na metade do ano, alegando que não teriam dinheiro para bancar o custeio dos mastodontes que tentam dirigir. Bem-vindos à vida real.


No caso das universidades privadas, também houve bolhas. A pior e mais nefasta foi o desvirtuamento (ainda nas gestões petistas) do financiamento do ensino superior. Em poucas palavras: gente que deveria batalhar por uma bolsa do ProUni conquistou um empréstimo do governo federal, graças ao afrouxamento das regras de concessão do crédito estudantil. Travas existem. Funciona assim na hora de comprarmos uma casa, um carro. Nossa vida financeira passa por uma avaliação. Era assim no caso dos financiamentos do ensino superior, até que as iluminadas cabeças petistas resolveram fazer populismo barato. Virou uma festa. Até o dia em que a inadimplência estourou e o barco começou a fazer água.


Com honrosas exceções, falta ainda uma maior sinergia entre setor privado e as instituições de ensino. E talvez exista uma boa dose de culpa em ambos os lados. No caso do mercado, por exemplo, que não procura as universidades, falta enxergar ali uma oportunidade de investimento, de onde podem sair dividendos em infraestrutura e formação. No caso das faculdades, é preciso se livrar do ranço e da resistência em abrir as portas para quem produz e gera riqueza – mais uma maldição produzida pelo império esquerdista construído nas universidades, especialmente as públicas, mas não apenas elas.


Se você for ouvir um militonto, ele dirá que o atual governo federal desmantelou o ensino superior. Se você analisar friamente o que restou depois de 14 anos de gestões petistas, verá uma máquina que inchou, com o aumento do número de universidades, com concursos que brotavam como inço em terra fértil. E o resultado disso tudo? Muito pouco ou quase nada. Na cabeça da turma que comandou o país, pouco importa o resultado. Não há nenhuma intenção em estabelecer meritocracia e definir metas significa "mercantilizar o ensino". Se a grana do pagador de impostos estiver entrando, basta para a patota que tornou privadas instituições que deveriam ser públicas, mas se renderam às corporações que nelas habitam.

Estes são os 81 candidatos a deputado do Podemos do RS

 Deputados Federais (29) 


Abrão Martins

Adriano Strack

Ana Neri

Angela Nunes

Bombeiro França

Celso Ricardo

Chiquinho Santa Cruz

Christian Ricardo

Cintia Rockenbach

Coronel Marco Santos

Correiaduarte

Debora Bibiano

Delegado Branco

Iriel Sachet

João Rodrigues

Jocimar Santos

Karen Lannes

Lino Abel

Luis Fernando Braite

Mauricio Dziedricki (reeleição)

Mauricio Marcon

Nadine Dubal

Neiva Amador

Paolo Kucera

Preto Ex Goleiro

Robinho Sá

Rosi Gomes

Silvia Schirrmann Doce Recado

Xascote


Deputados Estaduais (52)


Airton Lima (reeleição)

Alessandra Inda

Aline Ribeiro

Ana Denise Mafalda Duarte

Aninha Da Comunidade

Ari Zanoni Da Center

Beto Silva

Bira Do Onibus

Bombeiro Bira

Cassio Azevedo

Celso Kramer

Claudio Maximiliano Branchieri

Consul

Delegado Alvaro Becker

Despachante Bororó

Dr Laercio Fernandes

Eduardo Matos

Faisal Karam

Fernando Ritter

Homero Davila Neto

Jorginho Popular Dede

José Alves

Juares Da Costa Martins

Julio Agapio

Kalifa Da Ferragem

Kathrein Castro

Lena Bahlis

Luirce Paz

Mano Roque

Marcelo Machado

Marcelo Mecanico

Marilia Fidell

Matheus De Souza Andreia

Mauri Grando

Maxsoel Bastos

Paola Folletto

Pastor Perci

Patricia Pare Da Costa

Pegoraro

Raquel Ferreira

Raul Martins

Robson Lhul

Rogerio Valim

Rossano Farias

Santini

Sefora Mota

Sinara Kuhn

Tia Da Merenda Silvana Costa

Tina Oliveira

Tony Oliveira

Vivian Gisele Nunes Coitinho

Waldir Dilkin

Regulamentação de financiamento para sistema de transporte vai sair

O secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, participou nesta quarta-feira, 27, em Brasília, de reunião com a secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Sandra Holanda, a respeito do financiamento do transporte público. No encontro, organizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), os representantes de Porto Alegre, Salvador (BA), Distrito Federal, Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) entregaram formalmente ao governo federal uma proposta de diretriz de regulamentação para permitir que estados e municípios recebam R$ 2,5 bilhões, recurso destinado pela emenda constitucional 123/2022 para o financiamento da gratuidade oferecida a idosos no sistema de transporte público coletivo. 


“Este é um recurso muito importante para o transporte público da Capital. Desde o começo do ano, o prefeito Sebastião Melo e os demais gestores que compõem a Frente Nacional têm buscado o apoio do governo federal para o financiamento do transporte. O documento que construímos com a direção da FNP apresenta sugestões técnicas para agilizar a habilitação dos municípios. O objetivo é que o recurso chegue de forma rápida e tenha uma fácil prestação de contas”, destaca Castro Júnior. 


Na reunião, após ouvir a proposta trazida pela Frente Nacional dos Prefeitos, Sandra Holanda afirmou que o ministério deve apresentar em breve uma portaria com cronograma e as orientações sobre o repasse dos recursos.