Produção industrial ficou praticamente estável em agosto

A indústria nacional cresceu 0,1% em agosto, após uma queda de 1,4% no mês anterior. O resultado ficou em linha com o consenso de mercado e com a nossa projeção. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção avançou 2,2%.

A análise é dos economistas do Bradesco, enviada no formato de newsletter para clientes e sua própria mailing list. Leia tudo


o A indústria extrativa subiu 1,1% no mês, recuperando parcialmente a contração de 2,2% em julho. Por outro lado, a indústria de transformação encolheu 0,3% em relação a julho. A indústria deve crescer no terceiro trimestre do ano, mas, diferente do que ocorreu no trimestre anterior, a indústria extrativa é quem deve liderar esse crescimento. 


o A produção de bens de capital recuou 4% no mês, deixando um carrego estatístico de -0,9% para o terceiro trimestre. Vale lembrar que a produção de bens de capital teve um crescimento bastante acelerado na primeira metade do ano. Além disso, a produção dos insumos típicos da construção civil também caiu em relação a julho (2,2%). Esses números são importantes para determinar o tamanho dos investimentos no terceiro trimestre. Alguma acomodação deve acontecer. 


o Do lado positivo, houve avanços na produção de bens intermediários, categoria que tem maior peso na produção industrial, e de bens de consumo.


Nossa avaliação: o resultado da produção industrial não deve mudar as projeções de crescimento para o terceiro trimestre do ano, que estão rodando em torno de 0,5%. No entanto, o resultado da produção de bens de capital pode mudar a composição do PIB, com menor aumento dos investimentos. Projetamos que a economia irá crescer 3,0% no ano.


Juíza Federal inocenta Jairo Jorge em processo do Teleagendamento

Na última terça-feira, 01, a Justiça Federal absolveu o Prefeito Municipal de Canoas, Jairo Jorge, na ação criminal promovida pelo Ministério Público, referente à implantação do Teleagendamento de consultas médicas. Além de Jairo Jorge, a sentença da Juíza Federal Cristina de Albuquerque também absolveu os demais réus, à época, integrantes da Secretaria de Saúde.


Canoas foi a primeira cidade do Brasil a criar o sistema de teleagendamento

O Governo do Estado, entre 2010 e 2011, fez uma parceria com as maiores cidades do Rio Grande do Sul para a utilização do Sistema AGHOS. Canoas contratou a empresa indicada, então, pela Secretaria Estadual de Saúde, que cedeu os direitos às prefeituras. A empresa prestou serviços e, a pedido, a Prefeitura de Canoas desenvolveu um novo sistema chamado Teleagendamento. Não havia nada similar no país, e Canoas foi a primeira cidade do Brasil a criar o serviço.


Com o sistema, foram marcadas mais de 2 milhões de consultas entre março de 2012 e dezembro de 2016. Isso garantiu que nenhum canoense tivesse que ficar em filas durante horas ou dias à espera de atendimento.


Segundo a decisão da juíza, “o fato de o Município de Canoas ter efetuado o pagamento dos serviços telefônicos utilizados durante o funcionamento do sistema de teleagendamento não representou uma vantagem indevida em favor da GSH…”.


Em 2023, Jairo Jorge já havia sido inocentado da ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre a implantação do Teleagendamento no município em 2011. A decisão foi da juíza da 2ª Vara Federal Ana Paula Martini Wedy, que afirmou não haver irregularidades na contratação da empresa nem na prestação do serviço. Na decisão, ressaltou que não ocorreu prejuízo financeiro ao município nem superfaturamento.

João Darzone revela baixa renda dos advogados gaúchos

 O advogado gaúcho João Darzone, que tem denunciado de modo recorrente a inação da atual gestão da OAB do RS, divulgou o mais recente Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira, aquele que foi apresentado pelo CFOAB em abril de 2024 e no qual é revelado um cenário alarmante para a advocacia no Rio Grande do Sul. 

Diz o advogado gaúcho:

Os dados expõem uma realidade que contrasta fortemente com a imagem projetada por discursos vazios da atual gestão da OAB-RS, revelando grave desconexão entre da entidade com as necessidades vitais da classe.

Eis os números que João Darzone expõe com crueza:

Os números são contundentes: 66% dos advogados no estado têm renda mensal de até R$ 6.600,00, com 32% ganhando no máximo R$ 2.640,00. Estes dados revelam uma profissão em crise econômica severa, muito distante da imagem de prosperidade frequentemente associada à advocacia.Ainda, mais preocupante, é o fato de que 64% dos profissionais não têm a advocacia como fonte única ou principal de renda. Este dado sugere que a profissão, por si só, não está sendo capaz de proporcionar sustento econômico adequado para uma parcela significativa da advocacia gaúcha.

João Darzone explica que a pesquisa também revela que 52% dos advogados(a)s acreditam que as condições gerais da advocacia estão piorando com o passar do tempo: "Este pessimismo generalizado é um dos indicadores claro da gravidade da situação e da urgência de medidas institucionais efetivas para reverter este quadro".

Rachewsky detona Rosane Oliveira, Nelson Sirotsky e RBS

 Rosane de Oliveira explica em sua coluna na GZH, com base em quê a RBS deixou de fora Felipe Camozzato do último debate antes das eleições para a prefeitura de Porto Alegre. Notem ali, que ela destaca claramente que a presença do candidato do Novo não é obrigatória, mas também não é proibida por lei. Ou seja, mesmo que o Camozzato quisesse, a emissora de TV poderia negar o convite para o "show democrático". E foi o que ela, vergonhosamente, fez. É a emissora que decide por sua própria conta e risco quais candidatos convidar. É óbvio que a RBS tem o direito de convidar o Felipe ou não. Ninguém está questionando isso. O que se está questionando é a integridade dessa decisão. Camozzato participou de todos os debates, inclusive os realizados no âmbito da RBS, até que neste último, o mais importante, a emissora mudou de atitude. A participação do Felipe Camozzato nos demais debates também era opcional para a empresa jornalística, que sempre se orgulhou de defender a diversidade, igualdade e inclusão. Por que trair esse princípio, justamente no fim do processo eleitoral? Vergonhosa a decisão da RBS. Estou acreditando que a RBS temia que Camozzato tirasse Maria do Rosário e Juliana Brizola da disputa, indo concorrer com o Melo no segundo turno. A partir de hoje, depois de décadas, deixarei de assinar a ZH depois dessa decisão. Aceito quando o Nelson Sirotsky diz que na sua  empresa há espaço para todos que pensam diferente. Parece que não mais. Eu mesmo havia sido convidado para escrever na coluna Em Dia. Durante as enchentes me disseram que a coluna seria suspensa temporariamente. A enchente se foi e a coluna também sem nenhum anúncio para quem dedicou seu tempo para escrever em 2300 caracteres ideias para mudar o mundo.


Só Douglas Martello conseguirá derrotar o PT em Alvorada, RS

 Uma avaliação feita pelo jornalista Flavio Pereira no seu blog flaviopereiranews com base em dados de pesquisa qualitativa realizada em Alvorada, demonstra que Douglas Martello (PL), que lidera a coligação de direita, tende a se posicionar como o candidato que no imaginario do eleitor, seria o nome capaz de evitar o retorno do PT ao comando da didade.

O crescimento da coligação liderada por Douglas Martello (PL) na disputa pela prefeitura de Alvorada, avalia Flavio Pereira,  cresceu nos últimos 15 dias. Esse avanço está ligado ao enfraquecimento das campanhas de Cristiano Schumacher (PDT) e Neusa Abruzzi (MDB). Com isso, Martello se destaca como o principal nome para evitar o retorno do PT à Prefeitura.

A percepção de que Martello é hoje o único candidato da direita, o faz aglutinar o eleitorado bolsonarista, que se soma ao público que quer renovação em Alvorada. Esse publico é significativo, e o crescimento do candidato do PL nesse segmento, ligou o alerta na campanha de Stela, que já percebeu a migração em massa dos votos de Schumacher e Neusa para Douglas na reta final da campanha.


- Nos últimos dias da campanha, o eleitor olha quem tem chance real de vencer e deposita o seu voto útil. Existe a chance de o Martello ganhar os votos dos indecisos e daqueles que votariam no Schumacher e na Neusa, mas não aceitam a volta do PT de jeito nenhum", analisa uma liderança.


A veterana candidata em praticamente todas as eleições, de dois em dois anos, Stela tem uma base fiel significativa de eleitores, mas ao mesmo enfrenta dificuldades para vencer devido à sua alta rejeição. Também pesa a divisão de votos com o vereador Cristiano Schumacher, que já esteve no PT e, apostando na falta de memória do eleitor, tenta se descolar da esquerda.


Já a ex-secretária da Saúde na administração do prefeito José Arno Appolo (MDB), Neusa corre por fora e aparece na quarta colocação, mais distanciada dos outros três candidatos", escreve.