IPVA do RS será 0,36% menor na média

O valor médio do IPVA 2026 no Rio Grande do Sul terá uma redução média de 0,36%. As alíquotas do imposto no RS permanecerão as mesmas: 

3% para automóveis de passeio e camionetes.

2% para motocicletas.

1% para caminhões, ônibus, micro-ônibus e veículos de locação. 

Mais descontos

Os proprietários de veículos podem obter descontos maiores através de programas e pagamento antecipado: 

Bom Cidadão (Nota Fiscal Gaúcha - NFG): Cidadãos inscritos no programa NFG que acumularam pontos em 2025 podem ter até 5% de desconto no valor do IPVA 2026.

Pagamento Antecipado/Cota Única: O Estado oferece descontos para quem paga o valor total do imposto à vista no início do calendário. 

Para consultar o valor exato do seu veículo e as opções de pagamento, o proprietáario pode acessar o site da Secretaria da Fazenda do RS (CLIQUE AQUI).



Em julgamento, agora, leia o que esta exilada brasileira pede para Ana Maria Cemin

A jornalista gaúcha Ana Maria Cemin publicou, há pouco, a informação a seguir, que transcreve o depoimento da exilada brasileira Claudete Tristão, que está em julgamento no STF, exatamente agora, 13h45min desta sexta-feira.

Eis o que escreve Cemin.

- Ela me chamou e disse "Ana Maria, hoje inicia o meu julgamento. Como não tenho advogado não sei como será. Caso você fique sabendo de algo, por favor me envie". Sim, Claudete, farei esse serviço de jornalismo com o maior carinho, como tenho feito às sextas-feiras quando iniciam os julgamentos de 8 de janeiro (os julgamentos iniciaram em setembro de 2023 e não temos ideia de quando vão encerrar). Assim como você, muitos estão à deriva, desampardos, sem assistência jurídica. Pelo menos informar eu posso. Logo faço o levantamento processo por processo, entrando no site do STF, para que vocês fiquem informados sobre o andamento do julgamento. O voto de Moraes, depositado hoje, é o que define o futuro de vocês. Até mais e olhem no site daqui a pouco.

CLIQUE AQUI para acompanhar o desenrolar deste drama, com o voto de Moraes

Rodigo Lorenzoni pede CPI sobre concessoes de rodovias estaduais do RS

 O deputado Rodrigo Lorenzoni (PP) assinou o requerimento que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar possíveis irregularidades técnicas, jurídicas e financeiras nas concessões de rodovias dos Blocos 1, 2 e 3 do programa RS Parcerias.  Nesta quinta-feira (4), documento recebeu as últimas quatro assinaturas para fechar as 19 necessárias.


O pedido se baseia em apontamentos do Tribunal de Contas do Estado, que identificou falhas relevantes na modelagem das concessões. Entre elas, inconsistências no cálculo do WACC (custo médio da empresa para captar recursos),  falta de uniformização das datas-base e fragilidades no estudo de demanda, que utilizou dados de telefonia móvel coletados em apenas três dias úteis, sem validação adequada.


Segundo o TCE, essas distorções podem elevar artificialmente as tarifas de pedágio ou gerar aportes indevidos do Estado, comprometendo o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.


O requerimento também destaca que, mesmo após o governo anunciar revisão de parâmetros econômicos em outubro de 2025, a tarifa final permaneceu idêntica, levantando dúvidas sobre a transparência e a consistência do processo.


Além dos critérios técnicos, a CPI também investigará possíveis impactos socioeconômicos do modelo de concessão, como aumento de custos logísticos, risco de perda de competitividade e prejuízos ao deslocamento de famílias e ao turismo regional.


Para Lorenzoni, a iniciativa assegura o dever da Assembleia de fiscalizar: - “Estamos garantindo transparência e defendendo o contribuinte. A CPI é essencial para esclarecer eventuais falhas e proteger o interesse público.”

Artigo, especial, Facundo Cerúleo - O dedo que move a imprensa...

 Chegou-me o link de um programa de rádio em que um repórter explodiu de indignação por haver o técnico do Grêmio, Mano Menezes, imitado o gesto obsceno de Alexandre de Moraes (ministro do STF), que, durante jogo do Corinthians na Neo Química Arena (em 30/07/25), mostrou o dedo médio a torcedores que, supostamente, o provocaram.

Já o dedo do Mano irritou a imprensa no jogo em que o Grêmio venceu o Palmeiras na Arena, em 25/11/25. Segundo explicações do próprio técnico, ele o fez em resposta a um torcedor que o ofendia durante a partida.

Gozando da liberdade para dizer o que pensa, o repórter sapecou: "Acho que a gente não pode deixar passar aqui o gesto obsceno proferido [sic] pelo técnico Mano Menezes a um torcedor. (...) Considero a atitude do Mano inaceitável!". E radicalizou: "Se eu sou dirigente do Grêmio, ele está demitido no vestiário: ele não volta para comandar o Grêmio no 2º tempo daquele jogo."

Nossa! Cheguei a imaginar que o jornalista apelaria a Donald Trump para que Mano Menezes fosse fulminado com a Lei Magnitsky...

Agora, nada de passar pano! O cavalheiro Luiz Antônio Venker Menezes foi mal! Perdeu a elegância, descambou para a vulgaridade, o que não combina com ele. Mano é "rodado" e sabe que tem gente que vai ao estádio só para liberar recalques. É compreensível o ponto de saturação de quem é todo tempo insultado. Mas vale perguntar: há motivo plausível para dar uma resposta a esses insignificantes? Para quê? Mano fará melhor se ignorar essa gentalha, concentrar a atenção no campo e exercer seu ofício com a dignidade que o caracteriza.

Contudo, não se justifica o padrão de conduta da imprensa. Não foi só no programa com link logo abaixo. Em todas as rádios da capital, viu-se a valentia moralista contra o dedo do técnico. Uma moça da RBS, baseada em não sei que, chegou a dizer que a permanência de Mano no Grêmio ficou mais difícil depois do tal gesto: ela insinuou haver repúdio da torcida ao treinador. Querem, a todo custo, que a torcida esteja ofendida

Fosse feita uma pesquisa - e não me venham contabilizar manifestações de ouvintes nas enquetes das rádios -, não sei se haveria muitos ofendidos com Mano Menezes. Não estar ofendido não quer dizer estar de acordo. A imprensa deveria considerar um outro motivo de indignação... Mas...

O pessoal da imprensa que baixou o cacete em Mano pode dormir em paz, que ele não vai cassar a palavra de ninguém nem tirar o emprego, sequer vai fazer queixa aos patrões dos moços. Igual sorte não teve Alex Silva, fotógrafo de 63 anos, que tirou foto do augusto dedo de Moraes e acabou demitido pelo Estadão. Sim, sabemos, o Estadão informou que a demissão foi por critérios administrativos, uma decisão anterior à foto, que, por sinal, foi comprada por jornais mundo afora (lucro do Estadão).

Mas, como disse, há um outro motivo de indignação... Um grande número de cidadãos (muito mais do que só torcedores do Grêmio) gostaria de dizer, gauchamente, a certos repórteres: "Tchê, se tu não és homem para bater nos grandões, então não te metas com os pequenos, sotreta!"

Entre no link e ouça a partir do 25º minuto:

https://www.youtube.com/watch?v=m22SCL5l9K4


Alcolumbre, em nome do Senado, confronta Gilmar Mendes e o STF. Leia a íntegra do discurso.

Este discurso o editor pediu e conseguiu com o pessoal do gabinete do senador Luiz Carlos Heinze. O texto está sem revisão, transcrito direto das notas taquigráficas. O editor não encontrou o texto em qualquer publicação. O senador leu o discurso e obteve, antes, o respaldo da imensa maioria dos senadores. 

Este discurso bate de frente com o STF e indica claramente uma decisão do Congresso de desautorizar a decisão de Gilmar Mendes e enfrentar a Corte. 

É um ponto de inflexão política grave. Os congressistas sabem que a decisão de Moraes, além de ilegal, tenta reduzir o sistema de freios e contrapesos, como diz o senador no discurso.

Leia tudo com atenção. 

Eu queria pedir atenção ao Plenário e, na condição de Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, preciso fazer uma manifestação pública para o Senado da República, para o Brasil e para a defesa do Poder e para a defesa do Poder Legislativo brasileiro, mas com muita serenidade, com muito equilíbrio institucional, com muita altivez, conclamando o Senado da República, a Casa da Federação, para que todos nós possamos cumprir o nosso papel constitucional, na condição de Poder Legislativo e, mais do que falarmos, legislarmos do ponto de vista institucional, que é o que nos cabe.


Uma fala muito tranquila, à altura da Presidência do Senado, para as manifestações que recebi durante toda a manhã de hoje de Senadores e Senadoras, de fato, indignados e perplexos com mais uma decisão de um magistrado do Supremo Tribunal Federal tentando usurpar as prerrogativas do Poder Legislativo.

Manifesto às Senadoras e aos Senadores que esta Presidência recebe com muita preocupação o conteúdo da decisão monocrática da lavra do Ministro Gilmar Mendes...nos autos da ADPF 1.259.


Se é verdade que esta Casa e a sua Presidência nutrem profundo respeito institucional ao Supremo Tribunal Federal, também é que, nesta relação, haja reciprocidade efetiva e que seja igualmente genuíno, inequívoco e permanente o respeito do Judiciário ao Poder Legislativo brasileiro, às suas prerrogativas constitucionais e à legitimidade das nossas decisões.


A decisão judicial vai de encontro ao que está claramente previsto na Lei nº 1.079, de 1950, que assegura a qualquer cidadão o direito de propor um processo por crime de responsabilidade. Essa foi uma escolha do legislador e, independentemente de concordarmos ou não com ela, precisa ser respeitada.


Eventuais abusos no uso desse direito não podem levar à anulação desse comando legal, muito menos - repito - muito menos por meio de uma decisão judicial. Somente uma alteração legislativa seria capaz de rever os conceitos puramente legais, sob pena de grave ofensa constitucional à separação dos Poderes.


Nesse sentido, registro que tramita na Casa um projeto de lei que prevê um novo marco legal projeto de lei que prevê um novo marco legal de crimes de responsabilidade no Brasil, de autoria do Senador Rodrigo Pacheco, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal.


Por outro lado, a situação estabelecida indica a necessidade de se alterar o regime das chamadas decisões monocráticas, em especial aquelas que suspendem a vigência de uma lei cautelarmente. Não é no mínimo razoável que uma lei votada nas duas Casas Legislativas e sancionada pelo Presidente da República seja revista pela decisão de um único Ministro do Supremo Tribunal Federal. Para tanto, deve ser exigível a decisão colegiada da Corte, instância única e última para se declarar a constitucionalidade, ou não, de uma lei vigente.


Também, nesse sentido, tramita no Congresso Nacional a PEC 8, já votada e aprovada no Senado Federal, aguardando deliberação da Câmara dos Deputados. Portanto, o Parlamento está atento e tomando as providências para que o aprimoramento legislativo aconteça, sabedor de que o exercício do seu direito de decidir ou de não decidir está amparado na vontade do povo, que elege os seus membros, exatamente como deve ser numa democracia.


Igualmente relevante é reconhecer que as prerrogativas do Poder Legislativo são conquistas históricas e fundamentais para a sociedade, e que eventual frustração desses direitos sempre merecerá pronta afirmação aqui no Senado Federal, instância legítima de defesa dessas garantias se preciso for, inclusive com a sua positivação na nossa Constituição Federal, através do seu emendamento.


Desde já, reconheço e agradeço o apoio institucional de cada Senador e de cada Senadora e, na condição de Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, não hesitarei em defender todas as prerrogativas estabelecidas na nossa Constituição brasileira.

Governo Milei prende sexto exilado político brasileiro. Foi ontem.


Governo Milei prende sexto exilado político brasileiro. Foi ontem. 

Este material, inclusive texto, é da jornalista gaúcha Ana Maria Cemin e está publicado no site Bureau de Comunicação, como também nas redes sociais da profissional. A foto consta no site de Cemin.

Ontem, dia 2, em Posadas (Argentina), a brasileira Sirlene de Souza Zanotti, 54 anos, foi presa na imigração quando tentava atravessar para o Paraguai usando um documento argentino (DNI). Ela foi barrada e levada a uma comissaria, onde permanece detida.

Seu advogado, Hélio Júnior, confirmou a prisão e acompanha o caso.

Sirlene, que vive em exílio após condenação de 14 anos pelo STF, é vítima de perseguição política. A prisão reacende o debate sobre sua situação e ocorre em paralelo ao julgamento de extradição de cinco outros presos políticos detidos em Ezeiza, Buenos Aires, desde o final do ano passado. A audiência ocorre nesta quarta-feiram dia 3 de dezembro, na capital Argentina. 

A prisão de Sirlene é a sexta em pouco mais de um ano na Argentina. Por coincidência ocorreu na véspera da audiência de extradição, marcada para esta quarta-feira, dia 3 de dezembro, envolvendo cinco outros presos políticos mantidos presos desde o ano passado na Colônia Penal de Ezeiza, em Buenos Aires.

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Deputado Osmar Terra denuncia "epidemia silenciosa de drogas" no Brasil

Em audiência pública das Comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Saúde, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) advertiu que o Brasil vive “uma epidemia silenciosa das drogas”:

- Ela destrói lares, quebra vínculos familiares e pressiona o sistema de saúde e assistência social. Combatê-la não é uma pauta ideológica, mas um compromisso humanitário.

Terra acrescentou:

- A droga não escolhe bairro, renda ou sobrenome. Quando o Estado falha em reagir, quem paga é sempre a família brasileira.

O deputado defendeu políticas duras de repressão ao tráfico e o fortalecimento das comunidades terapêuticas, hoje fundamentais para recuperar vidas, mas frequentemente alvo de ataques políticos.

Terra concluiu:

- O Brasil não pode seguir adiante ignorando a dor que se alastra nos lares, nos municípios e nos serviços públicos. Cada criança tirada das ruas, cada mãe que reencontra o filho, cada vida recuperada justifica o esforço no combate às drogas