Artigo, Francisco Pires Teixeira - Nomeações e contradições

- O autor é vice na Farsul e presidente do Sindicato Rural de São Gabriel.

Na foto, Regina Becker, a defensora das galinhas e dos bois em pé.

No mesmo dia em que o país acompanhava com atenção a posse do novo presidente da República, tomaram posse 27 novos governadores estaduais, assumindo os governos de Estados mergulhados em grave crise econômica – entre eles o Rio Grande do Sul. O novo governador do Estado tomou posse no Palácio Piratini e nomeou seu secretariado, escolhendo, segundo ele, nomes com “gabarito técnico” para as funções.
Pois bem, um dos maiores desafios da economia gaúcha é justamente a geração de trabalho e renda. E um dos setores que tem respondido pelos melhores números do setor é justamente o agronegócio, com operações como a exportação de gado vivo para mercados do exterior, especialmente a Turquia, cujo incremento de renda literalmente contribuiu para manter, e em algumas regiões, até mesmo ampliar, os empregos na pecuária de corte. 
Porém, a Secretaria do Trabalho, encarregada justamente das políticas de geração de emprego e renda, foi entregue para a ex-deputada Regina Becker Fortunati, que nas eleições de 2018 não alcançou votação suficiente para permanecer na Assembleia Legislativa. Trata-se, justamente, da parlamentar que teve como bandeira de atuação a proibição da venda de gado em pé para o exterior. Dados da Farsul apontam que a comercialização de gado vivo exportou 167.567 cabeças para países como a Turquia e a Síria. Sem estas exportações, e com os preços praticados pelos frigoríficos, a pecuária, atividade econômica que sustenta centenas de trabalhadores gaúchos no campo, teria entrado em absoluto colapso.
Entretanto, essa incongruência não pareceu trazer qualquer constrangimento ao governador. A nomeação da ex-parlamentar, além de agredir a vontade do povo gaúcho que não a reconduziu ao Parlamento, carrega a nódoa da relação de troca entre bancadas e cargos para aprovação de projetos, um conhecido vício da “velha política” que o jovem eleito afirmava combater.
O governador tem o direito de nomear seus secretários conforme os critérios que escolher. Mas é também direito da sociedade, ao sondar com clareza estes critérios, entender quais são as reais prioridades da gestão, para além do discurso oficial. Que se diga claramente que certas nomeações atendem a critérios exclusivamente políticos, e não ao interesse da geração de mais renda para todos os gaúchos.

Francisco Pires Teixeira - Sobre nomeações e contradições no governo Eduardo Leite


No mesmo dia em que o país acompanhava com atenção a posse do novo presidente da República, tomaram posse 27 novos governadores estaduais, assumindo os governos de Estados mergulhados em grave crise econômica – entre eles o Rio Grande do Sul. O novo governador do Estado tomou posse no Palácio Piratini e nomeou seu secretariado, escolhendo, segundo ele, nomes com “gabarito técnico” para as funções.
Pois bem, um dos maiores desafios da economia gaúcha é justamente a geração de trabalho e renda. E um dos setores que tem respondido pelos melhores números do setor é justamente o agronegócio, com operações como a exportação de gado vivo para mercados do exterior, especialmente a Turquia, cujo incremento de renda literalmente contribuiu para manter, e em algumas regiões, até mesmo ampliar, os empregos na pecuária de corte. 
Porém, a Secretaria do Trabalho, encarregada justamente das políticas de geração de emprego e renda, foi entregue para a ex-deputada Regina Becker Fortunati, que nas eleições de 2018 não alcançou votação suficiente para permanecer na Assembleia Legislativa. Trata-se, justamente, da parlamentar que teve como bandeira de atuação a proibição da venda de gado em pé para o exterior. Dados da Farsul apontam que a comercialização de gado vivo exportou 167.567 cabeças para países como a Turquia e a Síria. Sem estas exportações, e com os preços praticados pelos frigoríficos, a pecuária, atividade econômica que sustenta centenas de trabalhadores gaúchos no campo, teria entrado em absoluto colapso.
Entretanto, essa incongruência não pareceu trazer qualquer constrangimento ao governador. A nomeação da ex-parlamentar, além de agredir a vontade do povo gaúcho que não a reconduziu ao Parlamento, carrega a nódoa da relação de troca entre bancadas e cargos para aprovação de projetos, um conhecido vício da “velha política” que o jovem eleito afirmava combater.
O governador tem o direito de nomear seus secretários conforme os critérios que escolher. Mas é também direito da sociedade, ao sondar com clareza estes critérios, entender quais são as reais prioridades da gestão, para além do discurso oficial. Que se diga claramente que certas nomeações atendem a critérios exclusivamente políticos, e não ao interesse da geração de mais renda para todos os gaúchos.

Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel
Vice-presidente da Farsul



SOBRE NOMEAÇÕES E CONTRADIÇÕES

No mesmo dia em que o país acompanhava com atenção a posse do novo presidente da República, tomaram posse 27 novos governadores estaduais, assumindo os governos de Estados mergulhados em grave crise econômica – entre eles o Rio Grande do Sul. O novo governador do Estado tomou posse no Palácio Piratini e nomeou seu secretariado, escolhendo, segundo ele, nomes com “gabarito técnico” para as funções.
Pois bem, um dos maiores desafios da economia gaúcha é justamente a geração de trabalho e renda. E um dos setores que tem respondido pelos melhores números do setor é justamente o agronegócio, com operações como a exportação de gado vivo para mercados do exterior, especialmente a Turquia, cujo incremento de renda literalmente contribuiu para manter, e em algumas regiões, até mesmo ampliar, os empregos na pecuária de corte. 
Porém, a Secretaria do Trabalho, encarregada justamente das políticas de geração de emprego e renda, foi entregue para a ex-deputada Regina Becker Fortunati, que nas eleições de 2018 não alcançou votação suficiente para permanecer na Assembleia Legislativa. Trata-se, justamente, da parlamentar que teve como bandeira de atuação a proibição da venda de gado em pé para o exterior. Dados da Farsul apontam que a comercialização de gado vivo exportou 167.567 cabeças para países como a Turquia e a Síria. Sem estas exportações, e com os preços praticados pelos frigoríficos, a pecuária, atividade econômica que sustenta centenas de trabalhadores gaúchos no campo, teria entrado em absoluto colapso.
Entretanto, essa incongruência não pareceu trazer qualquer constrangimento ao governador. A nomeação da ex-parlamentar, além de agredir a vontade do povo gaúcho que não a reconduziu ao Parlamento, carrega a nódoa da relação de troca entre bancadas e cargos para aprovação de projetos, um conhecido vício da “velha política” que o jovem eleito afirmava combater.
O governador tem o direito de nomear seus secretários conforme os critérios que escolher. Mas é também direito da sociedade, ao sondar com clareza estes critérios, entender quais são as reais prioridades da gestão, para além do discurso oficial. Que se diga claramente que certas nomeações atendem a critérios exclusivamente políticos, e não ao interesse da geração de mais renda para todos os gaúchos.

Francisco Pires Teixeira
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel

Vice-presidente da Farsul

Editorial, Estadão - O Brasil será eternamente grato a Dilma por ter ajudado a desmascarar Lula e o PT

O impeachment da presidente Dilma Rousseff será visto como o ponto final de um período iniciado com a chegada ao poder de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, em que a consciência crítica da Nação ficou anestesiada. A partir de agora, será preciso entender como foi possível que tantos tenham se deixado enganar por um político que jamais se preocupou senão consigo mesmo, com sua imagem e com seu projeto de poder; por um demagogo que explorou de forma inescrupulosa a imensa pobreza nacional para se colocar moralmente acima das instituições republicanas; por um líder cuja aversão à democracia implodiu seu próprio partido, transformando-o em sinônimo de corrupção e de inépcia. De alguém, enfim, cuja arrogância chegou a ponto de humilhar os brasileiros honestos, elegendo o que ele mesmo chamava de “postes” – nulidades políticas e administrativas que ele alçava aos mais altos cargos eletivos apenas para demonstrar o tamanho, e a estupidez, de seu carisma.
Muito antes de Dilma ser apeada da Presidência já estava claro o mal que o lulopetismo causou ao País. Com exceção dos que ou perderam a capacidade de pensar ou tinham alguma boquinha estatal, os cidadãos reservaram ao PT e a Lula o mais profundo desprezo e indignação. Mas o fato é que a maioria dos brasileiros passou uma década a acreditar nas lorotas que o ex-metalúrgico contou para os eleitores daqui. Fomos acompanhados por incautos no exterior.
Raros foram os que se deram conta de seus planos para sequestrar a democracia e desmoralizar o debate político, bem ao estilo do gangsterismo sindical que ele tão bem representa. Lula construiu meticulosamente a fraude segundo a qual seu partido tinha vindo à luz para moralizar os costumes políticos e liderar uma revolução social contra a miséria no País.
Quando o ex-retirante nordestino chegou ao poder, criou-se uma atmosfera de otimismo no País. Lá estava um autêntico representante da classe trabalhadora, um político capaz de falar e entender a linguagem popular e, portanto, de interpretar as verdadeiras aspirações da gente simples. Lula alimentava a fábula de que era a encarnação do próprio povo, e sua vontade seria a vontade das massas.
O mundo estendeu um tapete vermelho para Lula. Era o homem que garantia ter encontrado a fórmula mágica para acabar com a fome no Brasil e, por que não?, no mundo: bastava, como ele mesmo dizia, ter “vontade política”. Simples assim. Nem o fracasso de seu programa Fome Zero nem as óbvias limitações do Bolsa Família arranharam o mito. Em cada viagem ao exterior, o chefão petista foi recebido como grande líder do mundo emergente, mesmo que seus grandiosos projetos fossem apenas expressão de megalomania, mesmo que os sintomas da corrupção endêmica de seu governo já estivessem suficientemente claros, mesmo diante da retórica debochada que menosprezava qualquer manifestação de oposição. Embalados pela onda de simpatia internacional, seus acólitos chegaram a lançar seu nome para o Nobel da Paz e para a Secretaria-Geral da ONU.
Nunca antes na história deste país um charlatão foi tão longe. Quando tinha influência real e podia liderar a tão desejada mudança de paradigma na política e na administração pública, preferiu os truques populistas. Enquanto isso, seus comparsas tentavam reduzir o Congresso a um mero puxadinho do gabinete presidencial, por meio da cooptação de parlamentares, convidados a participar do assalto aos cofres de estatais. A intenção era óbvia: deixar o caminho livre para a perpetuação do PT no poder.
O processo de destruição da democracia foi interrompido por um erro de Lula: julgando-se um kingmaker, escolheu a desconhecida Dilma Rousseff para suceder-lhe na Presidência e esquentar o lugar para sua volta triunfal quatro anos depois. Pois Dilma não apenas contrariou seu criador, ao insistir em concorrer à reeleição, como o enterrou de vez, ao provar-se a maior incompetente que já passou pelo Palácio do Planalto.
Assim, embora a história já tenha reservado a Dilma um lugar de destaque por ser a responsável pela mais profunda crise econômica que este país já enfrentou, será justo lembrar dela no futuro porque, com seu fracasso retumbante, ajudou a desmascarar Lula e o PT. Eis seu grande legado, pelo qual todo brasileiro de bem será eternamente grato

Artigo, Marcelo Aiquel - A esquizofrenia dos petralhas


         Temos visto, em larga escala nos últimos dias, um comportamento que a ciência diagnostica com facilidade: a esquizofrenia galopante que atinge aos petralhas em geral.
         Refiro-me aos desesperados com o fim do poder e das maracutaias que tanto dinheiro lhes rendeu.
         Atacam á tudo e a todos, “alucinados” com o sucesso de seu algoz, no caso o Presidente Bolsonaro, que galgou o comando da nossa República – com apoio maciço do povo – para acabar com a “gandaia” patrocinada pelos bolivarianos.
         A esquizofrenia galopante invade o comportamento de muitos que estão prestes a perder suas “boquinhas”. Ora é a trama de conspiração para “minar” o poder do novo governo junto á presidência da Câmara dos Deputados; ora é – a já manjada – tentativa de assassinar reputações.
         Como se tivessem, os esquizofrênicos, alguma boa reputação para proteger!
         Sinalizam com um deputado do PSOL (braço do PT) para ocupar a presidência da Câmara. Uma piada totalmente sem graça, pé ou cabeça, criada no berço da emissora lixo do país.
         No desespero absoluto, criticam a postura militar do general Mourão, ao mesmo tempo em que “morrem de medo” dele.
         Distorcem qualquer notícia para chamar o caos, mas só fazem é dar tiros no próprio pé e muita munição aos adversários.
         Completamente perdidos, tentam ser a única tábua de salvação, porém esquecem que nada fizeram – além de roubar e fortalecer a corrupção  – durante o enorme tempo em que mandaram no país.
         Querem apenas uma prova? (existem centenas)
         Agora tem a solução para acabar com a seca no Nordeste.
         Mas, em 14 anos, não acabaram. Nem de longe!
         Ah, como é fácil ser pedra... A psicanalise explica.


No SBT Brasil, Bolsonaro explica a reforma da previdência que fará

Na entrevista que concedeu ontem a noite no SBT Brasil, 20h, a primeira depois da posse, esnobando a Rede Globo, o presidente Jair Bolsonaro abordou uma série de questões, mas as principais revelações que fez foi sobre a Reforma da Previdência. Ele disse que vai aproveitar parte da proposta enviada pelo governo de Michel Temer.

O presidente  acenou com uma proposta com regras mais brandas do que as previstas no texto já em tramitação no Congresso Nacional. Segundo Bolsonaro, a ideia é fixar uma idade mínima para se aposentar no Brasil de 62 anos para homens e 57 anos para mulheres, com um período de transição.
.
“O que pretendemos fazer é botar num plano da Reforma da Previdência um corte até o fim de 2022. Aí seria aumentar para 62 (anos) para homens e 57 (anos) para mulheres. Mas não de uma vez só. Um ano a partir da promulgação e outro a partir de 2022”, disse ao SBT Brasil. Ele afirmou que caberia ao futuro presidente reavaliar a situação e analisar um possível novo aumento da idade mínima. “O futuro presidente reavaliaria essa situação e botaria para o próximo governo 2023 até 2028, passar para 63. 64. É que quando você coloca tudo de um vez só num pacote você pode errar e a não queremos errar”, completou.
“A oposição vai usar os 65 anos para dizer que nós fizemos uma tremenda maldade com o povo. Nós não queremos isso aí”, afirmou o presidente. O presidente forneceu os detalhes horas depois que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ter dito que a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, faria uma apresentação ao presidente sobre a proposta de reforma hoje ou na semana que vem. Atualmente, há duas formas de se aposentar no Brasil. Por idade, com a exigência de ter 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), com no mínimo 15 anos de contribuição. Ou por tempo de contribuição – quando não se exige idade mínima – mas são necessários 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) de pagamentos ao INSS. A reforma já aprovada na comissão especial e que está pronta para ser votada na Câmara institui a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres e acaba com a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição.
Ele também afirmou que não pretende aumentar a alíquota previdenciária para servidores públicos. Ele disse não concordar com a alta, realizada por alguns Estados, da contribuição previdenciária dos servidores do o funcionalismo estadual de 11% para 14%. Segundo ele, esse desconto seria excessivo, uma vez que já há, sobre os salários, o abatimento do Imposto de Renda. “Você já tem alíquota de IR altíssima que não é corrigida ano após ano. Acho injusta essa questão: 11% é suficiente, mais os 27,5% do IR”, disse