Sine de Porto Alegre disponibiliza 167 vagas de emprego nesta segunda


Para quem está à procura de emprego, o Sine Municipal abre nesta segunda-feira, 29, cento e sessenta e sete postos de trabalho, até que sejam preenchidos. Entre as vagas oferecidas, a maior demanda é para Vendedor de Serviços, com 21 postos, seguida de Instalador-Reparador de Rede Elétrica, com 20 postos abertos.

O interessado deve retirar a carta de encaminhamento através do aplicativo Sine Fácil, disponível para download no Google Play, ou diretamente em qualquer unidade do Sine. O número de cartas é limitado.

A sede do Sine Municipal funciona entre 8h e 17h, na av. Sepúlveda esquina com a Mauá. Para concorrer a vaga, o candidato precisa comparecer com Carteira de Trabalho e comprovante de residência.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o Rio Grande do Sul registrou o segundo menor índice de desemprego do país no primeiro trimestre de 2019.

Confira as vagas abaixo:

Arte-finalista - 1
Assistente de vendas - 1
Auxiliar contábil - 1
Auxiliar de contabilidade - 1
Auxiliar de cozinha - 4
Auxiliar de desenvolvimento infantil - 3
Auxiliar de limpeza - 3
Auxiliar de linha de produção - 1
Auxiliar de manutenção predial - 1
Auxiliar de segurança - 3
Balconista - 1
Barman - 1
Caldeireiro de manutenção - 1
Carreteiro (motorista de caminhão-carreta) - 6
Caseiro - 2
Condutor de máquinas - 1
Corretor de imóveis - 2
Costureira em geral - 3
Cozinheiro geral - 5
Desenhista projetista mecânico - 1
Educador infantil de nível médio - 1
Eletricista - 2
Eletricista de instalações comerciais e residenciais - 1
Eletrotécnico na fabricação, montagem e instalação de máquinas e equipamentos - 2
Estofador de móveis - 1
Gerente administrativo - 1
Gerente comercial - 1
Inspetor de segurança - 1
Instalador de alarme - 1
Instalador de estações telefônicas - 10
Instalador hidráulico - 1
Instalador-reparador de rede elétrica - 20
Instrutor de informática - 2
Marceneiro - 1
Marmorista (construção) - 1
Mecânico de manutenção de automóveis - 2
Mecânico de manutenção de bombas - 1
Mecânico de manutenção de máquina industrial - 1
Mecânico de manutenção de máquinas têxteis - 1
Médico do trabalho - 1
Motorista entregador - 6
Nutricionista - 1
Operador de fabricação de tintas - 1
Operador de impressora offset - 1
Operador de inspeção de qualidade - 1
Operador de máquinas fixas, em geral - 6
Operador de retro-escavadeira - 1
Operador de telemarketing ativo e receptivo - 5
Operador de torno com comando numérico - 1
Operador polivalente da indústria têxtil - 1
Orientador de tráfego para estacionamento - 2
Padeiro - 2
Padeiro confeiteiro - 1
Pasteleiro - 3
Pintor de automóveis - 1
Pizzaiolo - 1
Promotor de vendas - 1
Serralheiro - 1
Soldador - 1
Supervisor da confecção de artefatos de tecidos, couros e afins - 1
Sushiman - 1
Técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento de produtos - 1
Técnico de enfermagem - 1
Técnico em manutenção de equipamentos de informática - 2
Técnico químico - 1
Torneiro mecânico - 1
Trabalhador na confecção de peças de couro - 3
Tratador de animais (Jardim Zoológico) - 1
Vendedor de serviços - 21
Vendedor interno - 2
Vendedor pracista – 1


Artigo, Eliane Cantanhêde, Estadão - Na guerra dos hackers, saiba quem está do lado de Moro e quem está do lado de Glenn


- Título Original: Competição macabra: quem é mais vítima, quem é mais criminoso nessa crise dos hackers. 

Há uma competição macabra: quem é mais vítima, quem é mais criminoso nessa crise dos hackers.


Ao trocar a condição de juiz pela de ministro da Justiça de Bolsonaro, Sérgio Moro transformou a própria vida num inferno e agora combina, perigosamente, as condições de vítima, suspeito e chefe das investigações sobre o ataque aos celulares de autoridades dos três Poderes da República. A competição é macabra: quem é mais vítima, quem é mais criminoso.

Moro, PF, MP e governistas descarregam as baterias em Glenn Greenwald, que divulga os diálogos no site The Intercept Brasil, mas miram mesmo é nos responsáveis políticos e estão se aproximando do PT, principalmente com a revelação de que Manuela D’ Ávila (PCdoB), vice de Fernando Haddad (PT) em 2018, foi a intermediária entre hackers e Greenwald.

Já o PT, o PDT, boa parte do Congresso e até ministros do Supremo aumentam a pressão sobre Moro, seja pelo “Lula livre”, por serem eles próprios alvos da Lava Jato ou simplesmente por terem uma visão mais rígida da Justiça, contrária aos métodos da operação.

Eles, que já condenam os diálogos vazados entre Moro e Deltan Dallagnol, ganharam munição pesada com três erros formais do ministro: demonstrar que teve acesso a informações sigilosas da Polícia Federal, ao avisar os atingidos; anunciar que o material hackeado seria destruído, o que seria em seu próprio benefício; endurecer o processo de expulsão de estrangeiros justamente no meio da tempestade envolvendo o americano Greenwald.

Há justificativas para esses erros. Afinal, é hipocrisia do PT e do PDT considerar “espantoso” Moro ter acesso a dados de investigação da PF, vinculada à Justiça. O ex-ministro José Eduardo Cardozo, do PT, não tinha? Além disso, Moro diz que não viu a lista nem os diálogos hackeados, só soube das principais autoridades atingidas e cumpriu seu dever de avisá-las, a começar do presidente da República.

Ao falar em destruição das conversas, a sensação que passou foi de que ele está louco para incinerar seus próprios diálogos, quando era juiz e ícone da Lava Jato. Como a PF tratou de corrigir, só a Justiça pode destruir material que possa servir de prova em processos. Em favor de Moro, pode ter sido só um escorregão, uma fala impensada.

Quanto ao processo contra estrangeiros, a primeira reação foi fortemente negativa, no pressuposto de que visaria a deportação de Greenwald, o, digamos, algoz do ministro. Mas, como Moro diz, e comprova com os termos da decisão, ela não tem nada a ver com o americano, que, segundo ele, “nem é investigado”. Os alvos, alega, são os suspeitos de terrorismo e de tráfico de drogas. Mas podia ficar para depois, ministro. Evitaria mais lenha na fogueira.

O fato é que o Brasil não está dividido só entre direita e esquerda, mas entre os que querem crucificar Moro e os que tentam trucidar Greenwald e chegar ao PT. Quem não pretende nem uma coisa nem outra, só quer a verdade, deve ver, ouvir, ler e refletir sobre tudo com muita atenção. Por trás de cada grupo, há interesses e intenções muitas vezes políticas, outras tantas ainda mais complexas.

Como fato, a oposição a Moro está a mil por hora. No Congresso, alvos da Lava Jato ou amigos de Lula armam a convocação do ministro para depor e há quem fale até em CPI. No Supremo, os “garantistas” avessos aos métodos do juiz Moro e agora críticos às ações do ministro Moro têm um instrumento à mão: o pedido de suspeição dele em processos contra Lula. Agosto vem aí fervendo.

O Planalto, que mantinha prudente distância até ontem, quando Bolsonaro previu “cana” para Greenwald, defende enquadrar os hackers na Lei de Segurança Nacional, ou seja, tratá-los como terroristas e espiões que ameaçam a República. Eles, porém, são peixes miúdos nessa guerra.

Agosto, mês das bruxas na política, vem aí com o País, Moro e Greenwald na fogueira

Dengue, zika e chikungunya


O Rio Grande do Sul tem 85 municípios onde a infestação do mosquito Aedes aegypti é considerada de alto risco para a transmissão da dengue, zika e chikungunya. Essas cidades tiveram no último levantamento do índice da presença do inseto, realizado entre maio e junho, mais de 4% dos imóveis vistoriados onde foi identifico local com água com presença de larvas do mosquito. No ano, o Estado já teve mais de mil casos confirmados de dengue ocorridos dentro do RS. A Secretaria da Saúde alerta que as medidas de prevenção devem permanecer mesmo agora durante o inverno, época do ano quando há uma redução na circulação do mosquito.
O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) permite que, com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito. O índice de infestação predial (IIP) gerado pelo método indica o percentual de amostras onde foram identificadas larvas no inseto.
Lista dos município com o índice de infestação predial (IIP)
Nonoai - 16,3
Espumoso - 13,7
Salto do Jacuí - 13,5
Giruá - 12,0
Dezesseis de Novembro - 11,6
Nova Palma - 10,8
Não-Me-Toque - 10,6
Tapejara - 10,6
Victor Graeff - 10,5
Vila Maria - 10,5
Boa Vista do Cadeado - 9,5
Salvador das Missões - 9,5
Jaguari - 9,4
Santiago - 9,4
Frederico Westphalen - 9,3
São José das Missões - 9,1
Tenente Portela - 9,0
Jacuizinho - 8,8
Santo Cristo - 8,7
Ajuricaba - 8,3
Uruguaiana - 8,3
Santo Antônio das Missões - 8,2
Canoas - 8,1
Tapera - 8,1
São Pedro do Sul - 7,8
Inhacorá - 7,7
Sananduva - 7,7
Santa Maria - 7,7
Panambi - 7,5
São Sebastião do Caí - 7,4
Pejuçara - 7,3
Alvorada - 7,2
Nova Ramada - 7,2
Novo Hamburgo - 7,2
Porto Vera Cruz - 7,2
Tucunduva - 7,2
Mato Queimado - 7,0
Getúlio Vargas - 6,9
São Nicolau - 6,9
Santo Antônio do Planalto - 6,7
Itaqui - 6,6
Tio Hugo - 6,6
São Pedro do Butiá - 6,3
Vista Gaúcha - 6,3
São Luiz Gonzaga - 6,2
Ibiaçá - 6,1
São Miguel das Missões - 6,1
Ibirubá - 6,0
Jacutinga - 6,0
Porto Xavier - 6,0
Passo Fundo - 5,9
Tuparendi - 5,9
Veranópolis - 5,8
Esteio - 5,7
Novo Machado - 5,7
Horizontina - 5,6
Estação - 5,5
Pirapó - 5,5
Quaraí - 5,4
Cruz Alta - 5,3
Santo Augusto - 5,3
Três Passos - 5,0
Planalto - 4,9
Bossoroca - 4,8
Roque Gonzales - 4,8
São João da Urtiga - 4,8
Campo Novo - 4,7
Campos Borges - 4,6
Sapucaia do Sul - 4,6
São Paulo das Missões - 4,5
São Sepé - 4,5
Novo Tiradentes - 4,4
São Borja - 4,4
Trindade do Sul - 4,4
Vila Lângaro - 4,4
Cerro Largo - 4,3
Guarani das Missões - 4,3
Santa Cruz do Sul - 4,3
Vicente Dutra - 4,3
Ciríaco - 4,2
Porto Lucena - 4,2
Jóia - 4,1
Alto Alegre - 4,0
Feliz - 4,0
Nova Esperança do Sul - 4,0
Repasses de recursos a municípios
O Governo do Estado investiu R$ 4.837.420,79 neste ano para que 361 municípios desenvolvam ações de prevenção e combate ao Aedes. Os recursos foram destinados às cidades consideradas infestadas pelo inseto, ou seja que tiveram ao menos um foco de larvas do mosquito identificados nas armadilhas nos últimos 12 meses. Entre essas cidades, estão as 85 com o índice de infestação considerado de alto risco.

Saiba como eliminar o mosquito em casa
Os depósitos preferencias para os ovos do Aedes aegypti são recipientes domiciliares com água parada ou até na parede destes, mesmo quando secos. Os principais exemplos são pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos, caixas d'água ou outros reservatórios mal tampados, entre outros.
Alguns dos cuidados para evitar o acúmulo de água onde o mosquito pode se reproduzir são:
- Tampar caixas d’água, toneis e latões
- Manter limpos os bebedouros de animais
- Guardar garrafas vazias com o gargalo para baixo
- Guardar pneus sob abrigos
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
- Não acumular água nos vasos de plantas
- Manter a piscina tratada durante todo o ano
- Coloque embalagens de vidro, lata e plástico em lixeiras fechadas