O competente e corajoso jornalista Flávio Tavares embarcou na canoa furada da reportagem do grupo de jornalistas, colegas seus de Zero Hora, que denunciou malfeitos na área de compra e distribuição de material escolar na rede pública municipal de ensino de Porto Alegre.
Seriam fake news ?
Não é o que pensa o editor, que conhece bem Tavares e sabe que ele não é disto.
De qualquer modo, ele comete pelo menos quatro erros graves no seu texto de 6 linhas, porque se fossem corretos o conteúdo nem seria publicado pelo jornalista:
1) Ao contrário do que informou Tavares, ao revelar que as compras foram feitas sem licitação, aconteceu o contrário. Houve estrita obediência à Lei de Licitações, que prevê modalidades diversas de compra que não sejam apenas concorrência no sentido lato.
2) A nota também diz que ascompras de livros e material escolar não somaram R$ 276 milhões, mas 27.9 milhões, portanto 10 vezes menos.
3) O material comprado não está deteriorando, mas sendo distribuído.
4) Os livros e o material escolar nem de longe estão imprestáveis.
Há mais.