Artigo, Silvio Lopes - Por trás de tudo

- O autor é jornalista e economista, Porto Alegre.

 Vivemos uma luta política que é, antes de mais nada, ideológica. A base de sustentação dos protagonistas dessa empreitada está centrada num duplo( e excludente) propósito: liberdade ou escravidão. Não é necessário muito discernimento para saber quem nos deseja livres, e aqueles que nos querem negar sequer nosso direito ao desfrute do livre arbítrio, bíblico e histórico.          

 Os sápatras que dominam                                                        muitas mentes( milhões para sermos mais exatos), não desfazem ou desgostam do uso das liberdades individuais como instrumento de realização dos seres humanos. Porém, na sua patologia cognitiva incurável e de elevado grau, acham que só eles merecem as liberdades. Nós? Prá quê?

 O tal socialismo que pregam tem suas raízes na primeira metade do século XX. Foram estes, os socialistas, os primeiros a admitir que sua ideologia  exigia a imposição de uma filosofia comum a todas as nações, ancorada e definida em valores muito particulares. E, obviamente, estranhos à sociedade ocidental. O jeito era, como vaticinava Lênin, destruir o Ocidente. Como eles vem tentando, e com certa eficiência. Por dentro, pela guerra institucional e de narrativas.

 Operoso e oportuno lembrar que não foram os fascistas, mas sim os socialistas que iniciaram a arregimentação de crianças, em tenra idade, em organizações políticas para terem a certeza de que  formariam bons proletários( soldados da causa). E foram também os socialistas que se dispuseram a formar membros que se distinguissem pela forma de se saudar e tratar os demais. Que criaram células e dispositivos para fiscalizar a vida privada dos cidadãos, protótipos dos partidos totalitários.

 "Balilla" e " Juventude Hitlerista", " Dopovaloro" e " Força pela Alegria" e outras ações de repressão pouco mais são do que imitações socialistas mais antigas. É a verdade histórica e inquestionável.

  O que vemos hoje, no Brasil e no mundo, nada mais é do que a exacerbação dessa política repressiva e repressora, lutando por tornar a humanidade refém de uma doutrina cruel, satânica e dominadora completa sobre mentes e corações. Nunca antes a civilização humana esteve tão ameaçada de ruir, justo a partir daquele que é um dos mais consistentes pilares de sustentação dos homens livres e dos modelos políticos democráticos consagrados desde a Grécia antiga. Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental.

Artigo, J.R. Guzzo - O delinquente internacional Lula da Silva apoia a farsa das eleições na Venezuela

 O presidente Lula acaba de subir mais um patamar na sua carreira de delinquente político internacional – possivelmente, o projeto pessoal que mais tem interessado a ele nesta sua terceira passagem pela Presidência da República. É um caso de “superação”, como se diz nos cursos de autoajuda. Depois de todas as vergonhas que fez questão de passar na cena mundial, em seu primeiro ano de governo, começa o segundo empenhado em superar a si próprio no esforço concentrado para tornar-se o maior e mais rancoroso defensor das ditaduras do planeta.


É ditadura? Lula é a favor – e o Brasil se vê jogado, por causa disso, na cracolândia diplomática dos regimes fora-da-lei, inclusive aquelas em que o presidente da República é procurado pela Interpol (com US$ 15 milhões de prêmio) por tráfico internacional de drogas.


Lula foi o único chefe de Estado de algum país que se apresenta como uma democracia que saiu dizendo que a eleição da Venezuela vai ser limpa, honesta e democrática.


Em seu último ataque, Lula deu apoio público ao ditador da Venezuela há 11 anos, Nicolás Maduro, na farsa absoluta que eles chamam de “eleições presidenciais” de julho. Nenhum país democrático do mundo acha que essa eleição vale de fato alguma coisa – e nem poderia valer, considerando-se que a candidata da oposição foi proibida de concorrer pelo TSE deles. Precisa dizer mais alguma coisa?


Como respeitar uma eleição em que o único candidato real é o ditador do momento – com sua polícia, seu exército e sua corte suprema? Mais: o mero anúncio de uma data para a eleição, agora em julho, foi saudado por Lula como uma vitória da democracia. Marcar o dia da eleição, só isso, já seria então um grande favor? Até a Coreia do Norte tem data marcada para a sua próxima eleição. E daí? O problema não é a data. É quem pode concorrer, e quem conta os votos.


Lula foi o único chefe de Estado de algum país que se apresenta como uma democracia que saiu dizendo que a eleição da Venezuela vai ser limpa, honesta e democrática. Ninguém fez isso, é claro – só mesmo as Angolas, Palestinas e os outros suspeitos de sempre. É nessa companhia que o Brasil está enfiado hoje. Lula fez da nação que preside um foco de hostilidade automática contra as democracias do Primeiro Mundo – e um ponto de encontro para as ditaduras mais selvagens que há por aí. O povo brasileiro, pelas decisões dos seus cidadãos, gosta dos Estados Unidos, da Europa, do Canadá, da Austrália, do Japão. Lula quer que goste de Cuba, da China e da Venezuela. Não fecha.


O presidente, no caso da Venezuela, fez de novo o que mais sabe fazer na vida: atirar nos feridos. É coisa de instinto. Não se contentou em bajular Maduro e em dizer que a sua palhaçada é uma “eleição democrática”. Também fez questão de debochar da vítima, que jamais lhe fez nada de mal. Disse que Corina Machado, a candidata proibida de concorrer, fica “chorando”, enquanto ele, o macho alfa, “lançou um candidato” para concorrer em seu lugar na eleição de 2018.


Levou uma resposta humilhante de Corina; foi lembrado por ela que lutar contra uma ditadura não é choradeira. Mas Lula é isso aí mesmo. Conseguiu dizer que a culpada pela nova aberração eleitoral de Maduro é Corina, que está sendo perseguida com base na força bruta, e não a ditadura que manda na Venezuela há 25 anos. Vai fazer coisa pior.