PSDB testa Doria no caso de perder Aécio, Alckmin e Serra

O joernlista do jornal Globo, Lauro Jardim, passou neste domingo os dados de um levantamento do instituto Paraná Pesquisas e constatou que "Doria já plantou o seu nome na cabeça da maioria da população brasileira". Segundo a pesquisa, feita em 26 estados entre os dias 12 e 15 de fevereiro, 71,3% dos brasileiros disseram que conheciam ou já ouviram falar no nome do tucano.

"No Nordeste, esse percentual é de 70%. De acordo com a mesma pesquisa, entre aqueles que admitiram ter conhecimento de alguma medida tomada por Doria neste mês e meio, 81,4% "concordam" ou "concordam em parte" com elas", informa ainda o jornalista.


Na semana passada, segundo Lauro Jardim, Doria teve que ir ao encontro de Alckmin e garantir, de público, que não pretende se candidatar a presidente em 2018.

Artigo, Luís Milman - Trump e Israel

Artigo, Luís Milman - Trump e Israel

O encontro recente de Donald Trmp e Bejamain Netanyau, em Washington, não foi puro cumprimento de formalidade. Houve discussões de fundo sobre a questão dos palestinos e sobre a ameaça iraniana. Assim, vamos por partes. Sobre o Irã, Israel considera que a expansão militar de Teerã cada vez mais acentua uma ameça à sua integridade. O Hezbolla, milícia xiita armada pelos iranianos, possuem milhares de mísseis prontos para disparar contra Israel. A Síria, apoiada pelo regime dos aiatolás, se fortalece na luta contra insurgentes e ainda recebe armamento russo, o que coloca em situação de alerta máximo a fronteira norte de Israel. E há ainda o ISIS, que pode, num lance de desespero, tentar lançar ataques contra os israelenses. para não falar de atos terroristas. A situação, como se vê, não é das mais tranquilas para Israel. Quando a questão palestina, há, sim, novidades, que na era Obama foram simplesmente colocadas para debaixo do tapete e nunca fizeram parte de negociações sérias. Com Trump será diferente: a solução de dois estados para por fim ao problema palestino está cada vez mais distante. Mas não se pense que os Israeleses estejam pensando em anexar pura e simplesmente a Cisjordânia, porque isto implicaria em colocar sob sua jurisdição mais de 2,5 milhões de árabes. Impossível porque isso descaracterisaria Israel como estado judeu. O que ganha espaço nos meios de governo e oposição israelense é uma solução regional para o problema. A solução envolveria o Egito e a Jordânia. O Egito cederia terras na Península do Sinal para o assentamento de palestinos. Israel construiria um porto em Gaza e um aeroporto na região, além de fazer compensações para os refugiados palestinos, que poderão se deslocar para o novo país.
O Egito, que vem estreitando suas relações com Israel, está dando sinais que aceita. O deslocamento de parte da população árabe da Cisjordânia para a Península do Sinal, praticamente despovoada, atenderia a reivindicação da criação de um estado palestino. Israel anexaria as regiões onde há assentamentos e a Jordânia estenderia sua soberanna sobre parte dos territórios hoje nas mãos dos israelenses. Ao mesmo tempo, Israel teria sua condição de estado judeu reconhecida não apenas pelos palestinos, mas por todo o mundo árabe.A proposta é objetivamente plausível. Basta que se negocie um acordo abrangente para ser posta em prática. Netanyhau, aliás, tratou exaustivamente do assunto com Donald Trump.Se soluções como esta não forem implementadas, permanecerá o status quo e os palestinos jamais obterão um estado independente. porque suas reivindicações são delirantes, como aquela que exige que Jerusalém oriental venha a ser sua capital.

Por algumas razões bem claras, se não for aceita uma solução alternativa, alguns pontos decisivos continnuarão a prolongar o conflito: a) os além palestinos se recusam a reconhecer Israel como um estado judeus; b) Israel só aceitaria uma solução de autonomia na Cisjordânia, se esta permanecer desmilitarizada, com Israel permanecendo com o controle militar das fronteiras do território autônomo. Essa é uma condição vital e inegociável para a segurança israelense; c) Jerusalém jamais será dividida e d) jamais haverá retorno de refugiados árabes; Os palestinos podem obter o que desejam, um estado, mas fora dos padrões clássicos do conflito..Se forem pragmáticos e inteligentes, terão um estado viável para chamar de seu, na Pensínsula do Sinai.

Artigo, Rogério Mendelski, Correio do Povo - O direito da autodefesa

Artigo, Rogério Mendelski, Correio do Povo - O direito da autodefesa

O assassinato cruel e sem sentido do coronel reformado do Exército Leo Edson Schwalb encerrou aquele ciclo de conselhos de nossas autoridades que recomendam “não reagir e entregar todos os bens materiais em troca de nossas vidas”. É mais ou menos assim o conselho que se transformou em mantra para todos nós, não é mesmo? Por acaso adiantou a atitude do coronel - não reagiu, levantou os braços e entregou a chave de seu veículo – que recebeu dois tiros fatais disparados por um dos seus quatro assaltantes?
A bandidagem de hoje transformou a série televisiva Walking Dead na realidade de Porto Alegre e os zumbis estão nas ruas assaltando, matando, violentando, pichando, invadindo propriedades, destruindo patrimônios públicos e privados e, por fim, debochando das autoridades e levando o medo e o terror a todos nós.
Quando uma sociedade como a nossa perde seus referenciais pela ausência do poder estatal em garanti-los, os cidadãos decentes e vítimas dos zumbis ficam diante da única alternativa possível: a defesa de nossas vidas de arma em punho.
Não, o lado decente deste país não vai se armar na clandestinidade, pois será pelo fim do Estatuto do Desarmamento que os cidadãos serão diferenciados da bandidagem. Esta vai ao Paraguai buscar seus fuzis de assalto e suas pistolas, nós queremos ter o direito de comprá-las no comércio especializado.
Mas há outra diferença fundamental entre nós e os zumbis. Os bandidos se armam para matar as vítimas que eles selecionam. Elas podem ser uma mãe esperando o filho na escola, o comerciante na sua loja, o cidadão atingindo pela bala perdida num tiroteio ou um educado e admirado coronel reformado do Exército.
Já os cidadãos de bem querem ter uma arma para preservar suas vidas e de suas famílias, um direito fundamental de nossa Constituição Cidadã. Cidadã? Não há um exagero semântico no conjunto de muitos direitos e poucos deveres?
O Congresso Nacional prepara-se para a grande discussão do Estatuto do Desarmamento. O deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) quer revogá-lo e a cada dia que passa ganha mais adeptos em Brasília e aqui no nosso estado o deputado Edu Oliveira (PSD) propôs esta semana na AL a criação de uma Frente Parlamentar pelo Direito do cidadão à Legítima Defesa. Disse Oliveira que irá promover debates pelo Estado e fazer pressão no Congresso Nacional para a aprovação do Projeto de Lei 3722/2012, de autoria do deputado federal Rogério Peninha.  Agora é a hora de apoiá-los. Se até o crime se organiza em muitas facções nacionais, a facção do bem precisa mostrar que é o momento  de nossa autodefesa. Antes de os zumbis assumirem o controle do nosso país