Acompanhei tudo o que aconteceu nesta gigantesca manifestação pública da Paulista e registro, de cara, os dois motes que mais ouvi:
- Fora, Xandão.
- Lula, ladrão, teu lugar é na prisão.
Foi emoção pura, porque este povo todo fez uma homenagem póstuma gigantesca pela memória do patriota morto nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, o Clezão.
E não foram atos públicos apenas em São Paulo, mas também no Rio e Floripa.
O que eu quero registrar de cara é o seguinte:
1 - Foi disparada a maior manifestação pública ocorrida no Brasil este ano.
Podem anotar.
E foram apenas 3 dias de convocatórias, feitas todas elas em condições precárias e sob este pesado clima de repressão e intimidação sob os quais vive o povo brasileiro, submetido a um estado de exceção com caracteristicas incomuns, porque ele opera sob uma inédita ditadura da toga - daí o grito Fora Xandão.
2- Também inédita, é esta convocatória e esta manifestação estar colocada sob a liderança dos parlamentares, políticos e representantes eleitos pelo povo brasileiro para comandar a oposição ao estado de exceção.
Venho reclamando isto há muito tempo, porque os tempos das manifestações espontâneas passou.
Isto revela um grau de amadurecimento político tremendo, porque significa organicidade.
Não é por menos que nesta quarta-feira o multicondenado, mas ainda influente - nas suas hostes - Zé Dirceu, deixou claro que do jeito que está seu desmobilizado PT e seu desmoralizado governo Lula da Silva, a direita vai enquadrá-los de novo.
Já está.
Isto que aconteceu, hoje, na Paulista, é prova disto.
Esta tarde, no programa +Brasil, de Júlio Ribeiro, participarei para explicar melhor o que aconteceu hoje. Vocês podem acompanhar o programa a partir das 13h no meu blog polibiobraga.com.br
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Por fim e ao cabo:
Quero dizer para vocês que estas gigantescas manifestações patrióticas, democráticas, desta tarde, vão funcionar como verdadeiro bafo quente na nuca do nosso Senado e da nossa Câmara, para que enquadrem em definitivo o STF.
O enquadramento começou com esta decisão do Senado de limitar os poderes ilimitados das decisões monocráticas, cuja aprovação ainda depende da Câmara, o que, agora, me parece mais perto depois de hoje.
Mas é preciso avançar mais.
Tocar um impeachment em cima do ministro Alexandre de Moraes, seria um bom começo.
As condições objetivas e subjetivas par isto, estão dadas.
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Não estamos diante de uma revolução, mas diante de uma onda reformista descomunal e civilizatória que começou em 2013, foi golpeada com a reentronização do lulopetismo no Poder, mas que terá vida breve, porque o curso da história não se interrompe com golpes no tapetão.