Os advogados que defendem o editor neste caso são os drs. João Darzone, Denise Ballardin e Eduardo Ávila Gomes.
Justiça de Gramado, RS, absolve editor na ação movida contra ele pela professora Gil Merck
Advogados do editor apelaram para a liberdade de expressão no caso da professora Gil Merck, Gramado
Os advogados João Darzone, Denise Ballardin e Eduardo Ávila Gomes, todos com banca na cidade de São Leopoldo, RS, mas atuando em todo o Brasil, defenderam o editor no caso da professora Roberta Gil Merck através de contestação protocolada no dia 27de dezembro de 2023. A contestação às acusações de que o editor publicou "notícia falsa, produzindo ofensas contra a honra e a dignidade" de Gil Merck resultou num consistente arrazoado de 13 laudas, a maior parte dele baseado no direito do jornalista à liberdade de imprensa e à liberdade de expressão, já que se limitou a narrar os fatos ocorridos em Gramado.
Mauro Cid
O novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), à Polícia Federal (PF) só terminou na madrugada desta terça-feira, segundo vazou a Polícia Federal. Ele foi ouvido durante 9 horas e teve que explicar detalhes da delação premiada que trata de suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido tramada por Bolsonaro, ministros e auxiliares diretos, inclusive de alto escalão das Forças Armadas.A suposta trama golpista foi revelada pela Operação "Tempus Veritatis", deflagrada em 8 de fevereiro. Ao todo, mais de 20 pessoas foram ouvidas no âmbito das investigações. Bolsonaro foi convocado, mas optou por ficar em silêncio.
No âmbito da delação premiada, o ex-comandante Freire Gomes, denunciado por Mauro Cid, confirmou ter participado de reuniões com Bolsonaro para discutir o conteúdo da chamada "minuta do golpe". A PF vazou trechos do depoimento de Freire Gomes, que disse aos investigadores que o ex-presidente e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira apresentaram a ele duas versões da minuta e avisaram que aquilo seria implementado. Um dos documentos teria várias versões. Em uma delas, constaria até mesmo a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O agora colaborador de Moraes e da PF, informou para a PF que o então comandante do Exército foi abastecido por informações sobre o plano golpista por Mauro Cid.
Freire Gomes, no entanto, não teria aderido à ideia de golpe militar e chegou a ser chamado de “cagão” pelo então ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro à reeleição.