Governo do RS torrou 3 milhões em publicidade em apenas 6 dias

Lembra que, às vésperas da votação do aumento de ICMS na Assembleia Legislativa, os gaúchos foram impactados de todas as formas pela publicidade do governo do Estado?   Propagandas em rádio, tv, jornal, relógios de rua… Uma avalanche de informação tentando nos fazer passar goela abaixo que o aumento de impostos seria bom.  Pois bem, eis a conta da ofensiva: em apenas 6 dias, o governo Eduardo Leite torrou mais de R$ 3 milhões do nosso dinheiro para nos fazer acreditar que falta dinheiro para o governo pagar as contas.   Milhões de reais gastos em narrativa vazia. Milhões de reais que não sensibilizaram a população nem os parlamentares, já que o governo, derrotado, teve de retirar o projeto. Milhões de reais que poderiam ser muito bem aplicados em áreas essenciais para a vida dos gaúchos.  #LiberdadeEconômica #AumentodeimpostoNÃO #ChegaDeImpostos 

Janeiro Roxo é sobre a Hanseníase

Janeiro é o mês de reflexão sobre a hanseníase, tendo o terceiro domingo (dia 28, neste ano), como Dia Mundial da Hanseníase, e o dia 31 como Dia Nacional de Combate e Prevenção à doença. Em Porto Alegre, a hanseníase está sob controle, mas segue um problema de saúde pública no restante do País

O mês é conhecido como Janeiro Roxo.

Os jornalistas Patrícia Coelho e Cristiano Vieira, escreveram e editaram a completa reportagem que vai aqui na integra.

A doença - A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, que afeta os nervos periféricos e a pele, podendo causar no paciente incapacidade física e prejuízo funcional, especialmente nas mãos, pés e olhos. Além dos danos causados pelo bacilo, a pessoa com hanseníase enfrenta problemas psicológicos, como medo, ansiedade e solidão. Uma das doenças mais antigas da humanidade (a primeira referência escrita data de 600 a.C.), é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Durante muito tempo, a doença foi designada “lepra”. No Brasil, desde 1995 uma lei federal indica a preferência pelo termo hanseníase para designação da doença.

Sintomas - A hanseníase costuma atingir partes frias do corpo, principalmente as extremidades, lóbulos de orelhas e nariz. Os sintomas da doença estão relacionados conforme o nervo atingido, entre os mais comuns: manchas no corpo associadas à perda de sensibilidade, queda de pelos, formigamento nas mãos e/ou pés e/ou braços e/ou pernas, ressecamento dos olhos, diminuição da força muscular.

Diagnóstico – É eminentemente clínico, realizado por meio de exame físico na Unidade de Saúde. A hanseníase tem cura, com tratamento gratuito via antibióticos, fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Sem tratamento, a doença pode deixar sequelas para o resto da vida.


RS e Brasil - O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de casos de hanseníase no mundo - o Rio Grande do Sul é o estado com maior proporção de casos novos, com incapacidade física em decorrência do diagnóstico tardio.


Entre 2018 e 2023 foram diagnosticados 41 casos novos de hanseníase em Porto Alegre, sendo 34 na forma multibacilar (presença de mais de cinco lesões de pele) e sete na forma paucibacilar (presença de uma a cinco lesões).


Na Capital, a faixa etária prevalente no sexo masculino está entre jovens adultos, 20-34 anos, e idosos de 65-79 anos - no sexo feminino, a faixa etária com mais casos fica entre 35-64 anos.


A infecção é transmitida pelos indivíduos acometidos pela hanseníase não tratados para outra pessoa exposta em período prolongado e que seja suscetível a doença. Fabiane Soares de Souza lembra que pessoas contatantes de caso confirmado previnem a doença com uma dose de vacina BCG. “Pessoas contatantes que não sabem do caso confirmado não têm como prevenir a infecção”, frisa.



MPF instaura inquérito para investigar supostas fraudes da chinesa Kwai

O Ministério Público Federal informou ter instaurado um inquérito civil público para investigar a conduta da rede social Kwai, no Brasil. A suspeita é que a plataforma, de origem chinesa, esteja promovendo conteúdos e perfis falsos para gerar maior engajamento.

O inquérito foi aberto com base em denúncia anônima recebida pelo órgão e também após notícias sobre a estratégia da plataforma. 

Segundo o MPF, a investigação terá três frentes: a suposta criação de perfis falsos de órgãos e autoridades públicas brasileiras no Kwai, como se fossem páginas oficiais; a produção e circulação de notícias falsas na rede social, sobretudo durante a eleição de 2022, com a finalidade de aumentar audiência; e a veiculação de vídeos contendo atos de violência contra mulheres e exposição indevida de crianças e adolescentes.

É a primeira vez que uma plataforma de rede social é investigada não por intermediar conteúdos falsos, mas por produzi-los diretamente. 

Indignação e espera

 As seguidas manchetes do jornal Correio do Povo sintetizam a indignação e a espera que demonstram os gaúchos diante da paralisia infame demonstrada pelas distribuidoras de energia elétrica, com ênfase para CEEE Equatorial e RGE.


No caso da distribuidora CEEE Equatorial, mas também da  RGE, a responsabilidade pelo colapso é exclusivamente das concessionárias privadas. Todo o colapso é desdobramento da falta de energia. A extraordinária demora na normalização dos serviços é intolerável e inaceitável. As concessionárias sequer sinalizam prazos para debelar o caos que provocam.

Pelo quarto dia seguido, pelo menos 276 mil clientes estão sem energia elétrica no RS.

Na quadra do bairro onde o editor mora e trabalha, Petrópolis, falta luz, água e internet há quatro dias. Os elevadores e os aparelhos de ar condicionado não funcionam, portas de garagens não podem ser abertas e não há refrigeração e gás, o que provoca perda total de perecíveis e impede a alimentação. 

De acordo com a RGE, mais da metade do caos é de sua responsabilidade. São 185 mil pontos sem luz, as regiões com maior volume de clientes sem energia elétrica são Metropolitana (131 mil), Vale do Rio Pardo (17 mil), Vale do Taquari (16 mil), Central (8 mil) e Vale do Sinos (6 mil).

Já na área de concessão da CEEE Equatorial, a falta de energia elétrica prejudica 91 mil clientes, a maior parte de Porto Alegre. |Ontem, moradores fizeram protestos públicos em pelo menos dois bairros: Santana e Cristal.