Inverno chega com perspectiva de incremento das vendas do comércio gaúcho

Após dois anos enfrentando diversas restrições nos meses mais frios, o comércio do Rio Grande do Sul aguarda com grande expectativa a chegada do inverno neste 2022. A retomada de uma série de atividades presenciais, que demandam a renovação do guarda-roupa das pessoas, somada à projeção de dias com temperaturas muito baixas em junho, julho e agosto, devem alavancar as vendas de artigos como roupas, calçados e acessórios neste período.

 


A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS entende que a estação que começa no dia 21 de junho pode gerar um forte incremento do volume de vendas deste segmento, chegando próximo e até mesmo superando o montante de R$ 1 bilhão.

 


– Depois de invernos atípicos em 2020 e 2021, quando a maior parte da população ficou em casa e os eventos presenciais não estavam acontecendo, neste ano a retomada das atividades vai demandar a busca pelos produtos que nos aquecem. E não são apenas agasalhos mais quentes que estão na pauta dos consumidores. Fogões a lenha, aquecedores e estufas portáteis, também devem ter boa procura neste período – avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

 


Para o dirigente, o inverno 2022 é mais uma oportunidade do comércio gaúcho retomar o crescimento das vendas, especialmente o segmento de vestuário, que sofreu muito com as restrições impostas nos dois últimos anos nesta época.

 


– Pelo maior rigor do nosso inverno e as inúmeras opções de roupas, calçados e acessórios oferecidas nas lojas, nós entendemos que junho, julho e agosto vão ser meses de ótimas vendas. Será o momento dos lojistas realizarem ações que beneficiem o consumidor, com promoções atraentes que possam englobar preços e prazos acessíveis, a fim de gerar uma experiência de compra única e personalizada – ressalta Vitor Augusto Koch.

Ricardo Caldas - A Invasão Russa


   Ricardo Caldas - A Invasão Russa

 

A Rússia invadiu a Ucrânia há duas semanas (em 24/02/2022) e as discussões não tem cessado desde então sobre as razões por trás da ação russa.

 

O que teria levado a Rússia a invadir a Ucrânia?

 

Alguns analistas defendem que a razão principal da invasão da Ucrânia pela Rússia seria de cunho econômico. Argumentam que após o acordo de Livre comércio da Ucrânia com a União Europeia em 2014, a U.E. se tornou o principal parceiro comercial ucraniano. Além disso, o Acordo de Livre Comércio aproximou as empresas europeias e ucranianas. Como existe uma semelhança em alguns produtos de exportação da Ucrânia e da Rússia (p.ex.: trigo, petróleo e gás), o governo russo, argumentam, temeu que pudesse ficar isolado e perdesse espaço para a Ucrânia no comércio regional com a União Europeia. Além disso, um Acordo de Livre comércio atrai investimentos estrangeiros e internacionaliza a economia, tornando-a mais competitiva. 

 

Esse fato também poderia significar que a Rússia teria que disputar investimentos estrangeiros com a Ucrânia, especialmente no setor de petróleo e gás, o que poderia resultar em menos investimentos estrangeiros para a Rússia e perda de competitividade a médio e longo prazo no setor.

 

Esses argumentos parecem não se justificar. A Rússia possui um PIB de cerca de US$ 1,4 trilhão e uma das maiores reservas mundiais de gás natural, a 8ª maior reserva de petróleo e a 2ª maior reserva de carvão. Esses produtos são fundamentais para amenizar o rigoroso inverno europeu e a Rússia responde por cerca de 40% do consumo de gás e petróleo europeu. Além disso, a Rússia é o maior exportador de gás natural do mundo e, apesar de não possuir a maior reserva de petróleo do mundo, é o maior produtor e o segundo maior exportador da commodity no mundo. 

 

Além disso, para evidenciar o dinamismo da economia Rússia, pode-se verificar que as exportações da Rússia cresceram 45,7% em 2021, atingindo quase meio trilhão de dólares (US$ 493,3 bilhões) estando entre os 15 maiores exportadores mundiais, graças as vendas de petróleo, produtos químicos, produtos alimentícios e matérias-primas, máquinas e equipamentos e madeira e celulose. Os 5 maiores parceiros da Rússia em 2021 foram a China (intercâmbio de US$ 112,4 bilhões); Alemanha (US$ 46,1 bilhões); Holanda (US$ 37 bilhões); Estados Unidos (US$ 28,8 bilhões); e Turquia (US$ 25,7 bilhões). Já a Ucrânia, segundo o Banco Mundial, possuía um PIB de US$ 155,0 bilhões em 2021, equivalente a cerca de 1/10 (um décimo) do PIB russo e uma população que corresponde a cerca de ¼ aquela da Rússia (42 milhões de habitantes contra quase 150 milhões da Rússia). Além disso, a Ucrânia exportou menos de US$ 7,0 bilhões (US$ 6,8 bi) e importou quase US$ 8,0 bilhões (US$ 7,9 bi) em 2021, gerando uma corrente de comércio de US$ 15,0 bilhões, equivalente a menos de 5% das exportações russas. 

 

Dessa forma, afirmar que uma possível entrada da Ucrânia na União Europeia poderia representar uma potencial ameaça ao poderia econômico da Rússia é, no melhor cenário, um argumento frágil e, no pior cenário, um desconhecimento dos dados existentes e dos fatores que dinamizam a economia russa e diferenciam a realidade dos dois países. Passemos, pois, aos argumentos políticos que parecem ser mais consistentes. Um dos argumentos utilizados pela Rússia para justificar a invasão foi a necessidade de “desnazificar e desmilitarizar”a Ucrânia. A Rússia alegou que os ucranianos de origem russa estavam sendo perseguidos pelo novo governo ucraniano ao se recusarem a aprender

 

ucraniano, a língua oficial do país, em particular nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. Dessa forma, a Rússia argumenta que a invasão teria como finalidade "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. Sabe-se hoje que esse argumento é falacioso e foi utilizado pela Rússia para legitimar sua invasão ao apoiar os movimentos pró-autonomia em território ucraniano. Qual o argumento mais consistente então? Que a Rússia se sentiu ameaçada pela adesão em massa dos países do ex-Bloco soviético à OTAN, como mostra a Figura a seguir:

 

 




Com efeito, 14 países do antigo Leste Europeu se filiaram à OTAN. Assim, a Organização mais que dobrou o seu número de membros, em relação aos 12 membros originais, chegando a 30 membros, com o agravante que agora a OTAN passou a chegar às fronteiras da Rússia graças à filiação à OTAN da Estônia, Letônia e Lituânia. 

 

Assim, a mera possibilidade de a Ucrânia vir a aderir à OTAN fez com que lembranças da guerra fria ressurgissem, quando os então 16 membros da OTAN mantinham à disposição da organização um contingente efetivo estimado em cerca de 5.252.800 militares ativos, dos quais cerca de 435 mil dos EUA. Essa lembrança da capacidade ofensiva da OTAN alterou o humor do governo russo e os preparativos para uma invasão se iniciaram já em 2021 depois do fracasso das negociações entre EUA e Rússia. 

 

Estima-se que o efetivo russo seja de 1,0 milhão de militares, dos quais 150.000 (15% do total) estão envolvidos na invasão da Ucrânia. Já a Ucrânia contaria com cerca de 245.000 militares. É certo que ao invadir a Ucrânia Putin alcançou dois objetivos simultaneamente: projeta-se como um líder mundial e, ao mesmo tempo, restabelece, ainda que parcialmente, a zona de influência da ex-União Soviética. Com efeito, ao impedir a Ucrânia de aderir à OTAN, a Rússia previne um cenário que ela considera catastrófico, qual seja, a chegada à sua fronteira da OTAN, caso a Ucrânia viesse a aderir à OTAN, que já conta com mais de 30 países, dos quais 14 países do ex-bloco comunista.

 

Dessa maneira, pode-se concluir que a invasão da Ucrânia pela Rússia foi claramente motivada por razões de geopolítica, segurança nacional e defesa de sua área de influência e não por uma motivação meramente econômica.

 

Ricardo Caldas, economista e cientista político com PhD em Relações Internacionais, especialista da Fundação da Liberdade Econômica.

 

Sobre a FLE

A Fundação da Liberdade Econômica (FLE) é um centro de pensamento, produção de conhecimento e formação de lideranças políticas. É baseada nos pilares da defesa do liberalismo econômico e do conservadorismo como forma de gestão. Criada em 2018, a entidade defende fomentar o crescimento econômico, dando oportunidades a todos. Nesse sentido, investe em programas para a formação acadêmica, como centro de pensamento e desenvolvimento de ideias. Ao mesmo tempo, atua como instituição de treinamento para capacitar brasileiros ao debate e à disputa política. 


Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

Produção de exames para o diagnóstico de doença que causa cegueira sobe em 2022 e supera nível pré-pandemia, aponta o CBO

 

Hoje, 26 de maio, se comemora o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, problema responsável pelo maior número de casos de cegueira evitável no Brasil e no mundo. Durante todo o mês de maio, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia tem impulsionado ações para reforçar a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença.

 

Superada a emergência epidemiológica provocada pela covid-19, o Sistema Único de Saúde (SUS) começa a sentir os efeitos da retomada na rotina de consultas, exames e procedimentos oftalmológicos. Parte desse movimento resulta da necessidade de atender demandas represadas durante a pandemia. Um bom exemplo desse fenômeno foi apontado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que observou alta no número de exames voltados ao diagnóstico do glaucoma no primeiro trimestre de 2022. Os dados extraídos da base oficial do Datasus apontam um crescimento de 28% no volume de procedimentos, em comparação ao mesmo período de 2021.

 

De acordo com os números analisados pelo CBO, no País, foram realizados 1.248.579 exames para identificar o glaucoma no primeiro trimestre de 2022. O número é maior que os registros realizados no mesmo período dos anos 2019, 2020 e 2021. Na avaliação dos especialistas do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, esse quadro sugere que a rede pública tem sido acionada para atender as demandas represadas nas fases mais críticas da pandemia, superando, inclusive, o desempenho registrado antes da chegada do SARS-CoV-2 ao Brasil.

 

Doença -- O glaucoma é a principal causa de cegueira evitável no mundo. O problema surge em consequência do aumento da pressão intraocular e a perda da visão ocorre pela destruição gradativa do nervo óptico, estrutura que conduz as imagens da retina ao cérebro. Para o presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino, os exames para aferir a pressão intraocular devem estar na agenda de cuidados clínicos de os brasileiros.

 

“O glaucoma é uma doença silenciosa e progressiva. Por isso, reforçamos a importância da realização precoce dos exames para o seu diagnóstico. Embora não tenha cura, o acompanhamento oftalmológico já nas fases iniciais pode garantir o seu controle e livrar o paciente de um quadro de cegueira permanente”, alerta o presidente do CBO.

 

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia avalia que haja cerca de 1,5 milhão de pessoas com glaucoma no Brasil. No entanto, lembra o presidente da entidade, existe um grande contingente de casos que não foram ainda diagnosticados. No mundo, estima-se que, em 2020, haviam 80 milhões de pessoas com glaucoma instalado. Uma projeção da Associação Internacional de Prevenção da Cegueira (IAPB, do nome em inglês) indica que o total de pacientes com essa doença chegará a 112 milhões até o ano de 2040, em todo o mundo.

 

Dados absolutos - No primeiro trimestre de 2019, antes da chegada do coronavírus, o banco de dados do SUS registrou um total de 990.124 exames relacionados à doença. Em 2020, no mesmo período, observava-se uma tendência de aumento nos cuidados relacionados ao glaucoma, com crescimento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, ainda em março daquele ano, a crise sanitária no Brasil interrompeu a evolução positiva dos números e, em 2021, os registros apontam o pior desempenho para um primeiro semestre desde 2019.

 

 




Estados e regiões -- Ao analisar a distribuição geográfica dos exames para glaucoma realizados nos primeiros trimestres dos últimos quatro anos, é possível verificar que a melhora da cobertura em 2022 se estende a todas as regiões do País. Em números absolutos, com o melhor desempenho registrado no primeiro trimestre de 2022, o Sudeste contabilizou 562.699 exames, número 22% maior que o realizado no mesmo período do ano anterior (459.711). 

 

O segundo melhor desempenho dentre as regiões ocorreu no Nordeste, que somou 288.452 exames nos primeiros três meses deste ano, com aumento de 34% na produção. Em seguida, vieram o Sul, o Centro-Oeste e o Norte. Confira os detalhes desse ranking a seguir. 

 

 




Já os estados que lideraram a produção ambulatorial no primeiro trimestre de 2022, em termos absolutos, foram São Paulo (377.114), Pernambuco (167.357) e Rio Grande do Sul (117.052). Em contrapartida, aqueles que obtiveram os desempenhos menos expressivos no mesmo período foram Mato Grosso (962), Roraima (1.006) e Distrito Federal (1.204). 

 

Todas as unidades federativas do País tiveram variação percentual positiva no comparativo entre os três primeiros meses de 2021 e 2022, com exceção do Distrito Federal (-22%), Amapá (-17%) e Rio Grande do Norte ( -13%), como mostra a tabela a seguir.

 

 




Registros - Dentre os procedimentos clínicos mais recorrentes para o diagnóstico e tratamento do glaucoma na rede pública, o mapeamento de retina ganha destaque, sendo o responsável por mais de 85.7% de todos os registros. No entanto, o exame que mais teve alta proporcional no comparativo entre 2021 e 2022 foi a tomografia de coerência óptica, com variação positiva de 88%.

 

Na avaliação do CBO, o aumento na procura por cuidados relacionados ao glaucoma é fruto das ações de conscientização realizadas nos últimos anos. “A cada ano, inclusive durante a pandemia, dedicamos o mês de maio à intensificação de ações de conscientização acerca do glaucoma. Além de uma ameaça direta à visão, essa é uma doença silenciosa, por isso investimos em medidas educativas para que cada vez mais brasileiros possam entender a importância do diagnóstico e tratamento precoce desse problema”, alerta Cristiano Caixeta, presidente da entidade.

 

24h pelo Glaucoma -- A divulgação desses dados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) ocorre pouco após a realização da campanha 24 Horas pelo Glaucoma, que essa entidade organizou em parceria com a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), com foco no diagnóstico e no tratamento precoces dessa doença ocular. 

 

No último sábado (21), ocorreu o ponto alto da campanha, com a realização de uma maratona de atividades nas redes sociais da entidade. Nesta data, por meio do canal no Youtube do CBO, foram transmitidas reportagens em vídeo, entrevistas com especialistas e esclarecimentos sobre uso de medicamentos, realização de tratamentos e formas de acesso ao atendimento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

O projeto contou com o engajamento solidário de várias personalidades da mídia, com o apoio de nomes como os dos cantores Almir Sater e Carlinhos Brown, dos atores Caco Ciocler e Tony Ramos, das atrizes Beth Goulart e Maria Clara Gueiros, e da empresária Luiza Helena Trajano. A campanha também recebeu o apoio de diversas entidades públicas e privadas ao redor do País, que iluminaram prédios, pontos turísticos e monumentos históricos em verde, como forma de alertar sobre os riscos da doença e a importância dos cuidados precoces.


Santa Casa de Porto Alegre realiza primeira cirurgia fetal de coração

O Instituto Materno-Fetal Celso Rigo da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre realizou, pela primeira vez na instituição, um procedimento cirúrgico direto no coração de um feto, para o tratamento de uma cardiopatia congênita. Com 32 semanas de gestação, o feto foi diagnosticado com estenose aórtica crítica, uma malformação na valva aórtica do coração que impede o órgão de bombear adequadamente o sangue para o corpo.


Realizada no dia 16 de maio, a cirurgia foi conduzida pela cirurgiã fetal Talita Micheletti Helfer e monitorada em tempo real pelo médico catalão Eduard Gratacós, direto de Barcelona. O procedimento também contou com a participação dos médicos especialistas Marcelo Brandão da Silva, Carlo Pilla, Marina Domingues, Mariana Sgnaolin e Daniel Correa Helfer.


Como explica o cardiologista fetal e coordenador do Instituto, Marcelo Brandão da Silva, a realização do procedimento evita que o feto apresente piora dos sinais de insuficiência cardíaca, com a dilatação do lado esquerdo do coração e acúmulo de líquidos que podem provocar a evolução para óbito. “Mesmo quando não ocorre o óbito do bebê, o quadro costuma se tornar extremamente grave, pois o lado esquerdo do coração começa a atrofiar de forma que, quando o bebê nasce, apresenta-se com "hipoplasia do coração esquerdo", uma doença muito grave que necessita de cirurgia cardíaca logo após o nascimento, e mesmo assim a maior parte desses bebês acaba não resistindo. A abertura da valva na vida fetal impede que isso aconteça”, disse.


Nesse tipo de cirurgia, o acesso até o coração do feto é realizado com uma agulha, por onde é passado um cateter balão até chegar na valva aórtica do bebê, dilatando-a. “Esse procedimento é extremamente complexo e envolvia riscos para o bebê, porém, era fundamental para uma real possibilidade de melhora do feto, permitindo reverter o quadro de insuficiência cardíaca e o crescimento do ventrículo esquerdo, além de melhorar muito a possibilidade de sobrevivência após o nascimento”, destacou. Segundo Brandão, o primeiro caso realizado na Santa Casa foi um sucesso e, uma semana após o procedimento, os exames continuam mostrando que a valva permanece aberta, com importantes sinais de melhora do quadro de insuficiência cardíaca.



 

Mercado de Livre Energia: 2W Energia foca nas 12,5 mil empresas da Região Sul

 Aproximadamente 12,5 mil empresas da Região Sul já poderiam migrar para o mercado livre de energia, segundo um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso. Gráficas, faculdades, hospitais, clubes e pequenas indústrias são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa. 

Para chegar a este público, a 2W Energia (uma das principais empresas geradoras de energia limpa no país) realizou em maio, nas suas sedes em Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis, o 1º Encontro dos Consultores e Líderes do Sul. A empresa está reforçando o canal de venda direta “2W e VC”, em que coloca consultores de energia para fazer a abordagem direta. Atualmente, a 2W dispõe de 1.500 consultores em âmbito nacional, a maior rede do setor. Além do canal de venda direta, a empresa também atua com canal próprio, digital e televendas. 

A 2W Energia também fechou neste mês contrato com a FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) para fornecimento de energia para oito unidades do SENAI e para a sede, em Florianópolis. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o número de migrações para o mercado livre de energia bateu recorde no ano passado no Brasil, com 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs). Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina (gráfico anexo) estão entre os seis estados com maior volume migrado nos últimos três anos.