Artigo, Alexandre Garcia, Estado de Minas - Justiça só com Deus

A juíza Gabriela Hardt, substituta de Sergio Moro, finalmente se livrou da Lava-Jato. Tentou ser transferida para Florianópolis, mas não conseguiu, e agora reconsideraram um pedido dela para a 3º Turma Recursal, em Curitiba. Foi ela que condenou Lula no caso do sítio em Atibaia. Antes dela, o juiz titular foi Eduardo Appio, hoje afastado para apurações. Imagino que a juíza deve estar sentindo em relação à Justiça o mesmo que boa parte dos brasileiros. O promotor Deltan Dallagnol já perdeu o mandato que recebeu de 344 mil paranaenses; dizem que o ex-juiz Sergio Moro é o próximo alvo. Parece vingança.

Em abril de 2021, o Supremo, por 8 a 3, anulou os processos de Lula na 13ª Vara, argumentando que os casos do triplex, do sítio e do Instituto Lula nada têm a ver com o objetivo de investigar corrupção envolvendo a Petrobras. Dois anos depois, o entendimento do Supremo aparentemente não serviu para o caso do celular do ajudante de ordens de Bolsonaro, já que cartão de vacina nada tem a ver com as invasões de 8 de janeiro. Mas a Operação Venire foi incluída na investigação de milícias digitais.

CLIQUE AQUI para ler mais.

Brasil tem 13 mil provedores de internet

Os dados mais recentes sobre as empresas que oferecem internet no país mostram que elas somam quase 13 mil, segundo a pesquisa nacional TIC Provedores 2020. Em um cenário de ampla conexão e quando o cliente busca muito mais do que alta velocidade e barrinhas na tela, empresas do segmento vêm redefinindo sua forma de atuação.

Isso ocorre não apenas pela concorrência, mas também por um conceito especialmente ampliado desde a pandemia da Covid-19: o customer centric, ou, em tradução livre, o cliente no centro. Trata-se de uma estratégia que, se aplicada do modo certo, tem força para garantir benefícios importantes à empresa. O cliente que vem buscando cada vez mais por experiências pode encontrar em um serviço a resposta para outras dores do seu cotidiano.

Neste sentido, uma das opções com o melhor Serviço de Valor Agregado (SVA) e que os provedores de internet conseguem oferecer é o Clube de Vantagens. Popular em grandes empresas, o modelo também vem crescendo entre negócios digitais e plataformas.

“Com um programa de vantagens, é possível um pequeno negócio, por exemplo, elevar sua lucratividade aumentando sua base de clientes fixos em cerca de 40%”, aponta Aluísio Diniz Cirino, CEO da Lecupon, plataforma mineira de gestão de benefícios e vantagens. Segundo ele, o modelo de troca pode ser — e realmente tem mostrado a que veio — positivo para todos os tipos de negócios: da farmácia ao provedor de internet.

“As empresas de internet estão enfrentando uma grande concorrência; sempre aparece um provedor novo oferecendo preços cada vez mais baixos. Porém, nem sempre é o preço baixo que define o negócio, mas a melhor oferta. Por isso, entender o que é SVA para provedores ajuda como diferencial competitivo. O que o provedor de internet precisa entender é como oferecer benefícios que gerem valor tanto para atrair como para fidelizar clientes”, sublinha.

Por não ser considerado um serviço de telecomunicação para a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o SVA diminui o pagamento de impostos e ainda incentiva o cliente a usar o serviço principal. Além disso, essa oferta de benefícios agregados proporciona uma satisfação maior ao cliente que não quer somente usufruir do serviço de dados ou de voz.

“Ele acaba desfrutando de benefícios extras dentro da oferta do plano, e isso certamente será relevante quando ele pensar em cancelar o serviço. É a melhor solução para os empresários das empresas que oferecem internet manterem seus clientes por um período extenso de tempo”, destaca Aluísio.

Existem ainda outros benefícios ao incorporar o SVA à conexão da internet.

“O cliente gosta de variedade para escolher o melhor benefício. Ter um SVA que esteja de acordo com o perfil dele é uma oportunidade de atraí-lo. Investir em benefícios interessantes gera mais estratégias comerciais e dinamiza as propostas de marketing”.

Fortalecer a retenção de clientes é outro ponto importante. “Enquanto as empresas só se preocuparem em trazer novos clientes, o número de cancelamentos pode crescer”, sublinha o CEO. A retenção vem em companhia da fidelização: manter o cliente na empresa por mais tempo contribui para a longevidade do negócio e sai muito mais em conta do que o custo para se trazer novos clientes.

Organizar a oferta de serviços e oferecê-los com boa qualidade resume a ópera toda na frase de Michael Leboeuf, consultor e autor de best-sellers sobre gestão de negócios: “Um cliente satisfeito é a melhor estratégia de negócios”.

MAIS INFORMAÇÕES 

A Lecupon vem ampliando seu modelo de negócio, permitindo às empresas criar seus próprios clubes com cupons de vantagens, acessos vip e uma gama bem ampla de possibilidades. Já são mais de 25 mil estabelecimentos cadastrados, entre pontos físicos e on-line. Sobre a Lecupon, https://lecupon.com/.



Alexandre Garcia - Justiça só com Deus

A juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro, finalmente se livrou da Lava Jato. Tentou ser transferida para Florianópolis mas não conseguiu, e agora reconsideraram um pedido dela para a 3º Turma Recursal, em Curitiba. Foi ela que condenou Lula no caso do sítio em Atibaia. Antes dela, o juiz titular foi Eduardo Appio, hoje afastado para apurações. Imagino que a juíza deve estar sentindo em relação à Justiça o mesmo que boa parte dos brasileiros. O promotor Deltan Dallagnol já perdeu o mandato que recebeu de 344 mil paranaenses; dizem que o ex-juiz Sérgio Moro é o próximo alvo. Parece vingança.


Em abril de 2021, o Supremo, por 8 x 3, anulou os processos de Lula na 13º Vara, argumentando que os casos do triplex, do sítio e do Instituto Lula nada têm a ver com o objetivo de investigar corrupção envolvendo a Petrobras. Dois anos depois, o entendimento do Supremo aparentemente não serviu para o caso do celular do ajudante de ordens de Bolsonaro, já que cartão de vacina nada tem a ver com as invasões de 8 de janeiro. Mas a Operação Venire foi incluída na investigação de milícias digitais.


Na Lava Jato, as condenações consideraram que as empreiteiras envolvidas retribuíam contratos superfaturados com a Petrobras. A devolução de R$ 6 bilhões equivaleu a confissões dos réus, assim como 43 acordos de leniência, que prevêm a devolução de R$ 24,5 bilhões. A responsabilidade agora na 13º Vara, é do juiz Fábio Nunes De Martino, que vem de Ponta Grossa. Não encontrei registros de entrevistas dele, o que conta pontos no seu currículo. Porque juiz falar fora dos autos tem sido frequente e é um risco para a credibilidade da Justiça. Agora mesmo o presidente do STM, brigadeiro Joseli Camelo, resolveu palpitar sobre o tenente-coronel Cid, e revelou pré-julgamento.


O Judiciário virou foco das atenções e nesta semana o Senado decide se o advogado de Lula, Cristiano Zanin, será juiz do Supremo. Imagino que um advogado se transformar em juiz supremo deva ser uma transformação gigantesca. A natureza do advogado é defender alguém ou alguma causa; a natureza do juiz é defender a lei e a justiça, como um fiel de balança e de modo impessoal e sem preferências de outra natureza que não seja pela isenção. A atenção do público deve ter ficado surpresa quando o site de notícias G1 mostrou que o gabinete que pode ser de Zanin no Supremo era de Moraes, tem 350 metros quadrados - certamente mais amplo que a maioria das residências dos brasileiros. Está no deslumbrante anexo do Supremo, que disputa em grandiosidade e beleza com os palácios dos outros tribunais e o da Procuradoria da República. Tudo construído com os impostos pagos pelo mesmo povo a quem devem prestar o serviço da justiça.


Como nunca antes, vejo o Judiciário na boca do povo. Como numa Copa do Mundo, em que todo mundo vira técnico de futebol, milhões de juristas e de juízes andam pelo país digital, escrutinando tudo e julgando os próprios juízes - não apenas nas decisões políticas relativas às liberdades, em que são torcedores, mas também no trato com a corrupção, o tráfico e decisões recebidas como impunidade. O triste é cada vez mais as pessoas, inclusive estudantes de Direito e agentes da Justiça, como a juíza Gabriela Hardt ficam desanimadas e descrentes na Justiça. Abre-se aí um vácuo na estrutura da Nação. É por isso que tanto se vê abandonar a esperança no cumprimento das leis e da Constituição e entregar a Justiça nas mãos de D

Alexandre Garcia - Justiça só com Deus

 A juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro, finalmente se livrou da Lava Jato. Tentou ser transferida para Florianópolis mas não conseguiu, e agora reconsideraram um pedido dela para a 3º Turma Recursal, em Curitiba. Foi ela que condenou Lula no caso do sítio em Atibaia. Antes dela, o juiz titular foi Eduardo Appio, hoje afastado para apurações. Imagino que a juíza deve estar sentindo em relação à Justiça o mesmo que boa parte dos brasileiros. O promotor Deltan Dallagnol já perdeu o mandato que recebeu de 344 mil paranaenses; dizem que o ex-juiz Sérgio Moro é o próximo alvo. Parece vingança.


Em abril de 2021, o Supremo, por 8 x 3, anulou os processos de Lula na 13º Vara, argumentando que os casos do triplex, do sítio e do Instituto Lula nada têm a ver com o objetivo de investigar corrupção envolvendo a Petrobras. Dois anos depois, o entendimento do Supremo aparentemente não serviu para o caso do celular do ajudante de ordens de Bolsonaro, já que cartão de vacina nada tem a ver com as invasões de 8 de janeiro. Mas a Operação Venire foi incluída na investigação de milícias digitais.


Na Lava Jato, as condenações consideraram que as empreiteiras envolvidas retribuíam contratos superfaturados com a Petrobras. A devolução de R$ 6 bilhões equivaleu a confissões dos réus, assim como 43 acordos de leniência, que prevêm a devolução de R$ 24,5 bilhões. A responsabilidade agora na 13º Vara, é do juiz Fábio Nunes De Martino, que vem de Ponta Grossa. Não encontrei registros de entrevistas dele, o que conta pontos no seu currículo. Porque juiz falar fora dos autos tem sido frequente e é um risco para a credibilidade da Justiça. Agora mesmo o presidente do STM, brigadeiro Joseli Camelo, resolveu palpitar sobre o tenente-coronel Cid, e revelou pré-julgamento.


O Judiciário virou foco das atenções e nesta semana o Senado decide se o advogado de Lula, Cristiano Zanin, será juiz do Supremo. Imagino que um advogado se transformar em juiz supremo deva ser uma transformação gigantesca. A natureza do advogado é defender alguém ou alguma causa; a natureza do juiz é defender a lei e a justiça, como um fiel de balança e de modo impessoal e sem preferências de outra natureza que não seja pela isenção. A atenção do público deve ter ficado surpresa quando o site de notícias G1 mostrou que o gabinete que pode ser de Zanin no Supremo era de Moraes, tem 350 metros quadrados - certamente mais amplo que a maioria das residências dos brasileiros. Está no deslumbrante anexo do Supremo, que disputa em grandiosidade e beleza com os palácios dos outros tribunais e o da Procuradoria da República. Tudo construído com os impostos pagos pelo mesmo povo a quem devem prestar o serviço da justiça.


Como nunca antes, vejo o Judiciário na boca do povo. Como numa Copa do Mundo, em que todo mundo vira técnico de futebol, milhões de juristas e de juízes andam pelo país digital, escrutinando tudo e julgando os próprios juízes - não apenas nas decisões políticas relativas às liberdades, em que são torcedores, mas também no trato com a corrupção, o tráfico e decisões recebidas como impunidade. O triste é cada vez mais as pessoas, inclusive estudantes de Direito e agentes da Justiça, como a juíza Gabriela Hardt ficam desanimadas e descrentes na Justiça. Abre-se aí um vácuo na estrutura da Nação. É por isso que tanto se vê abandonar a esperança no cumprimento das leis e da Constituição e entregar a Justiça nas mãos de Deus.

Financial Times

CLIQUE AQUI para ler a reportagem no original.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da reportagem do Financial Times, segundo o site DefesaNet.

A mídia e os políticos brasileiros continuam ignorando solenemente as denúncias pormenorizadas feitas pelo jornal inglês Financial Times, segundo as quais o governo dos Estados Unidos interferiram de maneira criminosa nas eleições presidenciais brasileiras, tudo para beneficiar o candidato lulopetista Lula da Silva e prejudicar Bolsonaro.

Parece inacreditável, mas a reportagem do jornal cita fontes que se identificaram plenamente e que contaram a parte que mais interessa desta história escabrosa de interferência de conteúdos políticos, econômicos, militares, diplomáticos e de espionagem pura e simples.

Quem aparece muito mal na foto é o ex-vice-presidente Hamilton Mourão. O  jornal relembra uma visita do ex-vice-presidente, Hamilton Mourão, a Nova York, julho do ano passado, quando Mourão recebeu indicações de funcionários americanos sobre a preocupação com as eleições. Mourão, segundo Tom Shannon, na época alto funcionário do departamento de Estado, assegurou a lisura do processo eleitoral e no dia seguinte o governo Joe Biden começou a conspirar junto a diplomatas, generais, empresários e políticos brasileiros

O Financial Times relata que conversou com "seis ex-funcionários e atuais funcionários dos EUA envolvidos no esforço, bem como com várias figuras institucionais brasileiras importantes", para reunir a história de como o governo Biden se envolveu em uma "incomum campanha de mensagens" nos meses que antecederam a votação, usando canais públicos e privados estadunidenses.

No artigo, é detalhado o "passo a passo" da investida norte-americana em querer "ajudar" o Brasil a ter eleições limpas, e que tudo começou com a visita do conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, a Brasília em 2021. "Sullivan e a equipe que o acompanhou saíram pensando que Bolsonaro era totalmente capaz de tentar manipular os resultados das eleições ou negá-los como [Donald] Trump havia feito. Portanto, pensou-se muito em como os Estados Unidos poderiam apoiar o processo eleitoral sem parecer interferir. E é assim que começa", disse Tom Shannon, ex-alto funcionário do Departamento de Estado e ex-embaixador dos EUA no Brasil, que é citado em diversos momentos do texto.Também é citado a visita do chefe da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, a uma reunião regional de ministros da Defesa em Brasília, quando "Austin e outros oficiais explicaram aos militares brasileiros as consequências de apoiar qualquer ação inconstitucional, como um golpe", relata o jornal.

Depois de mencionar diversas ações, o artigo descreve como foram o primeiro e segundo turnos no Brasil, a recepção do resultado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, até chegar às invasões do dia 8 de janeiro em Brasília.

Nesta parte, é destacado que Joe Biden parou "tudo o que estava fazendo" ao ver no noticiário as invasões e imediatamente ligou ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para apoia-lo, lançando em seguida uma declaração conjunta com México e Canadá de apoio ao Brasil.

"Com os manifestantes presos, os militares sob controle e Lula no poder, a democracia brasileira parece ter sobrevivido à ameaça potencial", diz a mídia, a qual, em seguida, descreve a opinião norte-americana sobre o resultado.

Para o governo Biden "Lula mostrou pouco reconhecimento público da campanha dos EUA para proteger a eleição", o que mostra que "as relações com o Brasil melhoraram, mas ainda há atritos com o novo governo".

"As pessoas aqui entendem que haverá diferenças políticas, mas há um tom de raiva e ressentimento subjacente a tudo isso que realmente pegou as pessoas de surpresa […]. É como se ele não soubesse ou não quisesse reconhecer o que fizemos", complementou Tom Shannon.

Conheça a programação

 Esta noite, não está descartada uma passagem pela Arena para ver a partida entre Grêmio e América-MG pelo Campeonato Brasileiro. O ex-presidente é amigo pessoal do técnico Renato Portaluppi e cogita assistir ao menos o primeiro tempo do jogo.

Centenas de maniufestantes já estão diante do Aeroporto Salgado Filho, Porto Alegre, para aguardar o ex-presidente Bolsonaro, que chegará as 11h30min.  Ele será recebido por simpatizantes no aeroporto e dali segue direto para a sede da Fiergs, na Zona Norte, onde visita a Transposul, uma das mais tradicionais feiras de transporte e logística do país. No local, almoça com políticos, empresários e dirigentes do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no RS (Setcergs), organizador da feira. Convidado pessoalmente pelo presidente da entidade, Sérgio Gabardo, Bolsonaro irá visitar os estandes e deve participar do lançamento de um produto específico para motoristas mulheres.

Bolsonaro irá se reunir com empresários, nesta quinta-feira, e participar de um ato de filiações ao PL, na sexta. 

Após visitar a Transposul, Bolsonaro participa de um jantar na Galeteria Casa do Marquês. 

A sexta-feira será dedicada à preparação do PL para as eleições municipais de 2024. Bolsonaro será a estrela principal de um ato no Auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa. São esperadas mais de 500 pessoas, entre simpatizantes e filiados.

O último compromisso no Estado será um almoço para 300 pessoas na churrascaria Cultura Gaúcha, no parque Harmonia. Bolsonaro retorna para Brasília às 17h.