RESPOSTA E DESAFIO DO MARLON
Boa tarde pessoal.Eu estou aqui na minha propriedade, aqui
atrás fica minha lavoura, uma fruta chamada Frisális. Como vê, eu to no
interior de Encruzilhada do Sul, trabalhando e fazendo a colheita.
Ao mesmo tempo, eu me deparei com uma matéria do Jornalista
Polibio Braga, que eu não costumo ler.
Mas, até então, e creio que ainda admirador do Polibio, não
sei se foi ele que escreveu ou ele simplesmente fez com que fosse reproduzido
algum texto que mandaram para ele, mas eu não costumo responder este tipo de
coisa, porque eu não gostaria, assim, que a minha popularidade se espraisse
para um tipo de matéria insensata como a que ele fez. De qualquer maneira, como
vou ser Presidente da Assembleia e devo uma explicação também para os meus
pares e a população gaúcha não sabe isso diretamente que o Polibio Braga
escreveu, porque além de um retrocesso jornalístico, demonstrou total
imperícia.
Logo o Polibio, um cara que todo mundo espera dele notícias
centradas e não aquassadas, sem fundamento, que ele fez.
Primeiro, o que quero dizer para o Polibio é o seguinte:
Polibio, cara, só fala de mim aquilo que tu me pergunta e por mais homem
público que tu sejas, é de muito bom alvitre um jornalista da tua envergadura,
criar vergonha na cara e pesquisar bem o que anda escrevendo, porque não é de
hoje que o senhor vem atirando pedra em gente séria, desnecessário essas
colocações suas. Mas assim, quando me chamam de ladrão, picareta todo esse tipo
de coisa eu não costumo revidar, porque até isso eu encaro como critica
política, o momento que a gente está vivendo e tudo mais.
Mas como o senhor falou que eu teria sido acusado de
assédio, aí fica uma coisa complicada, porque eu sou uma pessoa muito
respeitadora e penso que o senhor está completamente descomprometido com a
verdade no seu blog. Claro que o senhor quer popularidade para o seu blog,
embora eu ache que não precise disso. Como seu leitor, eu fiquei bastante
surpreso com tamanha indignidade sua, despropositura e falta de compostura.
Eu posso lhe afirmar o seguinte:
1º Nunca fui acusado de tal caso por ninguém, outra se o
senhor quiser saber sobre minha vida pregressa, dos meus sentimentos. Sou um
livro aberto.
Eu posso ir com o senhor na casa das poucas namoradas que eu
tive e o senhor conversa com o pai delas e as mães respectivas, e vê o qual é a
imagem que eu tenho com eles e com certeza mágoas tive, e o senhor não pode
dizer que não teve né? Mágoas sentimentais pra lá e pra cá e que alguma pessoa
possa ter saído falando alguma coisa do senhor, assim como pode ter falado
alguma coisa de mim também, é claro. Afinal de contas, quem está na chuva se
molha. Agora o senhor botar uma foto antiga na sua coluna, o senhor da a
entender tipo dando tapa escondendo a mão, um tipo de morde assopra, característica
de jornalista que não tendo o que falar resolve falar o que bem entender. O
senhor distorceu uma reportagem da Rádio Guaíba. De propósito? Não sei.
O senhor que é meu Hors Concour nos comentários econômicos,
o senhor que já noticiou coisas de grandes responsabilidades e envergadura que
eu fiz, deveria saber que no mundo este tipo de informação é improcedente.
É o que se espera de um jornalista como o senhor. Eu
gostaria de desafiar o senhor para uma coisa, antes que o senhor fale de
qualquer processo que eu tenho e não é segredo para ninguém, eu já fui
processado por improbidade, já fui processado por pensão, nada disto rolou, mas
quem tá na chuva se molha, e é bem verdade que processo não quer dizer
penalidade. Agora eu desafio o senhor a ir comigo no Fórum, no Tribunal de Justiça
e vamos lá e fazemos uma live, ao vivo para ver o que se passa e vamos filmar o
que está ali no processo para o senhor poder então tirar suas conclusões.
Agora não me venha fazer o que o senhor costuma fazer com
alguns colegas meus, atirando pedrinha para todo lado. Vai até a Assembleia no
meu gabinete, toma um cafezinho, vem aqui me ajudar a colher, aqui no sol,
colher frutinhas de Fisófilis no sol. Colocar, enfim, semente na terra, no olho
do sol, vê como é bom.
Eu não preciso da política não, Polibio. Eu estou na
política para proteger o Centro Mediúnico de Cachoeira do Sul. Eu nunca neguei
isso, porque gente assim no estilo pederasta, no estilo predador é que faz esse
tipo de coisa, tentando desmoralizar a moral da gente.
Eu sou uma pessoa, Polibio, que sei do meu passado de cor e salteado;
não nasci puro, ainda não sou, sei muito bem disso, mas não sou desse tipinho
não que fica dando tapa e escondendo a mão, não sou, e te convido mais uma veza
fazer parte do meu dia a dia por uma semana, para ti ver o que é bom para a
tosse.
Pegar no olho do sol, acordar cedo, escrever livros,
estudar. Estou indo para a 4ª faculdade, viu,Polibio, isso não é só uma, são
quatro.
Estou indo para a terceira especialização. Fui filho de pobre,
fui pobre até pouco tempo. Não ganhei dinheiro na política, não; pelo contrário
só perdi.
Agora, cara, não tenta fazer água, bicho, não tenta fazer
negociata ás minhas custas por que esse tipo de coisa doida não tem fundamento
cara. Para uma pessoa da tua envergadura, tu terias que ter até vergonha de
chegar em casa, rapaz, falando bobagem de alguém que lida com mulheres, com crianças,
senhoritas, moças, com senhores, com todo tipo de pessoa o tempo todo, com
multidão, Polibio; eu não fico atrás de um blog para falar nada, eu posso sair
na rua com muita tranquilidade.
Então é muito difícil, assim, ver que alguém como tu, que
tem uma responsabilidade tamanha, ficar aí, escrevendo coisinha truncada, dando
a entender, fazendo de conta que foi outro que escreveu e não foste tu. Sabe,
não cola cara, não cola. Estou te falando assim como teu leitor, teu admirador.
É hora de crescer, Polibio. E assim, ó, Polibio, quando a gente cresce e
amadurece, a gente vai largando de mão certas coisas. Isso parece que é coisa
de quem não lê, e eu sei que não está combinando contigo isso, mas no mínimo tu
tens que filtrar as coisas que chegam para publicar. Porque afinal de contas,
estar na política não é só um cargo eletivo e eu penso o seguinte:
Responsabilidade meu velho, responsabilidade, vergonha na
cara, isso não faz mal para ninguém. Eu não sou daqueles Polibio que fica respondendo
coisinha bagaceira desse tipo, agora, respondo por que tenho um certo respeito
por ti, porque sou teu leitor.
Mas cara, assim, ó, eu penso também que, sabe, nós temos um
tipo de tendência a gostar do sofrimento, nós temos um tipo de tendência também
de enxergar nos outros o que nós somos. É nessa visão desbravante e até
depravada de ver nos outros o que somos, às vezes a gente faz exatamente o que
tu fez, às vezes a gente enxerga no outro alguém que assedie, mas isso está intocado
dentro da gente, às vezes é a gente o problema não é o outro.
Eu te vejo sempre dando pau nas pessoas como se ninguém
fosse importante no mundo, como se ninguém tivesse moral nenhuma. Só tu né, só
tu.
Bicho, não é assim, não é desse jeito que funciona
Polibinho. O jogo é outro.
Porque olha, moral, bicho, é uma coisa que a gente custa
para conquistar, e tu conquistaste, mas vou te dizer assim, a tua está por um
fio cara.
Porque quando tu começas enxergar podre em todo mundo e só
tu não tem podre, não, meu velho, isso está errado cara. Isso é quando tu transferes
para os outros a imagem tua, o teu ressentimento, as coisas que tu por elas
padece e provavelmente também a tua imagem que tu tem do Rio Grande do Sul como
tu colocas, que eu disse como um caloteiro que eu recomendo que não seja paga a
divida do Rio Grande do Sul. Eu sou aquele mesmo, Polibio, que tu colocaste na
tua coluna, uma vez, que colocou os 12% na saúde, pela primeira vez na história
do Estado; eu sou aquele mesmo que desbaratou a quadrilha de adubo, aquele
mesmo que desbaratou um monte de porcaria por aÍ afora, aquele mesmo. Não
mudei. Eu não sei se tu entendeste que é a mesma pessoa e tu podes ter certeza
que tu não vai encontrar 2 tipos de água neste pote aqui, não, viu; pode ter
certeza que não, eu não sou este tipo de pessoa, eu não sou assim com tu
descreveu.
E quando eu falo que o estado do Rio Grande do Sul não
precisa pagar a divida que ele tem, não é para dar calote meu querido.
É para não fazer como gente que olha sempre pelo retrovisor,
como tu, que, por exemplo, não sabe que essa porcaria da divida do estado, ela
foi calculada em cima da tabela Price meu velhinho. Sabia disso? Pois é,
ninguém fala. Tu com a tua envergadura devia falar, mas tu não sabes. Então estou
te falando. Vê se fala aí, também. Porque isso é inconstitucional. E nós já
pagamos e repagamos essa divida.
Agora, se todo mundo fizer exatamente como o teu pensamento,
deixa como estar, vamos pagando assim como bem se entende, como bem entender,
vamos cumprir esse contrato.
Isso é contraproducente, o gaúcho não aguenta mais. É muito
fácil se alinhar com essa maioria de poderosos, né Polibio, e dizer assim:
- Não, o gaúcho tem que pagar essa divida. Essa divida
ninguém deve aqui, bicho, isso já foi pago.
Então, reveja, reveja conceitos, e tu ficas sabendo, Polibio
que eu tenho multidão de gente que sabe exatamente do que eu estou falando, que
me conhece pessoalmente, não conhece só de um blog, só livezinhas no face book.
Eu to aqui, Polibio ó: olha só onde eu estou meu velho, eu
estou aqui no meio das bostas dos cachorros, eu estava ali no olho do sol
agora. Tu viste que a minha cara está toda queimada, aqui. Pois é, eu estava
colhendo para fazer uns trocadinhos, para pagar a mão de obra dos meus
funcionários no final do mês sabia.
E tu? Que tu tá fazendo de bom, para nós?
Fala para nós, aí, meu velho; fala o que tu está fazendo de
bom?
Pois é, então reveja conceitos, atualiza fotos, que essas
tuas fotos ai estão com arquivo praticamente ultrapassado. Eu te convido,
também, a tu ir no sábado, lá no Centro Mediúnico em Cachoeira, para ver a
responsabilidade que eu tenho, que minha equipe tem de coração, voluntariamente,
para ti ver o trabalho que se faz lá. Vem comigo, aqui, também cara, pôr do
sol, bem no olho do sol fazer o trabalho pesado que o homem do campo faz; vem
para cá, para ver assim como é duro trabalhar de monte, mesmo no recesso, e
enquanto o cara trabalha fica ai um monte de debochados falando um monte de
bobagenzinhas sobre o cara.
Vai lá na Assembleia, para tu ver o que eu faço lá também,
ver o que a minha equipe faz.
Isso é convite de amigo, Polibio, não é convite de alguém que
está aqui tentando te jogar para as macegas. Não, não é desse jeito.
Eu gostaria que tu revisses né, esses conceitos aí, retirasse
essa tua bobageira que escreveu aí. E, sim, estou sendo processado, eu estou
sendo processado sim. Eu fui vitima de perseguição política em Cachoeira, todo
mundo sabe disso não é novidade.
Os processos né, todos doutamente tocados por pessoas
competentes como o meu advogado, e gente que me conhece na essência, tu pode
falar qualquer coisa de mim, bicho, mas não fala esse tipo de bobagem. Eu tenho
muito respeito pelo ser humano, tu vai ver que tem muitos amigos meus que são
amigos teus, e eu os convoco a falar para ti de quem se trata, quem sou.
Sem querer ser o melhor, Polibinho, eu não sou o melhor;
agora, bicho, do jeito que tu estás indo, além de tu fazer cálculos à imagem
dos outros pela tua, do jeito que tu está indo Polibio tu vais perder muito
leitor.
Não faz isso, cara, tu tens muita importância Polibio Braga,
tu tens muita importância nesse contexto todo da política, mas, cara, de fuxico
tu não entende meu, tu não vem para cá tirar água. Espero que tu recebas o meu abraço, um bom
Ano Novo, e enfim, isso aqui não vai ficar só por ai.
Eu espero que a gente, no entanto, tenha, sim, esse
entendimento bacana, a altura de gente decente, e se entenda daqui para frente.
Não é uma ameaça, é só um convite para que tu ao invés de escrever bobagem
consultes antes de escrever cara.
Ah mas o fulano que falou tal coisa, mas se fulano falou tal
coisa, um cara da tua envergadura cabe saber se fulano falou a verdade, para
não ficar publicando bostinhas no teu blog.
Não vale a pena isso. Eu imagino que alguém falasse isso de
ti, com que cara tu chegaria em casa.
Então, eu não sou como os outros não, viu, que se escondem
assim, que resolvem simplesmente cruzar os braços, eu não sou desse jeito não.
Eu assumo as minhas coisas, eu mato no peito, eu não fico me
escondendo.
A vocês todos que entraram aí desculpa por estar
importunando-os com este tipo de assunto, mas quando o cara vai ter ainda mais
como agora, há um cargo de Presidente da Assembleia, não é por ai.
Eu gostaria de convidar, inclusive, o Polibio Braga para
estar presente no dia da minha posse na Assembleia Legislativa, dia 01 de
fevereiro.
Polibio, eu vou deixar uma cadeira lá na frente, escrito
Polibio Braga, meu amigo Polibio Braga convidado especial em público; vai ter
uma cadeira lá. Ninguém vai sentar nela, vai estar escrito: Ao meu amigo,
escritor Polibio Braga.
Ali tu vais ter várias pessoas que poderão então te inteirar
de minha personalidade ou de minha índole, de meus processos, dos meus
trabalhos, de meus excessos, de meus arrobos, e daquilo que eu tenho de melhor:
Gostar das pessoas, ser franco e direto.
Beijo
Polibio.