Opinião do editor

 O cadáver político chamado Joe Biden nem está frio e os democratas já buscam uma alternativa. Os dois nomes mais em evidência são os da vice Kamala Harris e o da mulher de Obama, Michelle Obama.

Joe Biden estava perdendo aliados em velocidade geométrica e também não conseguia mais alavancar recursos financeiros para sua candidatura.

A renúncia é uma espécie de derrota antecipada dos democratas.

Donald Trump comemorou o desastre democrata.

Todas as pesquisas mostravam e mostram pequena vantagem numérica para Trump, ainda que eu coloque pesquisas deste tipo, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, em sérias dúvidas, manipuladas como costumam ser pelos interesses da grande mídia, aqui e lá do lado do Eixo do Mal.

Nem mesmo o atentado contra Trump amoleceu o coração e as mentes das empresas de pesquisa, muito embora a percepção universal é de que candidatos que surgem como vítimas, costumam derrotar qualquer adversário.

O caso mais recente de Bolsonaro é exemplar.

Bom para Bolsonaro e para o Brasil.

Cortes de gastos

  O governo federal nomeado informou, hoje, que a equipe econômica oficializará, nesta segunda-feira , o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024. A suspensão dos valores constará do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, a ser enviado na tarde de segunda ao Congresso Nacional.

O mercado financeiro reagiu mal ao anúncio e espera corte maior.

Na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou o anúncio do congelamento, em meio à disparada do dólar às vésperas do envio do relatório. Dos R$ 15 bilhões a serem suspensos, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados; e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

A distribuição dos cortes pelos ministérios só será divulgada no fim do mês, quando for publicado um decreto presidencial com os limites de gastos por ministérios. Pela legislação, o detalhamento do congelamento deverá ser publicado até dez dias após o envio do relatório ao Congresso.

Em março, o governo tinha bloqueado R$ 2,9 bilhões em gastos discricionários (não obrigatórios) do Orçamento. O bloqueio foi necessário para garantir o cumprimento do limite de gastos do arcabouço fiscal.

Com a aprovação da lei que retomou a cobrança do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Dpvat), o governo havia liberado os R$ 2,9 bilhões em maio. Isso ocorreu porque a lei continha um “jabuti” que liberou R$ 15,8 bilhões do teto de gastos. A liberação do dinheiro estava prevista no arcabouço fiscal, caso a arrecadação tivesse crescimento acima do previsto. Em política, o termo jabuti significa a inserção, em uma proposta legislativa, de um assunto sem relação com o texto original

Live de Melo e secretários

O prefeito Sebastião Melo e doi9s secretários municipais da Habitação, Simone Somensi, e de Meio Ambiente, germano Bremm, fizeram live neste final de semana para detalhar projetos de habitação para Porto Alegre. Melo informou que 38% do município foi atingido pela enchente de maio.

O que ele disse na live:

— Temos quase 20 mil casas que estão parcialmente ou totalmente inabitáveis na Capital. Não há saída para resolver a questão habitacional sem foco na cooperação.

O prefeito falou no programa Estadia Solidária, benefício destinado a pessoas que declararam estar com as casas inabitáveis, que estão inscritas no Cadastro Único e fazem parte de família com renda mensal per capta de até meio salário mínimo. Ao todo, 3.944 famílias estão aptas até o momento.

O secretário do Meio Ambiente disse que há um esforço do município para criar condições que permitam ao governo federal concluir a compra moradias para quem perdeu a casa:

— Mapeamos 4,5 mil imóveis dentro da faixa de preço de R$ 200 mil. Estamos dispostos a facilitar esse processo. Anunciamos nesta sexta-feira mais de 2 mil imóveis aprovados nessa faixa de valor.

Badin acusa Nego Di

O humorista gaúcho Eduardo Christ, também conhecido como Badin e "o colono", e que durante a tragédia das águas diz ter conseguido alocar R$ 60 milhões para ajudar nas ações de socorro, tudo através de vaquinhas, confirmou que o influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, teria mentido sobre uma doação para ajudar o Rio Grande do Sul por conta das enchentes de maio. O ex-BBB teria doado apenas R$ 100 para uma conta da Vakinha online criada por Badin — conforme apurou o Ministério Público do estado ao quebrar seu sigilo bancário — enquanto afirmava nas redes sociais que o valor total encaminhado era de R$ 1 milhão.

Nego Di está preso após denúncias de que vendia produtos pela internet e que nunca foram entregues. A Polícia tem registros de 370 queixas.

Em vídeo publicado nesta sexta-feira, Badin explica como se deu o contato inicial de Nego Di para que ocorresse a doação.

— Durante as enchentes, ele ajudou muito na divulgação e teve um dia que ele me chamou e falou '"cara, quero doar 1 milhão pra Vakinha". Eu falei "maravilhoso, perfeito". Meu deus, por que eu vou negar uma doação? Falei: "cara, mete bala". Nego Di disse que "um pessoal" iria doar direto e por partes. Nunca percebi a chegada do valor.