Segundo o Washington Post, em reportagem assinada por 3 repórteres e publicada ontem (CLIQUE AQUI para ler), o Comandante do Exército, general Arruda, proibiu que o Ministro da Justiça mandasse tropas da PM e da PF prender os manifestantes e acampados diante do QG do Comando Militar do Planalto, domingo, dia 8, depois dos atos realizados em Brasília. E foi obedecido, na manhã seguinte, dia 9, no entanto, a PM foi no acampamento, quando com certeza muitos dos líderes e participantes dos atos de vandalismo do dia anterior já tinham escapado (a PM não mostrou até agora, entre seus 2 mil presos políticos, quais os que efetivamente depredaram), sob a alegação de que conduziriam "em paz" (ouça a mensagem do oficial da PM, por megafone) todos os presentes. Ele chegou a ser aplaudido (ouça o vídeo). Foram todos vilmente enganados. Isto fere até a Convenção de Genebra. Manobras sorrateiras como esta foram usadas recorrentemente pelas tropas nazistas para conduzir judeus aos campos de concentração. Veja o vídeo, disponibilizado no You Tube pelo Jornal da Cidade on Line.
Lista dos 40
Veja a lista completa:
Filipe Barros – PL/PR
Osmar Terra – MDB/RS
João Roma – PL/BA
Caroline de Toni – PL/SC
Guiga Peixoto – PSC/SP
Giovani Cherini – PL/RS
José Medeiros – PL/MT
Chris Tonietto – PL/RJ
Bibo Nunes – PL/RS
Policial Katia Sastre – PL/SP
Eros Biondini – PL/MG
Carla Zambelli – PL/SP
Nicoletti – UNIÃO/RR
Dr. Luiz Ovando – PP/MS
Marco Feliciano – PL/SP
Luiz Lima – PL/RJ
Sanderson – PL/RS
Eduardo Bolsonaro – PL/SP
Marcelo Moraes – PL/RS
Lucas Gonzalez – NOVO/MG
Capitão Alberto Neto – PL/AM
Major Vitor Hugo – PL/GO
Afonso Hamm – PP/RS
Paulo Eduardo Martins – PL/PR
Nelson Barbudo – PL/MT
Mara Rocha – MDB/AC
Onyx Lorenzoni – PL/RS
Coronel Chrisóstomo – PL/RO
Vermelho – PL/PR
Bia Kicis – PL/DF
Sóstenes Cavalcante – PL/RJ
Junio Amaral – PL/MG
Carlos Jordy – PL/RJ
Luiz Philippe de Orleans e Bragança – PL/SP
Joaquim Passarinho – PL/PA
Major Fabiana – PL/RJ
Aline Sleutjes – PROS/PR
Repressão decorrente das manifestações de domingo aumenta a cada hora
O Estadão, autor da matéria, não fez qualquer contraditório, sequer com os advogados dos acusados.
Desde domingo, quando atos de vandalismo foram realizados em Brasília, o ministro Alexandre de Moraes decretou – além de prisões – o bloqueio de contas em redes sociais, inclusive de parlamentares, o cancelamento do passaporte de suposto líder dos protestos e a coleta de material biológico dos detidos.Outra medida adotada pelo ministro do STF foi o cancelamento do passaporte de Esdras Jonatas dos Santos, “investigado por liderar movimentos antidemocráticos”.Ele é o comerciante que obteve, na Justiça de Minas, autorização para voltar a acampar na frente do quartel de Belo Horizonte, desmontado pela prefeitura no início do mês.
As ordens constam do inquérito aberto, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
No próprio dia 8, Moraes havia determinado o bloqueio de 17 contas, perfis e canais de oposicionsitas acusados de instigar os atos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de desobediência.Na quarta, o ministro mandou bloquear mais 34 perfis do Facebook, Rumble, Telegram, Tik Tok, Twitter e YouTube. Entre os canais bloqueados estão os dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e José Medeiros (PL-MT) e dos influenciadores Monark e Bárbara “Te Atualizei”.
Briga entre banqueiros lulopetistas
Lemann, o homem mais rico do Brasil, é padrinho político do governador gaúcho Eduardo Leite e fez campanha aberta por Lula.
É uma briga entre banqueiros lulopetistas, porque o BTG é controlado por André Estevez, que já esteve preso na Lava Jato. Um dos seus diretores é o ex-ministro de Lula, o gaúcho Nelson Jobim.
O rombo bilionário das Americanas atinge em cheio a reputação de três empresários que estão entre os mais ricos do País: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que são também controladores da Ambev.
"No agravo de instrumento apresentado ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) contra a decisão do Juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, que aceitou pedido da Americanas para suspender vencimentos antecipados e efeitos de inadimplência, o BTG faz duros ataques aos acionistas de referência da empresa e contesta a iniciativa de tentar suspender o pagamento de dívidas. 'É o fraudador pedindo às barras da Justiça proteção ‘contra’ a sua própria fraude', diz o documento", aponta reportagem de Marcia Furlan, no Estado de S. Paulo.
A Justiça, mais tarde, voltou atrás.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem do Estadão.