Goethe-Institut Porto Alegre tem recebido nos últimos
dias mensagens de ódio referentes ao projeto “Pixo/Grafite – realidades
paralelas”, projeto realizado para discutir modalidades de street art. Em
nenhum momento foi intenção do projeto ou do Instituto ofender sentimentos
religiosos. Respeitamos todas as crenças, manifestações e liberdade de
expressão. O Goethe-Institut, como instituição cultural presente em mais de 90
países, dialoga intensamente com as sociedades locais e fomenta a discussão,
participação e atuação artística e cultural. Lamentamos manifestações que
incitem o ódio e as ameaças à liberdade de expressão. Continuaremos com nossos
esforços de incentivo à discussão e ao intercâmbio entre culturas, visões
artísticas e diferentes formas do pensar. Continuamos de acreditar que a melhor
forma de lutar contra a intolerância é a educação e a promoção do diálogo. Por
isso, vamos, em breve, convidar a todos para um debate público no
Goethe-Institut, a fim de discutir a ligação entre arte e religião e os
desdobramentos que se originam nessa relação. Serão bem-vindos todos as cidadãs
e cidadãos que quiserem dialogar e conversar a respeito do tema, tão importante
e relevante na nossa sociedade atual.
Marcelo Aiquel - Os profetas e a democracia
Leio que
alguns defensores do Lula da Silva (o ex-presidente condenado pela Justiça),
além de fanáticos viraram profetas; adivinhadores.
Como eu
não acredito que, nem a DilmANTA, nem o boquirroto do “puxa-saco mor” Gilberto
Carvalho realmente saibam alguma coisa do que disse à PF o ex-ministro e
ex-guru da Orcrim petista, Antonio Palocci, concluo que as declarações dos dois
não passam de um “blefe”.
Ou seja,
como de costume, os dois ridículos e extravagantes petistas (ops, cometi uma
redundância gramatical) se espelharam em si próprios para “imaginar” o que
contou (ou contará) o próximo candidato a delatar.
E, se não
agiram com esta lógica, deram azo à máxima: quem tem “C” tem medo!
Por
conhecerem muito bem o Palocci, com certeza imaginaram que o petista preso
deverá “entregar” mais ilícitos do grupo.
Agora,
além de criminosos, os membros da Orcrim, também se assumem como
“adivinhadores”. Senão, como saberiam que as delações ainda não feitas seriam
mentirosas?
Só há uma
única explicação: as consciências pesadas!
E a “tal”
da democracia?
Bem,
existe uma única democracia – a
verdadeira, e outra, que serve sob medida aos interesses da Orcrim.
Dou um
exemplo bem recente: ontem, aqui em Porto Alegre, o Tribunal de Justiça julgou
um recurso, cuja decisão determinou a anulação de uma Lei – “inventada” pelo
PSOL – que trocaria o nome de uma tradicional via da cidade.
Ao invés
de Avenida Castelo Branco se chamaria Avenida da Legalidade (em homenagem ao
ex-governador Brizola) e Democracia (em homenagem à hipocrisia, uma vez que a
Democracia do PSOL é bastante distinta de um regime democrático verdadeiro).
Pois
agora, o referido pleito foi derrotado, para tristeza dos adoradores do PSOL e
outros esquerdistas. Como é o caso da parcialíssima jornalista gaúcha Rosane de
Oliveira (da RBS) que, “saindo da toca”, escreveu no seu twitter pessoal que
lamentava a decisão, “um retrocesso para quem tem apreço pela democracia”.
A qual
democracia se refere a jornalista? A de verdade, ou à que serve para a
ideologia que defende?
É
simplesmente inacreditável que – em pleno século XXI – tenhamos que conviver
com formadores de opinião deste tipo, que não sabe, sequer, ser democrática.
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