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Não foi "gorpi"
Ao final da sua tumultuada viagem à Argentina e ao Uruguai, Lula da Silva escolheu Montevidéu, ontem, para repetir fake News que ele e sua gente lulopetista repetem com insistência goebbeliana:
- Dilma sofreu um golpe.
Lula da Silva, ontem, deu até nome aos bois.
Numa linguagem livre, a tradução do que ele disse foi a seguinte:
- Michel Temer foi o golpista que liderou golpe e se beneficiou com ele.
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É conversa para boi dormir.
Joseph Goebbeles, o mago da propaganda nazista, ensinou o mantra que é repetido por canalhas políticos de todo o mundo: “Minta, minta, minta. Em algum momento, a mentira parecerá verdade”.
Stálin, por outro lado, ensinou aos canalhas políticos de todo mundo, outra lição perversa que foi e é usada por comunistas de todo o mundo: “Esconda ou altere as narrativas, porque elas servirão ao propósito de dominação dos povos”.
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Ops !
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O ex-presidente Michel Temer tirou uma nota rebatendo toda a fala perniciosa de Lula.
É nota enxuta e consistente.
Michel Temer preferiu lembrar que Dilma Roussef foi expurgada através de um julgamento realizado dentro da previsão constitucional pelo Senado, em sessões presididas pelo próprio presidente do STF na época, Ricardo Lewandowsky.
E caiu por que ?>
Por que caiu ?
Não foi só por causa dos maus feitos do Mensalão e da Lava Jato, que meteu na cadeia boa parte dos ministros de Lula e de Dilma, dos dirigentes do PT e seus aliados, do próprio Lula.
Só isto já deveria ter custado a prisão sem chicana e continuada de Lula, como a proscrição da própria organização criminosa da vida pública brasileira.
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Mas Michel Temer foi mais longe, porque apontou para os terríveis números da crise econômica brasileira no final do governo Dilma, do PT, que quebraram o Brasil, deixando como herança maldita a maior recessão da história, inflação com viés cruel de alta e taxas de desempregos de dois dígitos. Temer pegou o touro na unha e conteve a crise, entregando-a sob controle relativo ao governo Bolsonaro, que a eliminou e deixou para Lula da Silva uma herança bendita.
Anadef repudia vídeo que acusa DPU de promover "profissão de ladrão"
A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef) repudia veementemente informações que vêm sendo veiculadas por um vídeo que circula nas redes sociais, propagando que a Defensoria Pública da União (DPU) promove projeto de lei (PL) que legaliza a “profissão de ladrão”.
As declarações contidas no vídeo revelam uma crítica maliciosa e abusiva, podendo representar má-fé, de modo a merecer este repúdio.
O PL referido no vídeo é o PL 4.540/2021, que discute a punibilidade do furto por necessidade e de coisas insignificantes. No caso, a DPU apresentou uma nota técnica para instruir o processo legislativo, apresentando argumentos e ponderações a respeito, com o objetivo de auxiliar nas discussões e deliberações parlamentares.
Vale acrescentar que a incriminação do furto por necessidade é tema de política criminal discutido há séculos. Desde a Idade Média, a punição de tais crimes é estudada, considerando as circunstâncias de necessidade que podem motivar as pessoas a cometerem estes furtos. No Brasil de 2023, lamentavelmente, a fome ainda é uma ameaça presente, de modo que a discussão ainda tem toda relevância.
Quanto ao furto de coisas insignificantes, há muito tempo a jurisprudência brasileira debate o ponto, à luz do princípio da bagatela, desenvolvido pela doutrina penalista alemã. No caso, Supremo Tribunal Federal (STF) tem precedentes e entendimentos a respeito da aplicação do princípio da bagatela, sendo evidente que a discussão não deve ficar adstrita ao Poder Judiciário e ser também avocada pelo Poder Legislativo.
Considerando todos os aspectos jurídicos, dogmáticos e de política penal envolvidos, a DPU, considerando a sua missão institucional, apresentou sua manifestação técnica no processo legislativo, como de praxe.
Certamente, o PL não se refere a nenhuma ocupação profissional, muito menos à “profissão ladrão”. A questão diz respeito à racionalização da política criminal considerando o direito ao mínimo existencial e os custos sociais da prisão por crimes sem gravidade expressiva.
Portanto, a Anadef repudia o teor do vídeo, que afeta a imagem institucional da DPU e de milhares de Defensoras e Defensores Públicos que trabalham pela superação dos fatores que vulneram nossa sociedade e as pessoas em situação de hipossuficiência econômica, através do acesso à justiça.
Hospital Universitário de Canoas elabora e-book com relatos de mães e pais de bebês prematuros
Trabalho reúne 50 textos deixados no livro de registros da UTI Neonatal
Com o objetivo de eternizar os momentos vividos pelas famílias de pacientes que ficaram internados na UTI Neonatal, o Hospital Universitário de Canoas (HU) apresenta o primeiro projeto piloto de e-book, intitulado "Quando a vida começa de forma especial: Relatos de Mães e Pais de Uma UTI Neonatal". O trabalho reúne textos escritos por mães e pais de bebês prematuros, no período de 2013 a 2015. Posteriormente, devem ser organizados os depoimentos do período de 2016 até 2022.
“São histórias de mamães e papais que, muitas vezes, passam dois ou até três meses acompanhando o desenvolvimento da criança dentro da UTI Neonatal. Nestes relatos, eles compartilham suas alegrias, tristezas, anseios, angústias e gratidão”, explica a enfermeira coordenadora da Saúde da Criança do HU, Cristiane Gomes. Todos os textos mantiveram seu formato original e com sigilo dos nomes para preservar a identidade dos participantes. Já os nomes das crianças foram substituídos por figuras de linguagem.
Os relatos do e-book fazem parte dos depoimentos escritos no Livro de Registros da UTI Neonatal do HU, disponibilizado sempre perto da porta de entrada da Unidade. O material todo foi produzido pela equipe da UTI Neonatal, que além da enfermeira Cris, como é carinhosamente conhecida, também conta com os pediatras neonatologistas, Paulo Nader, Silvana Nader, a fonoaudióloga Marilise Floriano, e as técnicas de enfermagem Nyaghara Rodrigues e Tatiane Godoy.
A seguir, o trecho de um dos 50 relatos que fazem parte do primeiro volume do e-book: “Sou a G.R, tenho 18 anos, sou casada e mãe da princesa Rafaela. A Rafaela nasceu de 28 semanas (...), no dia 1º de maio de 2013. Eu sou de Torres, não tem Neonatal lá e, se ela nascesse lá, ela morreria por ser muito prematura. Então, eu fiquei um mês e 20 dias com ela aqui na UTI Neonatal. Neste período, fui para casa apenas duas vezes (...) Conforme o tempo foi passando, a Rafaela foi ganhando peso. Hoje, 19/06/13, ela está com 1.975 Kg. Amanhã ela vai ganhar alta e enfim vamos para casa (...)”.
Cláudia Woellner Pereira - Não somos inimigos
- Cláudia Woellner Pereira – tradutora e redatora
No fim de fevereiro de 2022 estive à mesa, frente a frente, com um cidadão de Londres de origem ucraniana.
Havia estourado a Guerra da Ucrânia (melhor: a Guerra da Rússia contra a Ucrânia) e aquele homem, de índole fria, equilibrada, com uma mente superafiada - pela cultura, formação e profissão -, acostumado a análises de tendências, de cenários políticos e econômicos, explodiu em lágrimas: "Quão rápido dividiram o povo! São só ideias! Estamos afundando num lamaçal de ideias!".
As lágrimas eram pelos pais dele, que poderiam, a qualquer momento, compor as estatísticas de mortos. Pela perda de amigos e conhecidos. Pela destruição de patrimônios históricos e culturais, de lugares que eram seus, que pertenciam às suas memórias de infância e adolescência.
Até pouco tempo antes da guerra, russos e ucranianos não se viam como "russos" e "ucranianos". Eram irmãos, vizinhos, parceiros de trabalho. Transitavam livremente em territórios russos e ucranianos como se fosse um só país. Uma mesma família tinha pessoas residentes lá e cá.
Antes do primeiro bombardeio físico russo, os ataques foram sendo realizados no campo cognitivo, minando a percepção de irmandade entre russos e ucranianos. Numa velocidade espantosa, aqueles que se viam como iguais posicionaram-se armados na frente “russa” e na frente “ucraniana”.
Janeiro de 2023, Brasil, repito com a mesma dor: "Quão rápido se dividiu o povo!".
Direita, esquerda. Fascista, antifascista. Democrático, antidemocrático...
O povo brasileiro vem sendo retalhado em categorias adversárias capazes de se denunciarem como se fossem criminosas. E nem temos a certeza de que todos conhecem em profundidade os rótulos que estão sendo disparados e pregados nos semblantes alheios.
Lamaçal de ideias.
Terreno perigoso, minado.
O sistema de alerta precisa ser acionado em nossas mentes para que não afundemos. Não somos inimigos. Onde está o verdadeiro inimigo?
Forum Social Mundial
A foto é de Tânia Rego, Agncia Brasil.?
A passeata foi animada por uma pequena bateria de escola de samba no abre-alas e pelo grupo Maracatu Truvão. O FSM terminará sábado.
Ignorado até pela mídia alinhada, a edição deste ano do Fórum Social Mundial prossegue com sessões esvaziadas em Porto Alegre, realizadas sempre em ambientes pagos pelos cofres públicos.
O evento público mais destacado do FSM foi esta passeada pelas ruas centrais da Capital, que teve conteúdo político de apoio ao lulopetismo e de críticas ferozes ao ex-presidente Bolsonaro.
Na passeata, foi possível ver as mais diversas pautas sociais, desde questões globais, como a luta da Marcha Mundial das Mulheres, até locais como o movimento contra a concessão dos parques públicos de Porto Alegre. Fórum Palestina Livre, visibilidade LGBTQIA+, trabalhadores rurais, indígenas, movimento negro, sindicatos e partidos políticos de esquerda, entre outros, se uniram na caminhada.
Agenda de Eduardo Leite
Eventos e municípios
Cerimônia de transmissão de cargo de capitão dos Portos de Porto Alegre – 5º Distrito Naval.
Assembleia de Verão da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), em Xangri-lá.
11ª Abertura da Colheita da Oliva, em Encruzilhada do Sul.
39ª Feovelha, em Pinheiro Machado.
Feira do Imigrante, em Coqueiros do Sul.
20ª Expofesta Regional da Melancia e 11ª Feira Regional da Agricultura Familiar, em Pedro Osório.
Paleta Atlântida, em Xangri-Lá.
Festa do Figo, em Nova Petrópolis.
Visita cortesia do superintendente estadual do Banco do Brasil, Gustavo Henrique da Rosa.