Latrocínios (roubo seguido de morte) caíram 34,5% no RS de janeiro a outubro


Os crimes contra a vida mantiveram tendência de queda no Rio Grande do Sul entre janeiro e outubro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017. Os dados estatísticos da criminalidade foram divulgados nesta quarta-feira (07) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), apontando redução de 22,3% nos homicídios e 34,5% nos latrocínios.
A diminuição é superior ao número de setembro, que registrou queda de 30,7% nos latrocínios. A redução de vítimas fatais nos indicadores de homicídio doloso também se manteve, chegando a 22,2% (total de 552 mortes a menos). Com três ocorrências, outubro manteve a menor taxa de latrocínios em 2018.
Em Porto Alegre, as ocorrências de homicídio doloso diminuíram 19,7%, enquanto latrocínio não apresentou nenhuma ocorrência em outubro. O número de vítimas fatais de homicídio decresceu a 17,6%, o equivalente a 98 mortes a menos em comparação aos dez primeiros meses de 2017.
No total, 17 indicadores compõem a divulgação oficial da SSP. Eles representam os crimes de maior potencial ofensivo contra a vida e contra o patrimônio. No âmbito estadual, apenas o crime de roubo de bancos teve alta: 10,9%.

Indicadores criminais
- Homicídio doloso: -22,3%
- Latrocínio: -34,5%
- Furtos: -8,7%
- Abigeato: -26,1%
- Furto de veículo: -13,6%
- Roubos: -18,8%
- Roubo de veículo: -7,6%
- Furto de bancos: -28%
- Roubo de bancos: 10,9%
- Furto de comércio: -13,5%
- Roubo de comércio: -27,4%
- Roubo de usuários de transporte coletivo: -41,7%
- Roubo de profissionais de transporte coletivo: -32,8%
- Ameaça contra mulheres: -3,8%
- Lesão corporal contra mulheres: -6,4%
- Estupro de mulheres: -4,8%
Os indicadores criminais estão disponíveis no site da SSP.


Brazil Journal - Carlyle faz oferta por fatia do Madero


‘ Melhor hambúrguer do mundo’ vale cerca de R$ 3 bi
O Carlyle está em conversas finais para comprar uma participação minoritária no Madero, a rede que se autointitula a casa do “melhor hambúrguer do mundo.”.
A informação foi antecipada pelo Valor PRO e confirmada pelo Brazil Journal.
Segundo fontes próximas à negociação, o Carlyle fez uma oferta vinculante ao fundador da rede, Luiz Renato Durski Junior. A operação depende da conclusão de uma ‘due diligence’, e deve ser concluída até o fim do ano. As conversas entre as duas partes se estendem há meses.
O Carlyle está avaliando a companhia em cerca de R$ 3 bilhões, um pouco abaixo do ‘valuation’ buscado por Durski. Para efeito de comparação, o Burger King Brasil vale R$ 3,5 bilhões na B3, e tem caixa líquido.
A maior parte dos recursos entrará no caixa do Madero para aposentar uma dívida – salgada – que a hamburgueria tem com um fundo de ‘ high-yield’ gerido pela HSI Investimentos, uma gestora focada em real estate. Haverá também uma pequena oferta secundária, na qual Durski ganhará liquidez.
O Madero deve fechar dezembro com 150 lojas e quer chegar a 220 no ano que vem. O faturamento bruto foi de R$ 510 milhões em 2017, 67% a mais que no ano anterior, e a rede continua crescendo a taxas gordas de dois dígitos. Este ano o faturamento deve chegar perto de R$ 1 bi.
Numa entrevista à revista Poder em setembro, Durski disse que as vendas no conceito ‘mesmas lojas’ estavam subindo 11% ano contra ano, acima da média do setor, que, segundo ele, é de 6%.
Durski tem cerca de 91% do capital do Madero; outros 5% pertencem ao empresário Luciano Huck, que investiu na companhia por meio de seu fundo Joá e foi a estrela de comerciais da marca.
Esta é pelo menos a segunda vez que o Madero negocia com fundos de private equity.
Uma rodada anterior atraiu virtualmente todos os grandes players do mercado, mas não houve acordo quanto ao valuation.