Economia do RS x economia do Brfasil

 Soja, fumo e máquinas agrícolas explicam as boas projeções no Rio Grande do Sul.

A economia do Rio Grande do Sul deverá registrar crescimento superior à média brasileira em 2021, puxada pelo crescimento de importantes setores do agronegócio gaúcho, diz o professor Rodrigo Feix, economista e professor da ESPM Porto Alegre. Alimentos, insumos agropecuários e máquinas agrícolas serão os segmentos responsáveis pela expansão. 

Diz ele em mensagem ao editor:

- O bom desempenho da agropecuária fará a diferença na economia gaúcha já que, neste ano, as condições climáticas estão mais favoráveis. Enquanto a agropecuária responde por cerca de 5% do PIB brasileiro, no Rio Grande do Sul essa participação é superior, aproximando-se dos 10% em anos de forte expansão da produção agrícola.

Segundo estimativas do IBGE, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas crescerá 34,9% no estado, comparativamente a 4,1% no Brasil. Na soja, principal cultura agrícola do Rio Grande do Sul, o aumento estimado na produção é de 74% em 2021. Já na indústria do fumo, a previsão de expansão é de 24%. O estado também é o maior fabricante nacional de máquinas e equipamentos agropecuários cujas vendas subiram 22,2% no primeiro trimestre de 2021. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). 

De acordo com o especialista da ESPM Porto Alegre, as cotações dos produtos agrícolas e a taxa de câmbio também devem contribuir para a alta do PIB gaúcho acima da média nacional. “ A alta nas cotações internacionais das commodities agrícolas e a manutenção da taxa de câmbio em um nível historicamente depreciado estão contribuindo para preços mais atrativos para os produtores rurais. Essa renda adicional se traduzirá em expansão da demanda, com repercussões importantes para a economia regional”, diz Feix.

Artigo, Fábio Jacques - Planejamento estratégico


Quer aprender a fazer um planejamento estratégico? Siga o exemplo a seguir.

Passo 01: Ter um objetivo claro e realizável. 

O objetivo é transformar em presidente da república um presidiário condenado em 3 instâncias judiciais.

Passo 02: Definir a estratégica.

Tirar o facínora da cadeia, limpar sua ficha suja, criar uma narrativa de que ele é super popular para justificar uma votação expressiva e garantir que tenha votos suficientes para simular uma votação democrática.

Passo 03: Estabelecer o plano de ações para garantir o sucesso do planejamento.

A primeira ação é livrar o bruto da cadeia. Esta ação é muito facilmente realizável. Basta redefinir o que já tinha sido definido de que seria possível efetuar a prisão após decisão colegiada, no caso, a decisão de segunda instância proferida pelo TRF 4. Para isto basta reunir novamente o plenário de desdecidir o que já tinha sido decidido e que, por sua vez, já tinha sido decidido e desdecidido. Operação realizada com sucesso.

 A segunda ação é limpar a ficha suja. Para isto seria necessário anular as decisões das três instâncias do judiciário o que por ser extremamente difícil e morosa a partir da decisão de terceira instância, a solução é implodir os alicerces da decisão da primeira instância definindo simplesmente que houve um vício de origem. Após sete anos, descobriu-se que o julgamento não poderia ter sido feito na Comarca de Curitiba, tornando-se, portanto, nulo. Assim, numa decisão muito simples, limpa-se a ficha do condenado reestabelecendo-se seus direitos políticos.

A terceira ação é criar a narrativa de que o povo quer o criminoso de volta ao poder. Como isto é impossível na prática, é necessário lançar mão de pesquisas que, paulatinamente, façam parecer que a popularidade do criminoso cresce a cada dia. Estas pesquisas realizadas pelas mesmas entidades pesquisadoras que já apresentaram resultados desastrosos como as projeções de intenção de votos tanto para as eleições presidenciais de 2018 como para a votação para o senado em Minas Gerais para citar apenas dois exemplos, vão com grande antecedência sendo disseminadas pela grande mídia cooptada, até que as pessoas acabem se convencendo que o meliante será eleito já em primeiro turno e que, portanto, não vale a pena perder o voto votando em outro candidato.

As mesmas pesquisas devem tanto ir aumentando a pseudo popularidade do objeto de desejo da esquerda, como ir demonstrando o derretimento do candidato que não consegue sair à rua sem mobilizar multidões como ocorreu no dia primeiro de maio quando, até segundo a grande mídia cooptada, 25 milhões de pessoas se mobilizaram em todo o país em seu apoio, ou como as motociatas que, imagino eu, têm lugar garantido no Guinness Book.

E a última ação é garantir que a quantidade de votos seja suficiente para reconduzir a criatura ao poder. Esta ação derradeira pode vir a não se concretizar apesar de todo o empenho da esquerda, da grande mídia e da suprema corte eleitoral. O problema é que há um projeto de emenda constitucional que exige auditabilidade das urnas eletrônicas através da impressão de comprovante do voto digitado. Se esta PEC for aprovada, o terror se estabelecerá em toda a esquerda, a tal ponto de o presidente do supremo tribunal eleitoral, já estar desesperadamente afirmando que, se o voto for auditavel, o tribunal judicializará os resultados.

A auditabilidade dos voto que garantiria que o voto digitado foi efetivamente contabilizado, promove o pavor no tribunal eleitoral porque destruiria completamente todo o planejamento estrategicamente montado.

No meu entender, a auditabilidade dos votos seria extremamente favorável ao campeão das intenções de votos segundo as pesquisas que indicam vitória já em primeiro turno do egresso da carceragem. Então, pergunto eu, qual o motivo do desespero no presidente da corte eleitoral e dos asseclas do meliante se sua vitória já está garantida?

Só posso encerrar dizendo “eu hein?”.

Fabio Freitas Jacques. Engenheiro e consultor empresarial.