Opinião do editor

  O editor deste blog faz duas leituras a respeito dos próximos acontecimentos políticos e institucionais brasileiros:

Intervenção das Forças Armadas
É cada vez mais evidente de que isto não acontecerá. O presidente Bolsonaro articulou apoio militar até a undécima hora, obteve a adesão das principais forças da marinha e da aeronáutica, mas na outra arma, a mais importante, ocorreram dissenções invencíveis. Bolsano não quis arriscar.

Viagem para os Estados Unidos
Embora a mídia tradicional e seus aliados sujos de internet insistam que Bolsonaro poderá viajar para os Estados Unidos até o dia 30, passando o final de ano e ficando até 3 meses no resort de Donald Trump, na Flórida, o editor considera que isto seria politicamente decepcionannte e até intolerável para seus apoiadores, como não se justificaria. O mesmo não acontecerá se o presidente viajar no dia ou depois da posse de Lula, sob a alegação de grave ameaça à integridade sua e da família.

Faixa
Bolsonaro não deverá passar a faixa presidencial e nem permitir que seu vice o faça, isto porque seu gesto teria o tom forte do protesto contra todas as ilegalidades de que foi vítima, inclusive a que ele mais denunciou, no caso a eventualidade de fraude eleitoral. Passar a faixa, seria um gesto simbólico de negação do que disse até agora e uma reprimenda às manifestações de rua.

Discurso
O presidente fará um pronunciamento à Nação, narrando os êxitos do seu governo, contando as terríveis pressões que sofreu até agora e explicando por que razão não pode atender os reclamos dos manifestantes que há 57 dias pedem apoio aos quartéis.

Opinião do editor - O lulopetismo venceu no tapetão e, agora, quer ganhar nas ruas, também no grito

O lulopetismo venceu no tapetão e agora parece querer ganhar também no jogo das ruas, já que não venceu no jogo das urnas.

Lula incita petistas a atacarem seguidores de Bolsonaro:

- Vamos ter que derrotar os bolsonaristas que estão nas ruas para que este país volte a ser democrático.

De que modo, se não conseguiu eleitores nas ruas, nem na diplomação, nem agora, 53 dias depois que milhares de patriotas clamam pela ajuda das Forças Armadas diante dos quartéis, tudo para que intervenham e ajudem a restabelecer a legalidade constitucional violada ?

Pela violência ? Como a da PF em Brasília, como as 17 invasões de supermercados ? Através de narrativas falsas sobre a violência dos adversários ?

Os brasileiros que estão diante dos QGs não são violentos, não estão ali para a guerra – são famílias – avós, pais, mães, filhos, todos os que querem a legalidade constitucional restabelecida.

É muito tempo.

Não estão sob liderança de ninguém, mas fazem autogestão, e nem possuem organização sistêmica.

Mas a maioria silenciosa virou maioria ruidosa e não admite que a história se repita como farsa.

Aguardam, ainda, ajuda de quem de direito pode e deve agir, no caso o presidente Bolsonaro com a ajuda das FA.

Hoje, o jornalista Guilherme Amado, site Metrópoles, diz que Bolsonaro está magoado com as FA.

Há muita boataria, mas a verdade é que o tempo passa e Lula assume dentro dentro de 5 dias.

Bolsnaroestá mesmo magoado com as Forças Armadas ?

Parece que não há unanimidade ou sequer maioria no Alto comando do Exército. Generais estão com seus nomes citados, inclusive Gomes Freire, o comandante, que resolveu sair do cargo antes do tempo.

E se não houver ação ?

É bom que seus coraçõe estejam preparados e os pulmões dispostos a continuar gritando por liberdade e democracia, como ocorre desde as jornadas de rua a partir de 2015.

Vereador do PDT, aliado do prefeito Vannazi, PT, é afastado do cargo pela Câmara de São Leopoldo

  A Câmara de Vereadores de São Leopoldo suspendeu o mandato do vereador Rafael Souza (PDT) e a função pública do do seu chefe de gabinete Eduardo de Moraes Schmitz, por tempo indeterminado, em cumprimento ao mandado de intimação da Justiça. Ambos são acusados pela prática de rachadinha e corrupção.

A suspensão do exercício é um dos desdobramentos da operação Consiglieri (Conselheiro) realizada pela Polícia Civil, por meio da Draco, que cumpriu mandado de busca e apreensão no gabinete do vereador.

O suplente de vereador foi convocado para assumir sua função no lugar do titular. 

O que há em São Leopoldo
O vereador é tido como “líder de associação criminosa estável”, segundo o delegado da Draco, Ayrton Martins. A investigação iniciou em 2020, a partir de denúncias de cobranças por parte de agentes públicos para liberação de alvarás para empresas. Souza foi secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico entre 2017 e 2020, período em que Venalto também atuou na pasta. 

Artigo, J.R.Guzzo, Gazeta do Povo - A corrupção liberada

Sinceramente, e em português bem claro: você acredita que possa haver algum propósito honesto na criação do “Ministério dos Portos e Aeroportos”? O Brasil sobrevive há mais de 500 anos sem isso; justo agora, quando os portos brasileiros começam a dar lucro pela primeira vez na história, e grandes aeroportos vão se transformando em alguma coisa mais decente por conta da privatização, inventam um ministério para mandar na área e em seus bilhões. Já foi anunciado o seu primeiro grande objetivo – não privatizar nada. Danem-se o Tesouro Nacional e os interesses do público pagante. A única coisa que importa na administração de Lula, que segundo ele já governa o Brasil antes de tomar posse, é controlar todo e qualquer pedaço do País onde circule dinheiro grosso.


Seria muito ruim se fosse só isso, mas é muito pior do que isso. Lula, pela observação objetiva dos fatos, está montando um governo cada vez mais monstruoso; é só ver, dia após dia, quem é nomeado para ser ministro ou algum outro tipo de magnata. O que esperar de um ministro da Fazenda que diz, em público, que não entende nada de economia e que, quando se envolveu no assunto, escreveu uma dissertação sobre “O Caráter Sócioeconômico do Sistema Soviético” – e o que ele considera os seus “êxitos”? Ou, então, a nomeação de um advogado da Odebrecht, a empreiteira-estrela da corrupção sem limites dos governos Lula-Dilma, para um alto posto no Ministério da Justiça? A coisa é daí para baixo. Há a possibilidade real de que, entre os 1.000 principais nomeados do novo governo, não acertem nem um. A calamidade das escolhas, porém, vem acompanhada neste terceiro mandato de Lula de uma agravante fatal: não existe mais, no Brasil de hoje, a menor possibilidade de alguém do governo ser condenado, processado ou sequer incomodado pela Justiça pela prática de corrupção passiva, ativa ou de qualquer outra natureza.

É o que se constata todos os dias no mundo das realidades. O Supremo Tribunal Federal, para todos os efeitos práticos, legalizou a corrupção no Brasil – naturalmente, quando a roubalheira vem de Lula e do “campo progressista”. Não há, é claro, um despacho oficial do STF, por escrito, dizendo: “A partir de hoje a corrupção está permitida em todo o território nacional desde que o ladrão seja de esquerda”. Mas todas as decisões do Supremo, atualmente, absolvem, favorecem ou tiram acusados de corrupção da cadeia – o que, na vida real, dá exatamente na mesma. A propósito, acabam de soltar o ex-governador Sérgio Cabral, condenado a 425 anos por corrupção confessa; votar nele, disse Lula, era “um dever moral”. O que mais se poderia dizer?