Artigo, Fábio Jacques - Cheeeeeeeeeeeeega!


É incrível como em 20 dias o governo Bolsonaro tenha sofrido mais ataques do que os governos anteriores nos seus 16 anos de desmandos.
Tudo, absolutamente tudo o que é dito ou feito é questionado e criticado. Pesquisas aprofundadas vasculham as falas e a vida pregressa de qualquer membro relevante deste governo. As tentativas de salientar qualquer discrepância de opinião entre Bolsonaro e seus ministros chegam ao ridículo.
“Bolsonaro discorda de Moro na medida provisória sobre a posse de armas”. Isto foi manchete durante vários dias. Onde estão as discordâncias? O mesmo em relação ao Paulo Guedes e a reforma da previdência. Fofocas e mais fofocas.
Vasculharam a vida do Bolsonaro durante toda a campanha eleitoral assim como pesquisam a de Onix Lorenzoni, Paulo Guedes, Flavio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Joaquim Levy, Damaris, Ernesto Araújo, General Mourão entre outros, à cata de qualquer brecha para atacar o governo. Roberto Requião, conhecido no Paraná como Maria Louca, até já sugeriu que Bolsonaro renuncie por incapacidade.
Tudo isto em 20 dias de governo.
A pegada vai ser tão dura que os envolvidos em corrupção, crime organizado, lei Rouanet, mídia apaniguada pelos governos petistas, comentaristas sem personalidade que, para não perder seus empregos, são obrigados a defender seus empregadores, sindicalistas, chefetes de movimentos como MST, MTST, Via Campesina, miríades de ONGs entre muitos outros, estão apavorados com a perda de suas benesses, ganhas à custa dos impostos pagos pela população, e até mesmo da sua liberdade.
Bolsonaro não deu entrevista à Rede Globo com toda a razão. Todos os ministros que ousaram dar entrevista à esta emissora devem ter se sentido num tribunal da Santa Inquisição porque na maior parte do tempo tiveram que ficar explicando picuinhas, fofoquinhas, disse-me-disse em meio a cascas de bananas previamente preparadas para fazê-los escorregar e proporcionar matéria para novos factoides.
Está correndo na internet uma postagem que diz: “A esquerda é igual à uma cartomante com Alzheimer: sabe tudo o que vai acontecer nos próximos 4 anos, mas não consegue lembrar de nada sobre o que aconteceu nos últimos 16 anos”
Bolsonaro está fazendo o que prometeu durante sua campanha à presidência, coisa que nunca aconteceu no Brasil: medida provisória sobre a posse de armas de fogo, abertura da caixa preta do BNDES, pente fino nos benefícios do INSS, escolha do primeiro escalão sem toma lá da cá inclusive com excelentes quadros militares, deportação do assassino italiano Cesare Battisti, aproximação com os Estados Unidos e Israel, início da abertura do mercado em direção aos contratos bilaterais, condenação da Venezuela, de Cuba e da Nicarágua, início da despetização do governo além de várias outras ações ainda em formatação, como por exemplo, as reformas previdenciárias e fiscais, a descentralização (mais Brasil e menos Brasília), o pente fino nas ONGs, a análise dos contratos de comunicação entre muitas outras. E vêm aí, no devido tempo, novos reitores das universidades federais e ministros do supremo tribunal federal.
O pavor da esquerda é perfeitamente justificado. Seu reinado está chegando ao fim e não vão se entregar sem luta. Talvez até luta armada como os ataques no Ceará insinuam. Estão no seu direito.
O que não entendo é que parte da população que foi a maior vítima dos desmandos dos governos dos últimos 30 anos, que está comendo o pão que o diabo amassou, que está desempregada, servida por uma educação de nível mais que sofrível, por abomináveis serviços de saúde ficam gritando: e o Queiroz? E o Queiroz?
Cheeeeeeeeeeeeeeega! Calem suas bocas malditas e comecem pelo menos a pensar em si próprios. Procurem resolver seus problemas e apoiem aqueles que podem ajudar efetivamente a melhorar suas vidas.
Deem um tempo! As coisas estão acontecendo numa rapidez impressionante, mas parece-me que o grito dos apavorados está ameaçando ensurdecer o bom senso da população a ponto de minar a esperança depositada no governo eleito há apenas dois meses e meio e governando efetivamente há apenas 20 dias.
O autor é diretor da FJacques - Gestão através de Ideias Atratoras, Porto Alegre, e autor do livro “Quando a empresa se torna Azul – O poder das grandes Ideias”.
www.fjacques.com.br -  fabio@fjacques.com.br


Prefeitura disponibiliza plataforma para cidadão avaliar serviços


A Secretaria Municipal de Transparência e Controladoria (SMTC) disponibiliza uma plataforma digital, no Portal da Prefeitura, para a avaliação de serviços públicos. Para o secretário da Fazenda e interino da Transparência, Leonardo Busatto, a pesquisa será um medidor da satisfação do cidadão. “Nosso objetivo é fazer com que a sociedade se torne parte importante na melhoria do serviço público.Prestar os serviços é dever da Prefeitura. Avaliar essa prestação é um direito do cidadão porto-alegrense.”, destaca. Conheça a Carta de Serviços, acessando o link aqui.

A Carta de Serviços visa informar os cidadãos quais os serviços prestados pelos órgãos e entidades da administração municipal, como obter esses serviços, quais são os compromissos de atendimento estabelecidos, prazos, locais, horários de atendimento e documentações necessárias para acessá-los. É também uma forma de transparência e inclusão dos cidadãos de Porto Alegre no acesso aos serviços disponíveis, além de ser uma ferramenta de avaliação periódica da satisfação dos usuários quanto aos serviços públicos.

Como acessar:
Para responder a pesquisa: 1) acesse o site prefeitura_poa.br/carta-de-servicos, 2) do lado esquerdo da tela selecione Cidadão, Empresa ou Servidor e a categoria de serviço a ser avaliada, 3) do lado direito escolha o serviço a ser analisado, 4) na página do serviço escolhido você encontra todas as informações disponíveis. À direita da tela, clique em “Dê sua opinião sobre o serviço”, 5) você será direcionado para um documento. Basta clicar, digitar seu CPF, responder as perguntas e clicar em “enviar”.

Artigo, José Maurício Barcelos - Davos ou Renan ?


O Palácio do Planalto informou que o presidente Jair Bolsonaro participará, no final deste mês de janeiro, do Fórum Económico Mundial, em Davos. É uma oportunidade singular porque além de ser a primeira viagem internacional do novo presidente, também pela primeira vez o Brasil vai se apresentar ao mundo – e ao mundo dos negócios em especial – depois da terrível época de desprestígio e de imensa desmoralização que lhe impuseram as quadrilhas de Sarney a Temer.
O encontro, na Suíça, acontecerá de 22 a 25 do corrente mês e terá a participação de 250 autoridades do G20 (grupo das 20 principais economias do mundo) e de outros países para debater uma pauta econômica global, regional e industrial comum, já denominada pelo tema: “Globalização 4.0: Moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial”.
O texto de apresentação do Fórum destaca que a reunião deste ano será promovida em meios às “incertezas, fragilidades e controvérsias sem precedentes”, de um planeta vivendo de crises em crises. O Fórum, nos quatro dias de evento, abordará ainda questões como geopolítica, o futuro da economia, “cibersegurança”, capital humano e sistemas industriais, mas sem dúvida que a libertação do mercado brasileiro da tutela ideológica e o combate à corrupção são os temas mais aguardados pelos organizadores do encontro.
Considere-se ademais que, nesta ocasião, parece que tudo está concorrendo para que o Brasil brilhe muito e protagonize a presença maior, principalmente porque se sabe até agora que os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos e Emanoel Macron, da França – ambos com problemas em seus países – estarão impedidos de comparecer.
A comitiva brasileira vai contar com os ministros Paulo Guedes e Sérgio Moro e com o chanceler Ernesto Araújo. A lista ainda inclui o governador de São Paulo, João Doria, e o setor privado que estará representado pela Apex-Brasil e pelos executivos do Bradesco, do Banco BTG Pactual – na pessoa do banqueiro André Esteves – bem como da Eletrobrás, Embraer, Itaú Unibanco, Petrobras e Vale. Isto tudo está matando de despeito os calhordas da “Rede Goebells” que apostam no insucesso do novo governo e do novo chanceler Ernesto Araújo, que chegou dando um tabefe na corja comunista do Itamarati aliada de Cuba e da Venezuela fantasiada de “globalista”, mas que nada mais é do que uma mixórdia de “neo-entreguismo” com uma sórdida afronta à soberania das Nações de cunho gramscista.
Sem dúvida que o gigante das Américas consubstancia a grande oportunidade de negócios que há muito se espera. Não só para os Estados Unidos e para as economias mais fortes do continente americano, mas também para o que sobrou em pé da Europa, bem como para Israel, para a China e para os países árabes, o Brasil livre das amarras e do perigo socialista é um porto seguro para o investimento estrangeiro.
O que se diz na Europa é que está na hora de “fazer negócios” com o Brasil, pois o social-comunismo foi afastado e com ele as ultrajantes peçonhas que nos envergonharam perante a comunidade das Nações livres. Consta que o presidente da Suíça, Ueli Maurer, estaria ávido por um encontro com o presidente Jair Bolsonaro, com objetivo de tentar fechar um acordo, nada excludente, entre o MERCOSUL e o bloco composto pela Suíça e Noruega.
Tem tudo para ser um sucesso a participação do Brasil em Davos e há uma chance real do Capitão encantar o mundo com seu jeitão simples, direto, seguro e honesto, apresentando no Fórum uma equipe de patriotas que traz a marca da probidade, da segurança jurídica, da competência, com as quais logrou resgatar a Nação brasileira das mãos de ex-governantes que a Europa e os demais continentes, por seus países sérios e desenvolvidos, tinham na conta de audaciosos aventureiros ou inconsequentes ladrões da coisa pública.
Estou convicto que será assim mesmo. Isto, entretanto, aumenta e agrava a reponsabilidade dos 58 milhões de responsáveis pelo novo Brasil que se apresenta em Davos e, como aconteceu depois que o Capitão foi esfaqueado, quando o povão saiu carregando sua campanha nos ombros, também desta feita (e no futuro igualmente) o povo deve proceder com o mesmo empenho, cerrando fileiras em torno da Revolução Democrática de 2018, para que tudo dê certo. Não vamos desmobilizar e vale qualquer sacrifício.
Quando o Presidente chegar a Davos deve lhe preceder a notícia que o povo desta Nação Verde e Amarela está disposto e vigilante para impedir qualquer tentativa do retorno da gentalha corrupta e desclassificada, que nos dominou nos últimos 30 anos. Deve estar claro para o mundo que o Brasil está disposto a tudo para impedir que os malfeitores do executivo, do legislativo e do judiciário retornem ao poder. Deve chegar a Davos a notícia de que o Brasil da gentalha de Lula e Dilma é outro. Agora é Paulo Guedes, Moro, General Heleno e tantos outros do mesmo naipe, que o mundo conhece e respeita há muito tempo.
Atenção Gabinete de Segurança Institucional, Itamarati e Área de Comunicação do Planalto! Deve correr de boca em boca pelos salões de Davos que assim como Lula está preso, Renan Calheiros – um dos nomes mais execráveis da velha política, muitas vezes réu e investigado pela Justiça – conquanto esteja solto ainda só ficará fora do xilindró por pouco tempo. Avaliem com que cara ficará o Capitão e sua equipe se por lá correr a notícia no sentido de que aquele cidadão desprezível poderá voltar a ser Presidente do Senado Federal?
Pelo território livre da Rede Mundial de Computadores transitam dois vídeos. Um mostra um pedido aflito e urgente do intrépido e destemido Promotor Público de Curitiba, na Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, que está liderando, em todo Brasil, um abaixo assinado que objetiva exigir do Parlamento que passem a adotar em qualquer votação nas casas do Congresso o voto aberto como princípio inarredável e não os inconstitucionais e sórdidos votos secretos. Neste caso específico da eleição para mesa do Senado, com a votação às claras certamente se poderá impedir o retorno do tal bandidaço à Presidência do Senado.
O outro vídeo produzido pelos Movimentos Sociais – os mesmos que pelas redes sociais derrubaram a guerrilheira “Dilma Carabina” e ajudaram a eleger Jair Bolsonaro – está convocando a população para até o dia da votação para as mesas do Senado e da Câmara Federal, que ocorrerá no início de fevereiro, para nas ruas mais esta vez gritar contra Renan Calheiros – um dos piores cancros da politicalha brasileira – execrando o nome deste réu por peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, com mais de 18 inquéritos na Lava Jato. Auguro que aqueles movimentos sociais tenham sucesso, como nas vezes anteriores e que Davos escute a voz das ruas e se emocione com nosso entusiasmo em defesa desta Terra de Santa Cruz.
Vou continuar insistindo sem esmorecer. Cada movimento governamental, cada passo importante para vida nacional terá que ser acompanhado de perto pelas Redes Sociais. Foi desta forma que colocamos os vermelhos para correr. Nada pode ser deixado à mercê da imprensa profissional, absolutamente inimiga da “Nova Ordem”. Custa muito pouco a cada um de nós para divulgar ou compartilhar as notícias, os comentários e as campanhas de incentivo e apoio aos bons atos do governo Bolsonaro, bem como também para denunciar todo e qualquer malfeito dos negros tempos petistas. Uma Davos extasiada com o Brasil da era Bolsonaro, Renan e outros patifes na cadeia, tudo faz parte de uma Nação da qual não mais abrem mão os bons brasileiros.

- Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado. 

Artigo, J.R. Guzzo, Veja - Farms here, forest there

Nada é mais cômodo do que viver convencido de que certas coisas não podem ser discutidas, pois são a verdade em estado definitivo. É o que está acontecendo hoje com a questão ambiental pelo mundo afora — especialmente no Brasil.
Ficou decidido pela opinião pública internacional e nacional que o Brasil destrói cada vez mais as suas florestas — por culpa da agropecuária, é claro. Terra que gera riqueza, renda e imposto é o inferno. Terra que não produz nada é o paraíso. Fim de conversa.
Os fatos mostram o contrário, mas e daí? Quanto menos fatos alguém tem a seu favor, mais fortes ficam as suas opiniões.
Ninguém imagina, pelo que se vê e lê todos os dias, que a área de matas preservadas no Brasil é mais do que o dobro da média mundial. Nenhum país do mundo tem tantas florestas quanto o Brasil — mais que a Rússia, que tem o dobro do seu tamanho, e mais que Canadá e Estados Unidos juntos. Só o Parque Estadual da Serra do Mar, em São Paulo, é duas vezes maior que a maior floresta primária da Europa, na Polônia.
Mais que tudo isso, a agricultura brasileira ocupa apenas 10%, se tanto, de todo o território nacional — e produz mais, hoje, do que produziu nos últimos 500 anos. Não cresce porque destrói a mata. Cresce por causa da tecnologia, da irrigação, do maquinário de ponta. Cresce pela competência de quem trabalha nela.
Como a agricultura poderia estar ameaçando as florestas se a área que cultiva cobre só 10% do país — ou tanto quanto as terras reservadas para os assentamentos da reforma agrária? Mais: os produtores conservam dentro de suas propriedades, sem nenhum subsídio do governo, áreas de vegetação nativa que equivalem a 20% da superfície total do Brasil. Não faz nenhum sentido.
Não se trata, aqui, de dados da “bancada ruralista” — foram levantados, computados e atualizados pela Embrapa, com base no Cadastro Ambiental Rural, durante o governo de Dilma . São mapas que resultam de fotos feitas por satélite. São também obrigatórios — os donos não podem vender suas terras se não estiverem com o mapeamento e o cadastro ambiental em ordem.
Do resto do território, cerca de 20% ficam com a pecuária, e o que sobra não pode ser tocado. Além das áreas de assentamentos, são parques e florestas sob controle do poder público, terras indígenas, áreas privadas onde é proibido desmatar etc. Resumo da ópera: mais de dois terços de toda a terra existente no Brasil são “áreas de preservação”.
O fato, provado por fotografias, é que poucos países do mundo conseguem tirar tanto da terra e interferir tão pouco na natureza ao redor dela quanto o Brasil. Utilizando apenas um décimo do território, a agricultura brasileira de hoje é provavelmente o maior sucesso jamais registrado na história econômica do país.
A última safra de grãos chegou a cerca de 240 milhões de toneladas — oito vezes mais que os 30 milhões colhidos 45 anos atrás. Cada safra dá para alimentar cinco vezes a população brasileira; nossa agricultura produz, em um ano só, o suficiente para 1 bilhão de pessoas.
O Brasil é hoje o maior exportador mundial de soja, açúcar, suco de laranja, carne, frango e café. É o segundo maior em milho e está nas cinco primeiras posições em diversos outros produtos.
O cálculo do índice de inflação teve de ser mudado para refletir a queda no custo da alimentação no orçamento familiar, resultado do aumento na produção. A produtividade da soja brasileira é equivalente à dos Estados Unidos; são as campeãs mundiais.
Mais de 60% dos cereais brasileiros, graças a máquinas modernas e a tecnologias de tratamento do solo, são cultivados atualmente pelo sistema de “plantio direto”, que reduz o uso de fertilizantes químicos, permite uma vasta economia no consumo de óleo diesel e resulta no contrário do que nos acusam dia e noite — diminui a emissão de carbono que causa tantas neuroses no Primeiro Mundo.
Tudo isso parece uma solução, mas no Brasil é um problema. Os países ricos defendem ferozmente seus agricultores. Mas acham, com o apoio das nossas classes artísticas, intelectuais, ambientais etc., que aqui eles são bandidos.
A consequência é que o brasileiro aprendeu a apanhar de graça. Veja-se o caso recente do presidente Michel Temer — submeteu-se à humilhação de ouvir um pito dado em público por uma primeira-ministra da Noruega, pela destruição das florestas no Brasil, e não foi capaz de citar os fatos mencionados acima para defender o país que preside. Não citou porque não sabia, como não sabem a primeira-ministra e a imensa maioria dos próprios brasileiros. Ninguém, aí, está interessado em informação.
Em matéria de Amazônia, “sustentabilidade” e o mundo verde em geral, prefere-se acreditar em Gisele Bündchen ou alguma artista de novela que não saberia dizer a diferença entre o Rio Xingu e a Serra da Mantiqueira. É automático. “Estrangeiro bateu no Brasil, nesse negócio de ecologia? Só pode ter razão. ”
Nada explica melhor esse estado de desordem mental do que a organização “Farms Here, Forests There” (fazendas aqui, florestas lá)  atualmente um dos mais ativos e poderosos lobbies na defesa dos interesses da agricultura americana  Não tiveram nem a preocupação de adotar um nome menos agressivo — e não parecem preocupados em dar alguma coerência à sua missão de defender “fazendas aqui, florestas lá”.
Sustentam com dinheiro e influência política os Green¬peaces deste mundo, inclusive no Brasil. Seu objetivo é claro. A agropecuária  deve ser atividade privativa dos países ricos — ou então dos mais miseráveis, que jamais lhes farão concorrência e devem ser estimulados a manter uma agricultura “familiar” ou de subsistência, com dois pés de mandioca e uma bananeira, como querem os bispos da CNBB e os inimigos do “agronegócio”.
Fundões como o Brasil não têm direito a criar progresso na terra. Devem limitar-se a ter florestas, não disputar mercados e não perturbar a tranquilidade moral das nações civilizadas, ecológicas e sustentáveis. E os brasileiros — vão comer o quê? Talvez estejam nos aconselhando, como Maria Antonieta na lenda dos brioches: “Comam açaí