Em busca de soluções inovadoras, Biopark estimula a troca de experiências entre startups e grandes empresas

A nova economia traz desafios, mas acima de tudo, inovações significativas às empresas 

A pandemia do coronavírus mudou drasticamente a ideia de mundo que até então conhecíamos. Além das consequências na saúde, o vírus trouxe condições até então impensadas à humanidade, impactando diversos setores. Quando falamos de gestão e empreendedorismo não foi diferente.

Embora a pandemia tenha afetado muitos negócios, o Biopark, primeiro Parque Científico e Tecnológico on demand side do Brasil, localizado em Toledo, Oeste do Paraná (PR), traz um novo olhar sobre esse cenário: a possibilidade de parceria entre grandes empresas e startups. Um caminho ímpar no âmbito profissional em direção à inovação.

Segundo dados de pesquisa realizada em 2020, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 83% das empresas precisarão de mais inovação no pós-pandemia. Isso ressalta que as que desejam sobreviver terão que agir e criar soluções inovadoras, ou seja, o segredo está em compreender as novas possibilidades econômicas e inovar no desenvolvimento de serviços e produtos mais ágeis e eficientes.

De acordo com Victor Donaduzzi, diretor institucional do Biopark, apesar dos desafios impostos pela nova economia, as empresas disruptivas, ou seja, que refletirem sobre o momento, podem se beneficiar das relações com startups. “As empresas já conceituadas têm dificuldade em mudar o rumo que seguem, pois possuem uma estrutura hierárquica que as impedem de correr alguns riscos”, explica. Para ele, as startups possuem uma estrutura diferente e, com isso, pensam e agem de outra maneira, o que ajuda na hora da tomada de decisões, em se arriscar mais e prover solução de problemas. 

Donaduzzi acredita que as startups terão papel fundamental como drivers de inovação nos seus ecossistemas, dando oportunidade de parcerias entre organizações. Tendência essa que já vinha crescendo e foi acelerada após a crise imposta pela pandemia: uma possibilidade de unir conhecimentos, de enxergar as ações e elaborar um plano para desenvolver serviços mais assertivos e colaborativos, com base no novo mercado.

 

Troca de experiências 

Fundado em 2016, o Biopark tem se consolidado cada vez mais como um grande ecossistema de inovação, troca de experiências, conexões e parcerias. Bom exemplo de sucesso é o caso de uma empresa residente que chegou do Chile, e agora está instalada no Biopark. Por meio de troca de conhecimento, a companhia chilena conseguiu resolver o problema em um software utilizado por uma universidade da região.  

“Hoje, são mais de 100 empresas presentes em nosso território. Pretendemos atuar como um local onde elas possam se fixar e se desenvolver, ajudando-as em conexões e desenvolvimento de know-how em gestão”, destaca Donaduzzi. 

Outro fator que contribui para o caminho de parceria e inovação está na cultura empregada no Biopark que fomenta a convergência. “Estar no Biopark é estar em um circuito de inovação, crescimento e conhecimento. Este tempo no Biopark nos ajudou a acelerar o projeto, ter visibilidade e conexões que seriam muito difíceis sem estar aqui”, destaca Leandro Volanick, CEO Manfing, uma das startups residentes no ecossistema.

 

SOBRE O BIOPARK

O Biopark é um parque tecnológico 100% privado, localizado em Toledo - Oeste do Paraná. Criado pelos empreendedores Carmen e Luiz Donaduzzi - que possuem mais de 40 anos de experiência em empreendedorismo e desenvolvimento de pessoas - tem o objetivo de transformar Toledo e Região em referência nas áreas de pesquisa, inovação e geração de negócios.

Estima-se que futuramente o Empreendimento tenha uma população de 75 mil pessoas e gere mais de 30 mil postos de trabalho. Atualmente o local possui 4 Universidades, recebe uma nova empresa a cada 72 horas e tem mais de 100 negócios gerando aproximadamente 300 empregos diretos. Além disso, os investimentos no Biopark somam mais de R$ 300 milhões, entre eles, um Centro de Distribuição de Medicamentos da Prati-Donaduzzi, que já está com as obras avançadas, e um Complexo Hospitalar do Grupo Sempre Vida.


Nota do Moinhos

"O Hospital Moinhos de Vento esclarece que o vídeo gravado nas dependências da instituição e que sugere que a situação vivida é tranquila não reflete a realidade. Além de captado sem autorização, traz informações imprecisas. O hospital registra, hoje, os mais altos índices de internações e agravamento de casos.


Conforme já divulgado em nota nesta semana, a instituição está com mais de 100% de ocupação dos leitos de terapia intensiva e também opera acima da capacidade destinada a pacientes infectados pelo coronavírus nas áreas de internação.


A ideia de normalidade sugerida pelo vídeo é, na verdade, resultado das medidas adotadas pelo Comitê de Enfrentamento da COVID-19, visando manter os padrões de qualidade assistencial e médica da instituição. O hospital abriu leitos de terapia intensiva de retaguarda e fechou a tenda de atendimento a pacientes com suspeita de infecção pelo coronavírus, citada na gravação, direcionando para o atendimento da Emergência, que só recebe casos classificados como vermelho e laranja. Também, limitou a transferência de pacientes que necessitam de leitos no Centro de Terapia Intensiva. Os esforços são voltados a proporcionar o suporte necessário para ocasionar os melhores desfechos possíveis. Familiares de pacientes com COVID-19 não circulam pelo hospital e são orientados a permanecer em casa, uma vez que as visitas são vedadas nestes casos.


O Hospital Moinhos de Vento reforça que esse tipo de conteúdo é irresponsável e fere princípios legais, pois expõe pacientes da instituição sem autorização de uso da imagem. Também alerta a população para que desconfie e não compartilhe informações não oficiais e duvidosas. Além disso, os profissionais de saúde da instituição se sentiram desrespeitados num momento em que muitos estão privados do convívio familiar e com todas as atenções e esforços voltados ao atendimento dos pacientes com um único objetivo: salvar vidas.


Hospital Moinhos de Vento"