Artigo, Guilherme Baumhardt, Correio do Povo - Todes

Lula fez, nesta sexta-feira, a primeira reunião da Carreta Furacão... ops, fez a primeira reunião ministerial. Os 37 integrantes do primeiro escalão estavam lá reunidos. Informações de bastidores apontam que houve certa dificuldade para encontrar cadeiras e espaço para tanta gente. Diante da cena, um gaiato teria dito: “Olha, desde o impeachment de Dilma Rousseff que a gente não via tanto cacique para pouco índio”. Após a frase, houve protestos. Petistas gritaram “não foi impeachment, foi golpe!”, enquanto a titular do Ministério dos Povos Originários disse que a frase era preconceituosa porque fazia chacota da condição indígena.


Passado o primeiro stress, Lula abriu a reunião como agora determina o protocolo federal. Agradeceu a presença de todos, todas e “todes”, respeitando a linguagem neutra. Por se tratar de um governo que preza pelo meio ambiente, além da saudação aos humanos, os vegetais também foram lembrados. “Bom dia para as plantas, ‘plantos’ e ‘plantes’”, registrou o chefe do Executivo, olhando e acenando para samambaias e suculentas espalhadas pela sala. Um integrante dotado de presença de espírito perguntou se não cabia também uma “saudação à mandioca”, relembrando Dilma. Os integrantes do Centrão gargalharam, enquanto petistas, esquerdistas e seus satélites fecharam a cara.


Mais detalhes do encontro ainda são um mistério. Todos aguardam a divulgação do vídeo da reunião, tal qual ocorreu com Jair Bolsonaro após o quiproquó com Sergio Moro em 2020. Os mais experientes recomendam que se espere sentado em uma poltrona confortável. Pode levar bastante tempo. E pode ser que ela ocorra.

Artigo, José Aparecido Ribeiro, jornalista - Brasil na iminência de uma Guerra Civil.

Título original: "Brasil na iminência de uma Guerra Civil. Flávio Dino é o responsável por acionar o detonador".

- O autor, José Aparecido Ribeiro é jornalista e licenciado em Filosofia.  


O ministro da justiça do governo nomeado de Lula é uma versão moderna de Franz Schlegelberger, o responsável no Reich Alemão por instituir e apoiar os procedimentos de perseguição aos Judeus e Polacos.  Aqui os perseguidos são os “bolsonaristas”. 


O signo da palavra justiça simboliza em democracias adultas, respeito e equidade na aplicação das leis, acesso aos ritos processuais, tendo a Constituição como referência sagrada e inviolável. 


Antes mesmo do “sistema” dar posse ao seu representante nas eleições de 2022, o descondenado Lula, a justiça virou um samba do crioulo doido, cheia de contradições, abusos e violações bárbaras.


Na prática o que se vê é o oposto de justiça, pelo menos nas ações estapafúrdias e tirânicas da Suprema Corte - STF, e no discurso do pederasta Flávio Dino, ministro da "justiça" de Lula que parece desprovido de equilíbrio e discernimento para o exércicio do cargo. 


Se pudesse, o político raivoso do Maranhão abraçaria Randolfe Rodrigues, Senador encrenqueiro e juntos apertariam o botão da latrina dando descarga em 65 milhões de pessoas, que eles chamam de “fascistas”. É como se quem não fosse eleitor de Lula, fosse inimigo do Brasil e não merecesse viver. A cantilena encontra respaldo nas fileiras do PT, nos aliados de balcão, e tem apoio da imprensa militante.


Dino trata quem não comunga de ideias de esquerda, independente de ser "bolsonarista" ou não, como objetos abjetos, inanimados que pudessem receber comandos e de uma hora para outra silenciar, ou desaparecer. 


O ministro “machão” esquece que existem sentimentos e humanidade neste contingente gigantesco de pessoas que ele despreza, trata como coisa, e pior, sabem que foram traídos pelo “sistema”.

Pergunto a Flávio Dino se ele já experimentou a rebordosa e consegue medir reações coletivas motivadas por sentimento de traição? Se não sabe, é o mesmo que, em tempos de guerra, move milhões de pessoas para os campos de batalha dispostas a matar ou morrer pela pátria. É um sentimento que mexe com as estruturas neurais, provocando sensações fortes e perigosas. Não se brinca com isso "ministre".


Todos que participaram do arranjo para promover Lula de presidiário a presidente em três anos, negligenciam os efeitos do plano sórdido, confiantes de que o povo vai aceitar com o passar do tempo os comandos da mídia, aquietando-se, e que paz voltará a reinar. Não creio que os artífices deste arranjo maquiavélico tenham sido tão ingênuos em achar que a “viola” seria enfiada no saco e o assunto estaria encerrado até 2026. Seria amadorismo em grau elevado, e eles não são amadores, suas “verves” são de gangsters.


A contradição no discurso de Lula.


O problema é que o discurso de Lula e dos seus “ministres” inflamam cada vez mais a direita e até os isentões xexelentos alienados, pois carregam mentiras que não passam despercebidas nem por um colegial semianalfabeto. 


Repare no alinhamento da retórica sobre a situação dos ministérios. Todos em uníssono dizendo que está o caos, quando na verdade, o país inteiro sabe que o controle das contas no governo Bolsonaro foi rigoroso, apesar dos efeitos devastadores da pandemia e da guerra na Ucrânia. Eram 22 e agora são 37, lembra? Nenhum escândalo de corrupção em 4 anos. Sei que isso dói, mas é a pura verdade.


Ao ouvir que o cenário é de terra arrasada, o que é uma mentira deslavada e maldosa, não estaríamos sendo levianos em propor a tese de que existe em curso um plano para vender a imagem da justificativa para a famigerada "PEC do rombo", e o fim do teto de gastos que Temer, a duras penas, conseguiu fazer e entregar para Bolsonaro e sua equipe colocar o país nos trilhos, pronto para crescer. Eles enganam a parcela incauta do povo, mas esquecem que ela é minoria hoje.


Fato é que estamos na iminência de um retrocesso escandaloso que qualquer estudante de economia de primeiro período saberia prever no que vai dar. Se quisesse mesmo ser um estadista democrático, esquecendo o fato de ter sido nomeado pelo sistema e não eleito na moral, Lula deveria proibir Flávio Dino de abrir a boca, pois a cada discurso raivoso que o pederasta faz, as emoções no íntimo de milhões de brasileiros indignados, só alimentam um ódio incontrolável ao governo, a quem o apoia e a quem planejou toda essa vagabundagem que não será engolida.


Não se cala na marra com ameaças e censura uma massa de seres humanos indignados. Essas pessoas (POVO), devo lembrar, já não são mais influenciadas pelos Willian Bonner´s da vida, pelas patricinhas da CNN e da Band, pelo lero-lero da Mirian Leitão e do Merval Pereira da CBN e tantos outros SS Schutzstaffel do jornalismo nazista acampados nas redações da imprensa brasileira, doutrinados em faculdades aparelhadas pelos socialistas caviar.


Este contingente de pessoas (cidadãos de bem, traídos), possuem outros meios para trocar informações e formar opinião. O gado que o PT alimentava entre 2002 e 2015 dando pão com mortadela, já não ouve o berrante com a mesma disciplina, ou em troca de promessas de picanha com cerveja. Essa massa de alienados doutrinados diminuiu consideravelmente.


O projeto de 50 anos para a revolução cultural (Gransmissista), exitoso na America Latina e em curso debaixo do bigode dos intelectuais oportunistas, artistas e jornalistas de esquerda vaidosos, não se sustenta no Brasil pela lábia apenas, ou pelas manipulações e arranjos políticos, terá que ser à "fórceps" com reações proporcionais, fraudando urnas, calando inimigos com ameaças, mudando leis, rasgando a constituição, ou no confronto, tudo na lógica do “fins justificando os meios”. 


Recolhido à minha insignificância de jornalista e filósofo de formação, prevejo dias de ira pela frente, isso porque paira no ar um sentimento terrível de indignação contido no peito de uma massa que soma mais de 65 milhões de pessoas, que não vão cruzar os braços e assistir pacificamente o que se desenha tenebrosamente no horizonte do Brasil.


Tenham juízo senhores políticos e representantes do “sistema”, ou muito sangue será derramado em breve nas ruas das cidades brasileiras, é apenas uma questão de tempo. O recado vale para os generais melancia traidores, os de pijama acomodados, que se alimentam de bajulações em clube militares, e os vaidosos covardes. 


Não adianta correr quando o povo em fúria toma as ruas, lembrem-se das suas aulas de história e não sejam cínicos como os inimigos que tomaram o poder na marra, diante do seu silêncio, debaixo do seus bigodes e flagrante omissão.


J.A Ribeiro é Jornalista, licenciado em Filosofia.

www.conexaominas.com – jaribeirobh@gmail.com 

Carta do prefeito Melo

 Caro presidente Baleia Rossi,


Com respeito à sua liderança e ao nosso partido que, desde seu nascimento, teve destaque na história de luta pela democracia, registro minha desconformidade e apreensão diante da decisão tomada em relação ao cenário nacional.

O MDB surgiu para combater o autoritarismo, exercendo um papel de liderança pela redemocratização, pelo fim da tortura, pela anistia, pela liberdade de imprensa. Enfim, pela volta da liberdade de expressão, de organização e de participação na vida nacional. Neste período, o partido foi fundamental e insubstituível.

Carregamos este compromisso com o povo brasileiro em nosso DNA. É algo que não pode ser apagado. É o ponto de partida que o MDB deve ter na caminhada por um novo Brasil.

A partir da redemocratização, no entanto, o MDB começou a se desviar do seu legado. Transitou entre diversas correntes políticas, integrou todos os governos a partir da volta das eleições diretas e não priorizou um projeto de liderança e desenvolvimento do país. De 1989 até o presente, participou de poucas eleições majoritárias nacionais, e não despontou em nenhuma, sequer indo ao segundo turno.

Temos muitos desafios pela frente. O mundo mudou, o Brasil mudou e o partido também precisa mudar. O MDB vai se contentar em ser apenas base de apoio de outros projetos, à direita ou à esquerda, ou terá o seu próprio projeto para o futuro da nação? Será coadjuvante ou protagonista? Qual é, afinal, o papel do MDB?

Diante das novas exigências, a participação do MDB no atual governo petista é um inegável retrocesso. Neste pleito, trabalhei muito para que o partido tivesse candidatura própria, que culminou no projeto liderado pela senadora Simone Tebet.

Em duas ocasiões, ouvi da então candidata que, se não fosse ao segundo turno, não estaria em nenhum outro palanque. Diferentemente disso, passado o primeiro turno da eleição, oficializou apoio à chapa petista e, quando da composição ministerial, confirmou a parceria assumindo o Ministério do Planejamento. Na minha avaliação, o MDB incorre em mais um grande equívoco.

É evidente que o MDB, dado seu compromisso com o Brasil, não pode negar-se a apoiar, em todas as instâncias de luta social e política, entre as quais o Parlamento, as medidas que servem ao país.

Cumprir isso é algo completamente distinto do que participar de um governo, numa aliança liderada por uma força política que, como se sabe, prioriza apenas a sua agenda, divide o Brasil e freia o desenvolvimento. Não deveríamos integrar um projeto que misturou o público e o privado e que institucionalizou a corrupção quando esteve no poder.

Qual é, afinal, o grau de afinidade que o MDB tem com a esquerda petista? Nenhum. O que resta, então, é a ocupação de espaços, barganha política e troca de apoio por cargos.

Caro Presidente, será este um bom caminho? Será que devemos sacrificar a nossa história, as referências políticas por espaços num governo que não é nosso e com o qual temos pouca ou nenhuma afinidade ideológica?

Vivemos um momento com grande oportunidade para construímos um partido de centro, moderno, democrático, reformista e comprometido com o crescimento econômico e a inclusão social.

As tarefas são muitas. Nosso partido tem a oportunidade de liderar no Congresso Nacional a luta por uma reforma tributária que fortaleça os municípios, simplifique e não aumente carga tributária, cobre de quem tem renda, diminua de quem não pode pagar e potencialize a distribuição dos recursos para os municípios. Nos municípios a pressão por serviços é muito maior, as pessoas vivem e demandam serviços nas cidades.

As propostas hoje em tramitação centralizam recursos na União e nos estados, prejudicando fortemente onde a vida acontece, que é nas médias e grandes cidades. Fortalecer a nossa federação e tornar o estado mais eficiente deve ser o objetivo dessa e de todas as demais reformas. O mesmo vale para a reforma trabalhista, para a reforma urbana, para a continuidade das reformas microeconômicas, para a reforma do Estado nacional, sabidamente ineficiente, entre outras.

O Brasil precisa do MDB. Tal desafio não combina com assumir uma posição secundária num governo hegemonizado pela esquerda. É um grave erro estratégico, que custará caro ao nosso partido.

Desejo profundamente que o Brasil dê certo e estarei sempre ao lado de qualquer iniciativa construída em benefício real daqueles que mais precisam, independentemente de quem tenha vencido a eleição. A palavra, o diálogo e a transparência são fundamentais para a boa política. Precisamos resgatar o compromisso com o povo brasileiro que sempre esteve em nosso DNA e protagonizar o MDB na caminhada por um novo Brasil.

Um forte abraço,

SEBASTIÃO MELO.


10 mais ricos do Brasil

  10. Jorge Moll Filho - US$ 4,5 bilhões

Presidente do conselho de administração da Rede D’Or São Luiz.

9. Luciano Hang - US$ 4,7 bilhões
Dono da Havan

8.André Esteves - US$ 5,2 bilhões
É chairman e senior partner do BTG Pactual. 

7. Alexandre Behring - US$ 5,5 bilhões
Cofundador da 3G Capital,

6. Lucia Maggi - US$ 6,6 bilhões
Aos 90 anos, lidera a operação do grupo Amaggi.

5. Eduardo Saverin - US$ 7 bilhões
Fundo de investimentos B Capita.

4. Irmãos Safra - US$7,3 bilhões
A morte de Joseph Safra em 2020, fez os irmãos e a matriarca da família herdarem todo patrimônio. A família comanda o Banco Safra.

3. Carlos Alberto Sicupira - US$ 8,8 bilhões
Sicupira é sócio da 3G Capital

2. Marcel Herrmann Telles - US$ 10,8 bilhões
Sócio da 3G Capital.

1. Jorge Paulo Lemann - US$ 16,1 bilhões
Também sócio o da 3G Capital, empresa que comanda Burger King, entre outros negócios, ainda é o dono da Ab InBev, maior cervejaria do mundo. Lemann também tem negócios com o mega investidor Warren Buffett, conhecido como o Oráculo de Omaha, dono da Berkshire-Hathaway.