A Bolsa está em pânico, porque reagiu terrivelmente mal diante da informação de que a OMS decretou pandemia global por causa do coronavírus e já despenca 7,79%. Se chegar aos 10%, as operações serão novamente interrompidas.
O dólar sobe para valer.
As 15h17min
Bolsa, -7,79%, 85.030 pontos
Dólar comercial, +1,45%, R$ 4,7120
Agro gaúcho avançou 6,2% em 2019 e alavancou PIB do RS para 2% no ano
O setor agropecuário gaúcho teve alta de 6,2% em 2019, puxando a economia do Rio Grande do Sul, que cresceu 2% no mesmo ano.
O resultado do quarto trimestre de 2019 e o acumulado do ano foram divulgados na manhã desta quarta-feira pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag).
“Os dados só comprovam como o agro é o pilar de sustentação da economia do Estado”, avalia o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
Ao considerar os quatro trimestres de 2019, a alta de 2% no PIB foi alavancada pela agropecuária (+6,2%), com destaque para os aumentos das produções de trigo (+30,6%), milho (25,9%) e soja (5,5%). A lavoura de arroz (-14,6%) e a produção de uva (-19,1%) estão entre os destaques negativos.
De acordo com os pesquisadores do DEE, o resultado do último trimestre abaixo do restante de 2019 já era esperado. A indústria enfrentou forte desaceleração no período, especialmente o segmento de veículos automotores e o de máquinas e equipamentos, que tinham uma alta base de comparação em relação a 2018. A queda geral só não foi mais significativa por conta dos números da agropecuária no trimestre, tradicionalmente um período de pouco destaque para o setor.
“A desaceleração em segmentos da indústria com forte representatividade na economia do Rio Grande do Sul já vinha sendo sinalizada pelos indicadores mensais e acabou confirmada. A alta na produção de trigo permitiu minimizar o impacto nos números finais”, destaca o analista pesquisador do DEE Martinho Lazzari.
Perspectivas para 2020
Em valores nominais, o PIB do RS em 2019 foi de R$ 480,577 bilhões, enquanto o PIB per capita foi de R$ 42.246,52, uma alta de 1,5% em relação a 2018. Para 2020, de acordo com a chefe da Divisão de Indicadores Estruturais do DEE, Vanessa Sulzbach, os primeiros acontecimentos do ano podem influenciar o desempenho da economia do Estado.
"Em função da desaceleração da economia mundial, decorrente dos efeitos do coronavírus e dos prejuízos que o produtor gaúcho terá que enfrentar devido à estiagem dos primeiros meses do ano, o prognóstico para este ano é ainda mais desafiador”, comenta.
O resultado do quarto trimestre de 2019 e o acumulado do ano foram divulgados na manhã desta quarta-feira pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag).
“Os dados só comprovam como o agro é o pilar de sustentação da economia do Estado”, avalia o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
Ao considerar os quatro trimestres de 2019, a alta de 2% no PIB foi alavancada pela agropecuária (+6,2%), com destaque para os aumentos das produções de trigo (+30,6%), milho (25,9%) e soja (5,5%). A lavoura de arroz (-14,6%) e a produção de uva (-19,1%) estão entre os destaques negativos.
De acordo com os pesquisadores do DEE, o resultado do último trimestre abaixo do restante de 2019 já era esperado. A indústria enfrentou forte desaceleração no período, especialmente o segmento de veículos automotores e o de máquinas e equipamentos, que tinham uma alta base de comparação em relação a 2018. A queda geral só não foi mais significativa por conta dos números da agropecuária no trimestre, tradicionalmente um período de pouco destaque para o setor.
“A desaceleração em segmentos da indústria com forte representatividade na economia do Rio Grande do Sul já vinha sendo sinalizada pelos indicadores mensais e acabou confirmada. A alta na produção de trigo permitiu minimizar o impacto nos números finais”, destaca o analista pesquisador do DEE Martinho Lazzari.
Perspectivas para 2020
Em valores nominais, o PIB do RS em 2019 foi de R$ 480,577 bilhões, enquanto o PIB per capita foi de R$ 42.246,52, uma alta de 1,5% em relação a 2018. Para 2020, de acordo com a chefe da Divisão de Indicadores Estruturais do DEE, Vanessa Sulzbach, os primeiros acontecimentos do ano podem influenciar o desempenho da economia do Estado.
"Em função da desaceleração da economia mundial, decorrente dos efeitos do coronavírus e dos prejuízos que o produtor gaúcho terá que enfrentar devido à estiagem dos primeiros meses do ano, o prognóstico para este ano é ainda mais desafiador”, comenta.
Artigo, Greice Feier, advogada de Scalzilli Althaus - Síndrome de Burnout gera indenização trabalhista
- Greice Feier é advogada, RS.
Ainda não tão conhecida pela população, a Síndrome de Burnout já se tornou motivo de indenizações na Justiça do Trabalho. Quando constatado o nexo causal, valores elevados têm sido aplicados pelos julgadores. Recentemente, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve uma condenação de R$ 475 mil, a título de danos morais, a um trabalhador que se aposentou aos 31 anos, vítima desse distúrbio.
Mas, afinal, o que é essa doença? Trata-se do esgotamento profissional, causado por fatores como ambiente estressante, jornadas excessivas e pressão psicológica. Entre os principais sintomas, que afetam do estado físico ao mental, estão fortes dores de cabeça, distúrbio do sono, oscilações constantes de humor, perda de apetite e descontrole alimentar.
Há pouco, essa síndrome foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como estresse crônico de fenômeno ocupacional. E, a partir de 2022, estará listada na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da instituição. São sinais claros de que a preocupação com o tema está ganhando relevância internacionalmente, gerando marcos importantes.
]Nesse cenário, o empregador deve estar atento, pois a saúde se enquadra como direito fundamental. É evidente que não é qualquer sofrimento que será merecedor de reconhecimento de dano moral. Porém, quando comprovada a Síndrome de Burnout, é difícil mensurar em valores o sofrimento do trabalhador.
]Portanto, essa nova realidade deve ser observada e protegida com absoluto zelo na relação trabalhista. Caso isso não ocorra, o empregador pode ser responsabilizado ao pagamento de indenizações vultuosas.
Advogada trabalhista do escritório Scalzilli Althaus
Ainda não tão conhecida pela população, a Síndrome de Burnout já se tornou motivo de indenizações na Justiça do Trabalho. Quando constatado o nexo causal, valores elevados têm sido aplicados pelos julgadores. Recentemente, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve uma condenação de R$ 475 mil, a título de danos morais, a um trabalhador que se aposentou aos 31 anos, vítima desse distúrbio.
Mas, afinal, o que é essa doença? Trata-se do esgotamento profissional, causado por fatores como ambiente estressante, jornadas excessivas e pressão psicológica. Entre os principais sintomas, que afetam do estado físico ao mental, estão fortes dores de cabeça, distúrbio do sono, oscilações constantes de humor, perda de apetite e descontrole alimentar.
Há pouco, essa síndrome foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como estresse crônico de fenômeno ocupacional. E, a partir de 2022, estará listada na nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da instituição. São sinais claros de que a preocupação com o tema está ganhando relevância internacionalmente, gerando marcos importantes.
]Nesse cenário, o empregador deve estar atento, pois a saúde se enquadra como direito fundamental. É evidente que não é qualquer sofrimento que será merecedor de reconhecimento de dano moral. Porém, quando comprovada a Síndrome de Burnout, é difícil mensurar em valores o sofrimento do trabalhador.
]Portanto, essa nova realidade deve ser observada e protegida com absoluto zelo na relação trabalhista. Caso isso não ocorra, o empregador pode ser responsabilizado ao pagamento de indenizações vultuosas.
Advogada trabalhista do escritório Scalzilli Althaus
Arquivos caso Kayane
Petição inicial - https://drive.google.com/file/d/10pnqurtQZgztS5W0-PR9lEPfHrE4pkev/view
Contestação do Polibio - https://drive.google.com/open?id=1k6FD9BARl7NEujfh2g3Jfx8BEK89NlJJ
Contestação do Polibio - https://drive.google.com/open?id=1k6FD9BARl7NEujfh2g3Jfx8BEK89NlJJ
Razões Finais do Polibio - https://drive.google.com/open?id=1Y_Ot-2JtsFl5UFnnAlgY-CkHWXtdmYVT
Razões Finais
escritas versão final - https://drive.google.com/open?id=1mJD78iHO2FeGBBoi0J-tAZfxLzq3-4g_
Contestação
Versão Final - https://drive.google.com/open?id=1Jt0U5_lngpKSHK8ocZdpOLnTexdK4KeL
Razões finais da Kayane
https://drive.google.com/file/d/1oQX8QtdwmHQ5e0hgrIrRRyl9hN14xB14/view
Razões finais da Kayane
https://drive.google.com/file/d/1oQX8QtdwmHQ5e0hgrIrRRyl9hN14xB14/view
Ecos da Bastilha - Astor Wartchow
- Advogado
A exemplo do Brasil, nos últimos anos, especialmente, manifestações de rua ocorreram mundo afora. E continuam acontecendo. Se diferentes as origens, as razões e as reivindicações de cada lugar, isso quando existentes e explícitos, o que há, entretanto, em comum?
O embaraço principal parece ser e residir nos modelos e sistemas tradicionais de representação e governabilidade, agora em evidente conflito, contradição e confronto com as ditas e aceleradas transformações sóciocomportamentais.
Não é a toa que o próprio conceito, organização e hierarquia do que denominamos “democracia” está em discussão. Os movimentos populares sugerem o nascer e o exigir de uma “horizontalização” da política. Lindo na teoria, complicado na prática.
As manifestações têm tido variada presença e ativismo praticamente impessoal. Típico reflexo da diversidade, da disponibilidade tecnológica e ação das redes sociais.
Pauta reivindicativa? Nos casos mais graves, é o fantasma do desemprego e da desocupação laboral. Mas, não importa a nacionalidade, nem o idioma, a demanda central é a mesma: mudanças, mudanças!
Possivelmente, estejamos vivenciando uma modificação no espírito do tempo. Zeitgeist! A expressão significa espírito de uma época, sinais de um tempo, aquilo que retrata um ambiente intelectual e cultural de um determinado momento histórico.
Mas, ainda que as reivindicações, as evidências e a indignação coletiva indiquem que a ordem e a organização sócio-política são injustas e insustentáveis, os detentores de poder formal resistem e renovam seu ânimo de continuísmo e manipulação. Motivados, principalmente, pelas reivindicações difusas e a ausência de líderes.
Sobre o comportamento dos representantes dos poderes de estado, é inevitável lembrar a atualidade do pensador político russo Mikhail Bakunin (1814-1876) e destacar sua celébre frase:
“-Tão logo se tornem governantes ou representantes do povo (...) não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana!"
De todo modo, acredito eu, está enganado quem pensa que esses movimentos são passageiros e efêmeros. Para simbolizar a dramaticidade do momento mundial, outra frase famosa. Conselho do escritor, político e primeiro-ministro inglês Benjamim Disraeli (1804-1881):
“- Majestade, o povo está insatisfeito, e quer mudanças. Se essas mudanças não forem feitas por nós, serão feitas sem nós, e, o que é pior, contra nós!”
A exemplo do Brasil, nos últimos anos, especialmente, manifestações de rua ocorreram mundo afora. E continuam acontecendo. Se diferentes as origens, as razões e as reivindicações de cada lugar, isso quando existentes e explícitos, o que há, entretanto, em comum?
O embaraço principal parece ser e residir nos modelos e sistemas tradicionais de representação e governabilidade, agora em evidente conflito, contradição e confronto com as ditas e aceleradas transformações sóciocomportamentais.
Não é a toa que o próprio conceito, organização e hierarquia do que denominamos “democracia” está em discussão. Os movimentos populares sugerem o nascer e o exigir de uma “horizontalização” da política. Lindo na teoria, complicado na prática.
As manifestações têm tido variada presença e ativismo praticamente impessoal. Típico reflexo da diversidade, da disponibilidade tecnológica e ação das redes sociais.
Pauta reivindicativa? Nos casos mais graves, é o fantasma do desemprego e da desocupação laboral. Mas, não importa a nacionalidade, nem o idioma, a demanda central é a mesma: mudanças, mudanças!
Possivelmente, estejamos vivenciando uma modificação no espírito do tempo. Zeitgeist! A expressão significa espírito de uma época, sinais de um tempo, aquilo que retrata um ambiente intelectual e cultural de um determinado momento histórico.
Mas, ainda que as reivindicações, as evidências e a indignação coletiva indiquem que a ordem e a organização sócio-política são injustas e insustentáveis, os detentores de poder formal resistem e renovam seu ânimo de continuísmo e manipulação. Motivados, principalmente, pelas reivindicações difusas e a ausência de líderes.
Sobre o comportamento dos representantes dos poderes de estado, é inevitável lembrar a atualidade do pensador político russo Mikhail Bakunin (1814-1876) e destacar sua celébre frase:
“-Tão logo se tornem governantes ou representantes do povo (...) não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana!"
De todo modo, acredito eu, está enganado quem pensa que esses movimentos são passageiros e efêmeros. Para simbolizar a dramaticidade do momento mundial, outra frase famosa. Conselho do escritor, político e primeiro-ministro inglês Benjamim Disraeli (1804-1881):
“- Majestade, o povo está insatisfeito, e quer mudanças. Se essas mudanças não forem feitas por nós, serão feitas sem nós, e, o que é pior, contra nós!”
Artigo, Dagoberto Godoy - Um impulso para a Tecnoucs (Universidade de Caxias do Sul)
- O autor, Dagoberto Lima Godoy, é presidente do Conselho Superior da CIC- Caxias
No início da década de 90, acompanhei o empresário “gauchinês” Sheun Ming Ling, numa missão a Taiwan. Dentre as muitas visitas, a que mais me impressionou foi a que fizemos a um campus universitário, próximo à capital Taipei: ao lado dos blocos destinados a ensino e pesquisa, lá estava um parque industrial, com várias multinacionais de tecnologia digital, entre as quais tenho lembrança de ter identificado a Microsoft! Por isso, não me surpreendi quando, nos anos seguintes, Taiwan passou à proa mundial na produção de PCs – de certo era um dos frutos daquela parceria entre universidade e empresas de tecnologia avançada.
No Brasil, várias universidades seguiram o modelo, inclusive aqui no estado, onde vimos florescer o TecnoPuc, em Porto Alegre, logo seguido pelo TecnoSinos, em São Leopoldo. No primeiro, já nem sei quantas parceiras estão lá, além de Apple, Microsoft, HP, Oracle e a Associação Software Livre. Em São Leopoldo, entre outras, brilha a alemã SAP, atuando como uma espécie de âncora (como nos shoppings) do TecnoSinos. No mesmo rumo vai a Feevale, de Novo Hamburgo, que já instalou um polo do seu Techpark, em Dongguan, na China.
Por falar na China, as suas empresas digitais, que em 2010 nem apareciam no ranking mundial, em 2019 já estão entre as 15 marcas mais valiosas da categoria, segundo a BrandZ (divulgada pela Exame): a Tencent, no 5º lugar (à frente da IBM e da SAP) e a Huawey, no 15º. Então, o anunciado interesse dos chineses em investir aqui na região (como no Aeroporto da Serra), surge como uma oportunidade para que a nossa UCS busque alavancar o TecnoUCS, atraindo uma dessas campeãs digitais. Quem sabe a Huawey, que ponteia mundialmente a tecnologia 5G e está tendo dificuldade para entrar com ela no Brasil, diante da contrariedade atribuída ao governo americano? A UCS bem poderia se tornar uma “cabeça de ponte” da poderosa chinesa e, ao mesmo tempo, dar um salto de qualidade e competitividade no setor-chave da revolução tecnológica
No início da década de 90, acompanhei o empresário “gauchinês” Sheun Ming Ling, numa missão a Taiwan. Dentre as muitas visitas, a que mais me impressionou foi a que fizemos a um campus universitário, próximo à capital Taipei: ao lado dos blocos destinados a ensino e pesquisa, lá estava um parque industrial, com várias multinacionais de tecnologia digital, entre as quais tenho lembrança de ter identificado a Microsoft! Por isso, não me surpreendi quando, nos anos seguintes, Taiwan passou à proa mundial na produção de PCs – de certo era um dos frutos daquela parceria entre universidade e empresas de tecnologia avançada.
No Brasil, várias universidades seguiram o modelo, inclusive aqui no estado, onde vimos florescer o TecnoPuc, em Porto Alegre, logo seguido pelo TecnoSinos, em São Leopoldo. No primeiro, já nem sei quantas parceiras estão lá, além de Apple, Microsoft, HP, Oracle e a Associação Software Livre. Em São Leopoldo, entre outras, brilha a alemã SAP, atuando como uma espécie de âncora (como nos shoppings) do TecnoSinos. No mesmo rumo vai a Feevale, de Novo Hamburgo, que já instalou um polo do seu Techpark, em Dongguan, na China.
Por falar na China, as suas empresas digitais, que em 2010 nem apareciam no ranking mundial, em 2019 já estão entre as 15 marcas mais valiosas da categoria, segundo a BrandZ (divulgada pela Exame): a Tencent, no 5º lugar (à frente da IBM e da SAP) e a Huawey, no 15º. Então, o anunciado interesse dos chineses em investir aqui na região (como no Aeroporto da Serra), surge como uma oportunidade para que a nossa UCS busque alavancar o TecnoUCS, atraindo uma dessas campeãs digitais. Quem sabe a Huawey, que ponteia mundialmente a tecnologia 5G e está tendo dificuldade para entrar com ela no Brasil, diante da contrariedade atribuída ao governo americano? A UCS bem poderia se tornar uma “cabeça de ponte” da poderosa chinesa e, ao mesmo tempo, dar um salto de qualidade e competitividade no setor-chave da revolução tecnológica
Vivo Tim e Claro faze oferta pela telefonia móvel da Oi
Além da Vivo e da TIM, que anunciaram ontem em fato
relevante por terem feito uma proposta pela operação móvel da Oi, a Claro também levou
ontem sua oferta à operadora pelo mesmo ativo.
A divisão da Oi Móvel poderá ser feita por regiões ou por estado e repartida onde cada uma das três operadora tem menos share.
No Rio Grande do Sul a TIM é a operadora com menos clientes, a Vivo lidera no estado e a Claro na capital.
A Anatel disse ontem que venda da Oi pode prejudicar programa de
metas do 4G.
Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - Onde foi parar a Grande Crise da Carne? Sumiu, ninguém viu
Colunista adverte: público não vai acreditar mais na imprensa se continuar sendo informado de crises que não existem.
Alguém por aí se lembra da crise da carne, que ainda há umas poucas semanas estava ameaçando o Brasil, os brasileiros, a alimentação popular, a taxa de inflação, o bem de todos e a felicidade geral da nação? Pois é: o que aconteceu com a Grande Crise da Carne, por conta da forte alta de preços no atacado e no varejo, durante dias seguidos?
O que aconteceu foi o seguinte: quando os preços estavam subindo, o assunto era um dos interesses mais urgentes da mídia. A cada dia, novas manchetes, e a cada telejornal, apresentadores com cara de apocalipse anunciando: “Hoje, o preço da carne subiu mais tanto e bateu o recorde de ontem”, etc. etc. Quando os preços começaram a cair, como era inevitável que cairiam, não saiu praticamente nenhuma notícia dizendo: “Hoje, o preço da carne baixou mais tanto”.
Resultado: só houve a crise na carne, e não houve o fim da crise da carne. O assunto simplesmente sumiu – e o público, que havia sido mal informado sobre o aumento dos preços, não foi informado sobre a sua redução. Soube dos preços indo ao açougue, e não pela mídia.
Os veículos de comunicação já vão mal das pernas, em termos de credibilidade. As notícias só existem quando abrem espaço para se dizer que tudo vai mal – e que a culpa deve ser do governo. Se não é assim, não interessa. O público não vai acreditar mais
Alguém por aí se lembra da crise da carne, que ainda há umas poucas semanas estava ameaçando o Brasil, os brasileiros, a alimentação popular, a taxa de inflação, o bem de todos e a felicidade geral da nação? Pois é: o que aconteceu com a Grande Crise da Carne, por conta da forte alta de preços no atacado e no varejo, durante dias seguidos?
O que aconteceu foi o seguinte: quando os preços estavam subindo, o assunto era um dos interesses mais urgentes da mídia. A cada dia, novas manchetes, e a cada telejornal, apresentadores com cara de apocalipse anunciando: “Hoje, o preço da carne subiu mais tanto e bateu o recorde de ontem”, etc. etc. Quando os preços começaram a cair, como era inevitável que cairiam, não saiu praticamente nenhuma notícia dizendo: “Hoje, o preço da carne baixou mais tanto”.
Resultado: só houve a crise na carne, e não houve o fim da crise da carne. O assunto simplesmente sumiu – e o público, que havia sido mal informado sobre o aumento dos preços, não foi informado sobre a sua redução. Soube dos preços indo ao açougue, e não pela mídia.
Os veículos de comunicação já vão mal das pernas, em termos de credibilidade. As notícias só existem quando abrem espaço para se dizer que tudo vai mal – e que a culpa deve ser do governo. Se não é assim, não interessa. O público não vai acreditar mais
Taxa de velocidade de vendas de imóveis residencias novos aumentou 6,78% em Porto Alegre (janeiro)
A taxa de velocidade de vendas (relação das vendas sobre as ofertas) de imóveis residenciais novos em Porto Alegre foi de 6,78% (321 unidades) em janeiro último, resultado superior ao registrado em igual mês de 2019, quando atingiu a 6,62%, conforme apurou a pesquisa do Mercado Imobiliário da Capital elaborada mensalmente através de uma parceria firmada Sinduscon/RS e a Órulo.
Em relação a dezembro de 2019 (mês imediatamente anterior), o resultado também foi superior, uma vez que nesse período a taxa foi de 5,32%.
O mesmo desempenho positivo não foi registrado nas vendas dos imóveis comerciais, ficando a velocidade de vendas (2,70% com a vendas de 23 unidades) inferior a registrada em dezembro/2019 (4,35%) e a registrada em janeiro/2019 (4,99%).
No acumulado de 12 meses (fev/19 a jan/20) foram negociados 4.297 unidades de imóveis novos em Porto Alegre. O desempenho foi inferior aos 12 meses fechados em janeiro de 2019 (4.638 unidades). Já nos lançamentos a reação foi positiva. De fevereiro de 2019 a janeiro de 2020 foram lançadas 3.729 unidades contra 3.354 unidades nos 12 meses fechados em janeiro de 2019.
Os negócios com apartamentos de um dormitórios puxaram as vendas em janeiro, representando 33,96% do total, seguidos dos apartamentos de dois dormitórios, com 32,71% e de três dormitórios (27,73%).
Quanto ao estágio de obra, a pesquisa apurou que em janeiro 35,6% dos imóveis negociados estavam na planta; 19,94% em obra e 44,80% concluídos.
Em janeiro cinco bairros concentram 57,26% do total negociado. São eles Praia de Belas (25,87%), Petrópolis (13,08%), Jardim Europa (8,43%), Centro Histórico (4,94%) e Menino Deus (4,94%).
Por fim, o volume em ofertas em 31 de Janeiro de 2020 era de 5.589 unidades novas distribuídas em 359 empreendimentos.
Em relação a dezembro de 2019 (mês imediatamente anterior), o resultado também foi superior, uma vez que nesse período a taxa foi de 5,32%.
O mesmo desempenho positivo não foi registrado nas vendas dos imóveis comerciais, ficando a velocidade de vendas (2,70% com a vendas de 23 unidades) inferior a registrada em dezembro/2019 (4,35%) e a registrada em janeiro/2019 (4,99%).
No acumulado de 12 meses (fev/19 a jan/20) foram negociados 4.297 unidades de imóveis novos em Porto Alegre. O desempenho foi inferior aos 12 meses fechados em janeiro de 2019 (4.638 unidades). Já nos lançamentos a reação foi positiva. De fevereiro de 2019 a janeiro de 2020 foram lançadas 3.729 unidades contra 3.354 unidades nos 12 meses fechados em janeiro de 2019.
Os negócios com apartamentos de um dormitórios puxaram as vendas em janeiro, representando 33,96% do total, seguidos dos apartamentos de dois dormitórios, com 32,71% e de três dormitórios (27,73%).
Quanto ao estágio de obra, a pesquisa apurou que em janeiro 35,6% dos imóveis negociados estavam na planta; 19,94% em obra e 44,80% concluídos.
Em janeiro cinco bairros concentram 57,26% do total negociado. São eles Praia de Belas (25,87%), Petrópolis (13,08%), Jardim Europa (8,43%), Centro Histórico (4,94%) e Menino Deus (4,94%).
Por fim, o volume em ofertas em 31 de Janeiro de 2020 era de 5.589 unidades novas distribuídas em 359 empreendimentos.
Ricardo Felizzola, Zero Hora - É presidencialismo ou o quê?
Há um conflito entre os poderes constituídos movido por resistência às mudanças de cunho liberal e ideológico.
- O autor é CEO do Grupo Parit S/A, Porto Alegre.
A Constituição brasileira é o compêndio em nome do qual tudo ocorre e se justifica na política do país. Comparados com toda a população, são poucos os que leram e compreenderam o texto que ali está definindo teoricamente os princípios dos brasileiros. Foram lá colocados e precisam ser alterados diante da necessidade de reformas tão necessárias para alimentar o sonho de desenvolvimento num mundo moderno.
Por ser um texto longo e com muitos detalhes, nossa Constituição orienta o que acontece no Brasil na forma que pensaram os políticos eleitos para escrevê-la em 1988, logo após a abertura pós-ditadura militar. Havia, sim, uma regra de representatividade na época e quem mais se fez representar mais influenciou o conteúdo. Ela reflete princípios variados que criam mais benefícios do que deveres e, por exemplo, dividem o povo brasileiro entre aqueles que estão mais ligados ao Estado e os “outros”, que estão fora da máquina estatal.
Ela hoje é mencionada a todo instante pelo Poder Judiciário como a base para suas decisões. Apesar de seus defeitos, passíveis de correção, o texto define em boa forma que temos três poderes distintos que devem trabalhar em sincronia para servir ao povo brasileiro: um Executivo, que, na figura de seu presidente e ministros, deve operar todos os processos fundamentais da sociedade com recursos de orçamento pré-aprovados para isto, inclusive pelo Congresso. Este Congresso, que tem o poder de legislar e alterar a Constituição, e o Poder Judiciário, que deve julgar apenas a partir de processos diversos demandantes de justiça e de acordo com a carta magna.
Pois bem, reza ainda essa carta que toda essa máquina deve funcionar como um presidencialismo no qual se elege o mandatário que vai servir a seus cidadãos a partir de uma visão que é apresentada em sua campanha eleitoral. Passadas as eleições, deve vingar o presidencialismo sem obstáculos políticos pós-eleitorais. Porém está havendo um conflito entre os poderes constituídos movido por precoce revanche e resistência às mudanças de cunho liberal e ideológico. O Poder Legislativo (ainda com postura política afetada pelo “mecanismo” sendo destruído) e o Judiciário (composto por indicações de presidentes anteriores), na figura de seus maiores mandatários, parecem querer interferir nas tarefas exclusivas do presidente, tentando operar processos típicos de sua responsabilidade. Cria-se uma espécie de poder paralelo que emperra tudo.
Diante disso, há uma percepção na população de que algo está errado e que o regime presidencialista precisa ser apoiado. Isto é o que vai ocorrer no próximo dia 15. Estarei lá.
- O autor é CEO do Grupo Parit S/A, Porto Alegre.
A Constituição brasileira é o compêndio em nome do qual tudo ocorre e se justifica na política do país. Comparados com toda a população, são poucos os que leram e compreenderam o texto que ali está definindo teoricamente os princípios dos brasileiros. Foram lá colocados e precisam ser alterados diante da necessidade de reformas tão necessárias para alimentar o sonho de desenvolvimento num mundo moderno.
Por ser um texto longo e com muitos detalhes, nossa Constituição orienta o que acontece no Brasil na forma que pensaram os políticos eleitos para escrevê-la em 1988, logo após a abertura pós-ditadura militar. Havia, sim, uma regra de representatividade na época e quem mais se fez representar mais influenciou o conteúdo. Ela reflete princípios variados que criam mais benefícios do que deveres e, por exemplo, dividem o povo brasileiro entre aqueles que estão mais ligados ao Estado e os “outros”, que estão fora da máquina estatal.
Ela hoje é mencionada a todo instante pelo Poder Judiciário como a base para suas decisões. Apesar de seus defeitos, passíveis de correção, o texto define em boa forma que temos três poderes distintos que devem trabalhar em sincronia para servir ao povo brasileiro: um Executivo, que, na figura de seu presidente e ministros, deve operar todos os processos fundamentais da sociedade com recursos de orçamento pré-aprovados para isto, inclusive pelo Congresso. Este Congresso, que tem o poder de legislar e alterar a Constituição, e o Poder Judiciário, que deve julgar apenas a partir de processos diversos demandantes de justiça e de acordo com a carta magna.
Pois bem, reza ainda essa carta que toda essa máquina deve funcionar como um presidencialismo no qual se elege o mandatário que vai servir a seus cidadãos a partir de uma visão que é apresentada em sua campanha eleitoral. Passadas as eleições, deve vingar o presidencialismo sem obstáculos políticos pós-eleitorais. Porém está havendo um conflito entre os poderes constituídos movido por precoce revanche e resistência às mudanças de cunho liberal e ideológico. O Poder Legislativo (ainda com postura política afetada pelo “mecanismo” sendo destruído) e o Judiciário (composto por indicações de presidentes anteriores), na figura de seus maiores mandatários, parecem querer interferir nas tarefas exclusivas do presidente, tentando operar processos típicos de sua responsabilidade. Cria-se uma espécie de poder paralelo que emperra tudo.
Diante disso, há uma percepção na população de que algo está errado e que o regime presidencialista precisa ser apoiado. Isto é o que vai ocorrer no próximo dia 15. Estarei lá.
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