Artigo, Geraldo Samor, Brazil Journal - A guerra dos Smiles só tem perdedores

Os minoritários da Smiles estão inconsoláveis, mas, até agora, o maior prejudicado com a decisão da GOL de rever sua relação com a Smiles talvez seja o próprio Constantino Oliveira, o controlador direto da primeira e indireto da segunda.
Depois de cinco meses de estudos e negociações, a GOL anunciou o fim das conversas com o comitê independente que representa os minoritários da Smiles, sem que as partes chegassem a um acordo.
A queda de braço já fez a Smiles perder R$ 5-6 bilhões em valor de mercado; como a GOL tem metade do negócio, ela viu cerca de R$ 3 bilhões evaporar na parte que lhe toca – sem falar na perda de executivos, credibilidade e respeito no mercado de capitais.
Ao anunciar que não renovaria seu contrato com a Smiles (13 anos antes do vencimento), a GOL disse que as condições de mercado haviam mudado com a decisão da Latam de incorporar a Multiplus. Mas a explicação oficial não colou com o mercado, que interpretou o movimento como uma tentativa da GOL de derrubar o valor de mercado da empresa para incorporá-la a preço de banana.
Mas, no meio do caminho, havia um comitê independente de acionistas.
Segundo pessoas próximas às discussões, na opinião do comitê só dava para fazer negócio se a GOL avaliasse a ação da Smiles ao redor de R$ 90. Neste preço, a Smiles teria um valor de mercado de R$ 11,5 bilhões. Ou a Gol teria que gastar R$ 5,5 bi para comprar a parte dos minoritários, ou a família Constantino teria que ser diluída na operação.
(Talvez um misto de dinheiro e ações fosse a melhor solução.).

Novo Comtu


- Marcelo Borella, diretor de Turismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sedetur)
- Eduardo Cidade, secretário de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre (SMDE)
- Juliane Noschang, coordenadora de Promoção Turística (SMDE)
- Leandro Balardin, diretor de Turismo e Eventos (SMDE)
- Marcelo Rodrigues Bento, da Associação Brasileira de Empresas de Eventos do Rio Grande do Sul (Abeoc)
- Mauri Weber, da Associação Porto Alegre Rural (Caminhos Rurais) 
- Mirelle Barcos Nunes, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Restinga – IFRS 
- João Luiz dos Santos Moreira, da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA)
- Lenora Horn Schneider, da Associação Brasileira de Turismólogos e Profissionais do Turismo (ABBTUR)
- Rosane Maria Feltrin, do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do RS (Sindegtur-RS)
- Maria Fernanda de Laquila Tartori, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-RS)
- Henry Starosta Chmelnitsky, do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região (Sindha)
- Lourdes Fellini, da Porto Alegre e Região Metropolitana Convention e Visitors Bureau 
- Ademar Roda dos Santos, do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas)
- Rita de Cássia Aguiar de Vasconcelos, da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav/RS)

Artigo, Nádia Lúcia Fuhrman - O COAF e o espelho da madrasta


Errata
Este artigo foi publicado neste blog no dia 25 de janeiro, sem levar a assinatura da autora, Nádia Lúcia Fuhrman. O editor promove a republicação nesta data, porque somente agora tomou conhecimento da omissão. Como é comum em todos os órgãos de imprensa, erros como este acontecem e são objeto de ERRATA, tão logo os editores tomem conhecimento do engano.

Já havia iniciado um texto sobre as auspiciosas ações implementadas pelo governo Bolsonaro na área da educação superior, em apenas duas semanas de gestão, quando achei por bem me dedicar a escrever alguma coisa que fosse para esclarecer, do meu jeito, a campanha hipócrita que tenta difamar o senador eleito pelo RJ, Flávio Bolsonaro (PSL).
As estratégias de “dividir opiniões”, “abalar a imagem pública” ou ainda “assassinar reputações” são táticas bem conhecidas próprias da esquerda, aplicadas sempre que necessárias para desestabilizar o oponente em ascensão: no caso, o governo Bolsonaro. São práticas de guerrilha no campo do imaginário social travadas através de narrativas que desconstroem as personalidades. Para isso se valem dos meios de comunicação de massa que reproduzem o discurso à exaustão. Os principais objetivos da guerra das narrativas são a) desviar o foco de escândalos que estejam na iminência de atingir a cúpula da esquerda, b) introduzir a dúvida na sociedade civil e assim dividir opiniões e provocar uma dissidência de simpatizantes não convictos, c) tornar, pela repetição, uma mentira em verdade socialmente aceita e d) intimidar o oponente pelo caos.
Como a esquerda forjou “o caso” Flávio Bolsonaro
1) Elegeram uma figura com expressão política e diretamente ligada tanto ao novo governo quanto à família do oponente – no caso concreto, o filho do presidente;
2) A devassa na vida privada e política de Flávio, segundo veiculado na imprensa, já havia começado em meados de 2018. Tentaram encontrar ilícitos na vida privada e política de Bolsonaro, mas não encontraram nada. Intentaram então contra a vida dele – também não obtiveram êxito. Havia já a solicitação de um dossiê sobre as atividades públicas de um dos filhos do presidente – coincidentemente o que viria a derrotar o candidato petista ao senado, Lindbergh Farias;
3) Para uma súcia criminosa que deteve o poder por 13 anos e aparelhou as instituições públicas flagrantemente, não foi difícil levantar informações sigilosas da vida privada do Flávio, aliás, eles fazem isso comigo e com você, não tenha dúvida. Foi assim que com o auxílio de funcionários públicos ímprobos, a esquerda se apossou de informações sobre as atividades financeiras de Flávio e dos seus assessores de gabinete;
4) De posse dessas informações, aguardaram vir a público a escandalosa delação premiada do ex-ministro do governo Lula e Dilma, Antônio Palocci, e imediatamente disseminaram agressivamente em todas as mídias as informações sobre movimentações financeiras do filho do presidente. Tentativa manifesta de abafar ou minimizar os crimes cometidos pela máfia petista no poder.
O que a cúpula criminosa do PT quer esconder da sociedade brasileira?
Vejamos, a BBC de 1 de outubro de 2018 (poucas pessoas tomaram conhecimento) elenca os seis principais pontos das declarações de Palocci à Polícia Federal, são eles:
1) 90% das medidas provisórias editadas nos governos Lula e Dilma tinham propina, foram mais de mil;
2) A maior parte das doações oficiais de empresas, registradas no TSE, eram na verdade propina;
3) Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na Petrobrás;
4) Em reunião de 2010, Lula, Dilma e Sérgio Gabrielli acertaram propina por meio da construção de sondas da Petrobrás para garantirem a permanência no governo;
5) 3% do valor dos contratos de publicidade da Petrobras iam para o caixa do PT, a famosa “rachadinha”;
6) Lula fingiu surpresa ao descobrir irregularidades na Petrobrás, no entanto, foi o mentor “intelectual” do grande esquema de corrupção da Petrobrás.
A jornalista da GNews, Cristiana Lôbo, chegou a afirmar no dia 18 de janeiro último que a delação de Antônio Palocci é “um tiro de canhão na estrutura do PT”. O delator deixou escapar que “Lula tinha outro tipo de moral”. E eu afirmo que quem é de esquerda não tem moral alguma.
O ex-ministro da fazenda e da casa civil do governo Lula e Dilma, homem pertencente à cúpula mafiosa do PT, fez declarações estupeficantes à Polícia Federal, que deveriam ter deixado a nação estarrecida diante da descoberta do “modus operandi” da “gestão” do erário do povo brasileiro pela corja petista. Segundo o homem forte do PT, Lula “não tinha o menor constrangimento com o financiamento ilícito e com as contribuições empresariais vinculadas ou não a projetos”, segundo o Estadão de 19 de janeiro, 2019. A mesma matéria mostra que Palocci confirmou ser o Triplex do Guarujá de propriedade do ex-presidente. E mais:
1) Palocci admitiu que entregou dinheiro em espécie ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro do avião presidencial e em caixas de uísque e de sapatos;
2) Palocci também era encarregado de realizar entregas de propina pessoalmente ao Lula que recebia pacotes de 30.000 reais, 40.000 reais e 50.000 reais. Os pacotes de propina eram usados pelo presidente do Brasil para bancar despesas da família Lula da Silva;
3) Confessou que em 2010 levou 50 mil reais em espécie a Lula no Terminal da Aeronáutica, em Brasília, dentro de uma caixa de celular. Isso na frente do motorista, cujo nome era Cláudio Gouveia;
4) Lula ainda pressionava os presidentes de fundos de pensão para arrecadar propina para campanhas do PT;
5) Lula pediu R$ 30 milhões de propina na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Segundo o ex-ministro, ele atuou pessoalmente nas “negociações”. O acerto foi o de R$ 135 milhões em propinas, equivalente a 1% do contrato de R$ 13,5 bilhões. A propina foi dividida irmãmente - 50% para o PT e 50% para o MDB. (Portal Terra, 18 de janeiro, 2019).
Curiosamente tudo isso foi ABAFADO pela mídia a peso de ouro, digo, com os recursos procedentes do trabalho do povo brasileiro. Tornar-se político nesses últimos 30 anos foi um “negócio da china”, a maioria deles, nem todos, claro, está milionária à sua e à minha custa. Essa roubalheira descarada e criminosa dos petistas significou para povo brasileiro a usurpação do direito a um futuro digno para si próprio e para os seus filhos. Sequer vou aprofundar o tema do fomento ao tráfico de drogas e de armas, que vitimou mais de um milhão de brasileiros, com o objetivo precípuo de sustentar a política periférica do País e as organizações criminosas internacionais. Também não vou comentar sobre a “vista grossa” do governo petista para a exploração da nossa biodiversidade e das riquezas minerais em troca de, evidentemente, propinas para a cúpula do partido.
Por outro lado, também nesta semana foi divulgada pelo BNDES informações sobre as operações do Banco nos últimos quinze anos: Petrobrás, Embraer, Norte Energia, Vale do Rio Doce e a Odebrecht receberam um valor de R$ 482,8 bilhões em empréstimos desde 2004. Admiravelmente, a Petrobrás foi a empresa que mais tomou empréstimos do BNDES – R$ 62,429 milhões. Cabe aqui também mencionar os créditos vultuosos com recursos do BNDES e de bancos privados e conveniados para financiar a construção de infraestrutura em ditaduras na América Latina e na África. A Operação Lava Jato analisou 140 dessas operações e verificou que elas apresentaram manobras irregulares nas transações. Diante da comprovada e espantosa rede de desvio de recursos públicos da máfia petista, não é exagero afirmar que o PT foi o responsável pelo governo mais corrupto que já existiu na face da Terra. E que nós brasileiros fomos literalmente enganados e roubados por uma organização criminosa internacional disfarçada em sigla político/partidária.
Cadê a indignação do povo brasileiro diante desse manifesto saque às suas riquezas?
Cadê as investigações e a divulgação pública das transações financeiras da cúpula criminosa petista e emedebista por parte do COAF? Onde estavam esses membros do MP e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras? Na mesma Assembleia do Rio de Janeiro, em 2016, o deputado do PT André Ceciliano fez movimentações suspeitas na ordem de R$ 49,3 milhões de reais, o deputado Paulo Ramos do PDT movimentou R$ 30,3 milhões, o deputado dr. Deodalto do DEM movimentou R$ 16, 3 milhões de reais, o deputado Luis Paulo do PSDB  R$ 7,1 milhões, Flávio Bolsonaro movimentou R$ 1,3 milhões de reais. A pergunta é – por que só em 2019 esses dados foram divulgados publicamente: Os demais políticos também estão sendo investigados? Por que não causa indignação da mídia os vultuosos desvios de recursos públicos denunciados por Palocci ou do deputado do PT André Ceciliano, um montante quase 50 vezes maior do que o movimentado pelo Flávio?  Perseguição política, claramente.
Foram 15 anos de ladroagem sistemática dentro do governo petista e emedebista que certamente não se pode aprofundar em um só texto. Porém, o hábito da propinagem não está restrito aos grandes “negócios” da cúpula esquerdista, não mesmo. A rede de propinas do PT é extremamente democrática e atinge todos os setores do Estado – desde o gabinete dos parlamentares em todas as esferas governamentais (municipal, estadual e federal), as secretarias, os ministérios, o judiciário e onde mais eles possam “infiltrar” um cargo comissionado filiado ao partido. Sabe como essa contribuição é nominada? Eu digo –“fortalecimento do partido”. A “contribuição” pode variar de 10% a 30% dos vencimentos do pobre militante. Essa prática elucida a vertiginosa queda na qualidade administrativa do país – a esquerda não prima pela qualidade dos seus quadros, mas pela quantidade deles capaz de “arrecadar” para a facção criminosa. Faz sentido, com os cofres abarrotados fica fácil manipular a opinião pública comprando a hegemonia dos meios de comunicação. Eles inventam uma pauta polêmica, dividem as opiniões na sociedade, plantam a dúvida e fomentam os conflitos. Disso nasce a discórdia, a desconfiança e a perda do capital político do adversário. Simples assim e funciona perfeitamente. É preciso revidar com arroubo, urge!
Finalizo esse artigo com um desafio ao MP e ao COAF. A meu ver ambos têm se refletido no “espelho da madrasta”. O COAF é pouco conhecido, foi criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e cuja finalidade é examinar, identificar e aplicar penas às atividades de lavagem de dinheiro. No site do órgão é possível verificar que só em 2018 foram produzidos 6.786 relatórios de Inteligência Financeira, envolvendo 348.984 pessoas físicas ou jurídicas – algum desses relatórios foram divulgados na mídia? Sim, um – o do filho do presidente da república que “coincidentemente” é oposição ao PSDB e ao PT. Se eu fosse o presidente Bolsonaro, eu mandava esse órgão aparelhado divulgar a lista completa dos envolvidos em transações financeiras suspeitas dentro e fora do Brasil. Seria uma beleza! Por que essa seletividade na exposição de dados financeiros de alguns cidadãos brasileiros? Essa é a pergunta- chave.
Por exemplo, concordam comigo que existe a necessidade de averiguação sobre a contratação de palestras por parte de instituições mantidas com recursos públicos com intermediação de empresas privadas? Alguns jornalistas da Globo foram contratados pelo SENAC do Rio de Janeiro por valores muito acima do mercado de palestras, cito só alguns, como:
Merval Pereira (MPF produções e eventos – R$ 375 mil reais Cristiana Lôbo (CL multimídia) – R$ 330 mil reais Giuliana Morroni (Morroni Comunicação) R$ 270 mil reais Flávia de Oliveira (Friends Eventos) R$ 100 mil reais Kennedy Alencar (jornalista da TV Brasil, pública) (Ka comunicação) R$ 100 mil reais Ao longo dos últimos 30 anos uma rede maligna sem precedentes foi entrelaçada sobre o Estado brasileiro, a fim de incorporar tudo o que há de mais nefasto a uma sociedade:  ilícitos de toda ordem, crimes, golpes, roubos, relações de compadrio, patrimonialismo, intrigas, perseguições, fraudes e mentiras. Como sobrevivemos a tudo isso? Não sei. Mas sei que o mal ainda circula entre nós e age de forma sorrateira com auxílio dos que sobreviveram e ocupam ainda posições estratégicas na estrutura do poder. O resultado serão crises sucessivas do governo Bolsonaro através da estratégia esquerdista neste texto relatada. Há que se fazer muitas exonerações.

Neste momento, um grupelho que saqueou o Brasil por 13 anos está alegremente em Madrid organizando uma malha de apoio aos “perseguidos” do governo Bolsonaro, em conluio com o partido de ultraesquerda, o Podemos: são eles, Tarso Genro, Fernando Haddad, Lindbergh Farias e o Xixo.

O estrago foi feito, Flávio foi prejudicado politicamente, e a base de apoio do presidente sofreu um abalo. No meu entendimento, inimigo tem de ser enfrentado e abatido - recuar é a pior das estratégias. Mas parece óbvio que o revide por parte da direita virá – e deverá vir com força.

Espero que este registro contribua para uma visão mais ampla sobre a crise deliberadamente construída pelo PT, auxiliado pela mídia e por servidores públicos inescrupulosos e traidores da Pátria.

Artigo, Xico Grazziano, Poder360 - Plano Safra ficou bom. Ano que vem pode melhora


Pode ser substituído por Plano Trienal

Acabou uma jabuticaba da política agrícola: o governo Bolsonaro unificou o Plano Safra. Pôs fim a uma cizânia ideológica criada no campo.

Antes, por uma invenção de Lula, o Brasil tinha dois ministérios da Agricultura. Quando se anunciava o Plano Safra, realizavam-se duas cerimônias: em uma delas se convidava o pessoal do agronegócio; na outra, vinha a turma da agricultura familiar. Uma invenção petista.

Cultuava-se assim uma (falsa) distinção, que servia ao modo petista de governar: num evento, o governo adulava os empresários rurais; no outro, vestia o boné do MST. Manipulando a divisão, reforçava seu poder.

Desta vez, no anúncio do Plano Safra 2019/20, toda a agricultura estava junta no Palácio do Planalto, unida no mesmo propósito: gerar riqueza, dinamizar a economia e ajudar o país a sair desse marasmo. Maior harmonia rumo ao desenvolvimento.

Foram boas as notícias. O financiamento total para a agricultura brasileira soma o valor de R$ 225,59 bilhões. As taxas de juros, subsidiadas pelo Tesouro, ficaram estabelecidas em:

3% a 4,6% para os pequenos produtores, enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf);
6% para os médios produtores rurais;
8% para os grandes produtores rurais.
A maior novidade do Plano Safra, uma vitória pessoal articulada pela ministra Tereza Cristina, coube ao subsídio do seguro rural, cujo montante subiu de R$ 440 milhões para R$ 1 bilhão nesta safra.

Nos países da Europa e nos EUA, a garantia da atividade no campo e, consequentemente, a manutenção da renda e do emprego, é o foco principal da política agrícola. Intempéries climáticas –seca, chuva, geada ou granizo– desgraçadamente afetam a roça de tempos em tempos.

A queda intempestiva de preços nos mercados, geralmente ocasionada por fatores externos, também pode ser indenizada pelo seguro rural. Estamos no caminho certo para uma agricultura mais estável e mais competitiva.

O fortalecimento do Ministério da Agricultura, promovido por Jair Bolsonaro, deu trunfos à negociação da pasta com o poderoso Ministério da Economia. Houve reversão de expectativas: a ruralista Tereza Cristina convenceu o liberal Paulo Guedes a bancar o agro.

Fala-se, porém, que, daqui a um ano, aí sim haveria uma reformulação geral da política agrícola. Tomara que ocorra. Não, é óbvio, para acabar com os subsídios, pois em todo o mundo os produtores de alimentos são protegidos.

Nossa política agrícola, porém, está cheia de remendos antigos. Seu escopo básico precisa ser substituído por novos mecanismos de apoio ao agronegócio. É preciso mudar o paradigma da política agrícola.

Mais que “agrícola”, a política governamental deve promover o desenvolvimento, com foco no agronegócio familiar. Exatamente isso. Ao contrário do pensamento da esquerda retrógrada, assumir que inexiste oposição entre o “agronegócio” e o “agricultor familiar”.

O recurso público deve ser utilizado para transformar os pequenos produtores rurais em empreendedores, torná-los prósperos, integrados às cadeias produtivas. Investir em tecnologia, aprender a negociar, crescer no mercado, sair da pobreza. Fortalecer o cooperativismo.

Nesse ano o Plano Safra ficou bom. Ano que vem pode melhorar, deixando de existir: seria substituído por um Plano Trienal de desenvolvimento rural.