Lula da Silva teria exigido a destituição do novo comandante do Batalhão de Apoio às Operações Especiais do Exército, o coronel Cid

Lula da Silva teria ficado contrariado por dois "nãos" que recebeu do Comandante do Exérico, general Arruda (1o na foto ao lado), o que fez com que ele encontrasse razões políticas para demiti-lo. O que exigiu Lula: 1) A destituição e punição do comandante do Batalhão de Guarda Presidencial. 2) A destituiçao do coronel Cid, ex-ajudante de ordens e homem de confiança de Bolsonaro, que acaba de assumir o assertivo e combativo Batalhão de Apoio as Operações Especiais do Exército, com sede em Goiânia.

CLIQUE AQUI para saber  o que é o Batalhão de Apoio as Operacões Especiais.

O coronel Cid  é filho do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, colega de Bolsonaro na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras). Cid filho assumiu o cargo já durante a transição, em dezembro de 2018. Os ajudantes de ordens, como são conhecidos, atuam como secretários particulares do presidente —chegando a carregar o celular de Bolsonaro e frequentar o Palácio da Alvorada diariamente. No caso de Cid, Bolsonaro concedeu-lhe novas atribuições. Ele passou a fazer as tradicionais lives do presidente, às quintas-feiras, e aconselhar o mandatário em decisões sobre diversos assuntos.Desde 2020, o tenente-coronel foi alvo de inquéritos que estão sob o comando do ministro Alexandre de Moraes, do STF. O governo lulopetista vaza informações falsas sobre o coronel, tudo no caso do uso do cartão presidencial.


PT sendo o PT

 Ao anunciar a nova diretoria da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o site oficial do governo comunicou que “o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, indicou Rita Freire, presidente do Conselho Curador da EBC cassada após o golpe de 2016?, para um cargo de gerência da estatal.


O PT não falha. Bastaram alguns dias no poder para que o lulopetismo se assenhoreasse dos canais oficiais do Estado com o objetivo de transformá-los em porta-vozes do partido – e, por meio deles, espalhar sua “verdade oficial”. E nessa “verdade oficial” figura com destaque a versão segundo a qual o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016 foi um “golpe”.


O PT tem direito de fazer a interpretação que quiser do processo constitucional que levou à cassação de Dilma por suas manobras contábeis criativas, digamos assim, com o propósito de ocultar da sociedade o real estado das finanças do País. O que o partido e seus membros com cargos no Executivo federal não podem fazer é usar canais oficiais de comunicação para impor a todos os brasileiros sua visão particular dos acontecimentos como revanche.


Um dos princípios da administração pública consagrados no artigo 37 da Constituição é o princípio da impessoalidade. Isso significa, na prática, que aos administradores públicos é vedado desempenhar suas funções privilegiando interesses privados de indivíduos ou grupos. Um partido político, naturalmente, é uma entidade privada. Portanto, a comunicação oficial do governo federal não se confunde nem remotamente com a comunicação do PT – ou de qualquer partido político –, ainda que a legenda tenha logrado ascender novamente ao Executivo federal. Triunfos eleitorais, circunstanciais por natureza, não autorizam reescrever a história.


Veja como isto pode te ajudar na disfunção!

Publicidade

Saúde Homem | Impotênc...

Veja como isto pode te ajudar na disfunção!

Evidentemente, não é surpresa para ninguém essa interpretação que os petistas e seus aliados fazem do processo de cassação de Dilma. Pouco importa para o partido que, objetivamente, o impedimento da ex-presidente tenha seguido rigorosamente todos os ritos previstos na Constituição e na Lei 1.079/1950 – e sob a supervisão do então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski. Ao PT, interessa a versão, não os fatos.


O presidente Lula da Silva, contudo, já disse algumas vezes que seu terceiro mandato presidencial será o “mandato de sua vida”, e que deseja trabalhar para reunir famílias e reconciliar amigos que se afastaram por divergências políticas. Pois o presidente será tão bem-sucedido em seu desiderato auspicioso se, de fato, transformar suas intenções em gestos concretos no sentido da pacificação. Um bom começo é dissociar o interesse público dos interesses de seu partido.


Poucos hão de discordar: para poder avançar e levar o País de volta ao trilho do desenvolvimento político, econômico e social, a sociedade precisa, o quanto antes, cicatrizar as feridas abertas por ressentimentos cultivados entre os cidadãos pela polarização política extremada. Quando um canal oficial do governo chama o impeachment de Dilma de “golpe”, politiza a comunicação estatal, dissemina uma patranha e atiça a cizânia. Ou seja, nada de bom.

Guilherme Baumhardt - Fome e esquerda andam juntas

Ao surgirem dados sobre fome e miséria, olhe com atenção

Alguns anos atrás, antes de ser presidente, Lula participou de um evento, na Europa, e lá pelas tantas disparou: “No Brasil há 25 milhões de crianças de rua”. Foi aplaudido por uma plateia de desinformados. Anos depois, rindo, falou sobre a “proeza”, após levar uma chamada do ex-prefeito e ex-governador do Paraná Jaime Lerner: “Lula, a gente não conseguiria andar nas cidades se tivéssemos tantas crianças morando nas ruas”. Mas como na cabeça do sujeito impera a malandragem (basta lembrar do episódio da mala de dinheiro encontrada no banheiro do aeroporto de Brasília), Lula optou por contar vantagem: “A gente inventava e saia dizendo número”. Lula, neste caso, é um bom professor.


Nesta semana, em Davos, na Suíça, foi a vez da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, iniciar o desmatamento da verdade e a queimada do bom senso. Sem ficar ruborizada, Marina lascou que 120 milhões de brasileiros passam fome. É, obviamente, algo que não encontra respaldo na realidade. Significa que mais da metade do país não conseguiria se alimentar como deveria, ou seja, trata-se de mais um episódio que nos ensina que duvidar é preciso.


Durante a campanha eleitoral, difundiu-se a informação de que no Brasil havia 33 milhões de pessoas passando por insegurança alimentar – um conceito um tanto difuso. Você sabe de onde saiu o número? Da Rede Penssan. O leitor já havia ouvido falar sobre o grupo? Não fique preocupado. Quase ninguém conhece, o histórico da turma é mínimo, mas a imprensa difundiu o dado produzido pela Penssan como se fosse uma verdade absoluta, algo que serviu para ajudar a campanha lulista a vender a tese de que o país estava na pior.


Marina Silva não tirou 120 milhões de famintos da própria cabeça. O número saiu de um levantamento coordenado pelo (preste atenção ao nome) Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia. Uma sigla que pretende muito, diz quase nada e, ao final, nos perguntamos: esse pessoal é o famoso “quem”, mesmo? Pois é. Se quisermos um dado concreto, mais próximo da realidade, podemos e devemos buscar outras fontes.


O Banco Mundial, no final de 2022, revelou aquilo que muita gente já sentia. O indicador de brasileiros vivendo na extrema pobreza despencou de 5,4%, em 2019, para 1,9%, em 2020. Em números absolutos, estamos falando de uma queda de 7,2 milhões de pessoas (de 11,3 milhões para 4,1 milhões). Querem mais? Em novembro de 2022, o índice de desemprego no Brasil havia caído para o menor nível desde 2014, recuando para 8,3%, e com algumas unidades da federação gozando do pleno emprego, como Santa Catarina – coincidência ou não, Estado que nunca foi governado pelo PT ou pela esquerda.


Quando surgirem dados sobre fome e miséria, olhe com atenção. Citei alguns grupos acima, mas existem outros ainda mais inexpressivos, com coisa produzida em "fundo de quintal", por gente louca por alguns minutos de fama e holofote. Em momentos assim, o melhor a se fazer é olhar para o retrovisor e revisitar a história. Os episódios relacionados à fome estão relacionados, na sua maioria, a guerras ou governos de esquerda. A Grande Fome de Mao (que matou mais de 40 milhões de chineses); o Holodomor, também conhecido como a “Grande Fome”, que varreu do mapa ao menos quatro milhões de ucranianos; ou ainda a Venezuela atual, em que a população há anos não se alimenta como deveria. E nem vou citar Cuba.

Múcio

 Nesta reportagem, a Deutshe Welle conta que militares do Comando Militar do Planalto impediram por tres vezes a retirada de acampados. CLIQUE AQUI para ler.

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou nesta sexta-feira, depois do encontro entre os novos comandantes militares e Lula da Silva, que não vê envolvimento direto das Forças Armadas nos atos do dia 8 de janeiro. Mas, segundo ele, militares que tenham participado em caráter individual deverão ser punidos.

Admitindo indiretamente que os militares não agiram a tempo, disse o ministro: “Não tenho a menor dúvida que outros daquele não vão acontecer. Até porque as Forças Armadas irão se antecipar.”

Segundo ele, na reunião com Lula não foi tratado do caso do dia 8. Caso isto seja verdade, a agenda com os militares nem teria sentido.Em entrevista ao canal de notícias GloboNews esta semana, Lula da Silva criticou o trabalho de inteligência das Forças Armadas e também a omissão da Polícia Militar em conter o avanço dos manifestantes, que depredaram os principais prédios da República.