Cláudia Wild
"... Não dá para aceitar que joguem no mesmo balaio
do menoscabo e da repugnância aqueles que por convicção apoiam o único
candidato que não está comprometido com o projeto de poder marxista na América
do Sul. Assim, gradativamente, todos que criticam as condutas exageradas,
maliciosas dos detratores de Jair Bolsonaro – caso abram a boca – passaram a
ser rotulados como “cegos, fanáticos, petistas invertidos “ e outros títulos
trapaceiros. Não caiam nesta tentativa barata de intimidação por atacado.
O maior estrago que a esquerda fez no Brasil (e,
provavelmente, no mundo) foi extirpar – completamente – das pessoas o senso das
proporções para o julgamento da maioria das situações. Estas pessoas defendem o
direito à crítica, desde que não sejam objeto dela. Estes iluminados defendem
uma democracia de um lado só – desde que lhes convenha emudecer quem não pense
como eles. Estes divinos deuses do entendimento da guerra política recusam-se a
dar o direito de defesa ao candidato Jair Bolsonaro e ao mesmo tempo ampliam as
garantias dos ataques de seus desafetos, dos mentirosos e todos aqueles que por
nojo estético – ou ideologia – não querem e não admitem que outros queiram
votar no Capitão. Vivem pedindo respeito e ignoram que precisam respeitar
minimamente as divergências, digamos,”internas”- ainda que não gostem disso.
Eles não entendem que o Brasil precisa livrar-se deste
projeto de poder que está em curso. Eles não estão dispostos a enxergar nossa
verdadeira entaladela. Preferem fazer de conta que o caminho é outro, para
depois nos empurrarem goela abaixo o mesmo engodo de sempre: aquele que nos
colocou nesta delicada situação atual.
Exigem do candidato uma perfeição imaculada que ninguém
tem (nem eles próprios). Chegaram ao esdrúxulo estado mental de não distinguirem
uma dispensável ironia tosca de uma fala acadêmica. Como já disse e repetirei,
o que nos move a apoiar Jair Bolsonaro é o nosso patriotismo – e mais nada,
pois sabemos que, caso a esquerda volte ao poder, o Brasil será soterrado
rapidamente.
Primeiro rotulam e depois nos calam. Eis o jogo da
velha-nova política; a que levou e mantém a esquerda no poder.
Abram os olhos! Não se deixem levar por palavras
formosas, tipos bem articulados e dispostos a nos convencerem de que a
separação do joio não é importante na hora da utilização do trigo, “já que tudo
é igual”. Não é."