A linguagem apocalíptica usada pela mídia para falar de
aquecimento global já vem impregnada de ideologia esquerdista vulgar e de farsa
politicamente correta. Primeiro, porque não há base evidencial para sustentar
que está havendo um aquecimento global. Segundo, porque mudanças climáticas
ocorrem sem que haja intervenção humana, devido a fenômenos meteorológicos como
o El Nino, a mudança de temperatura dos oceanos, a atividade vulcânica e a
radiação solar (principalmente), que pode se intensificar ou não dependendo da
posição da Terra em relação ao Sol. A emissão de CO2 da indústria é
irrelevante para qualquer mudança de clima e, além disso, o CO2 não só é
absorvido no ecossistema, como é vital para a sua funcionalidade.
Donald Trump está certíssimo em sua rejeição à ideologia
aquecimentista perniciosa propalada pela ONU e por ONGS trapaceiras e
milionárias, que querem combater o modelo de produção industrial por meio desta
mentira. Nenhum país pode pautar sua política industrial pelo medo do
aquecimento do planeta. Esta é uma agenda de controle transnacional, que
propositalmente induz a pensar que há uma coincidência entre questões
ambientais e o tal do aquecimento global. Uma coisa nada tem a ver com a outra.
Preservar o ambiente da poluição está ao alcance do homem. Mas evitar que o
planeta se aqueça ou se resfrie não. O argumento do aquecimento global
substituiu a doutrina marxista e se expressa como forma de uma transcenência
pagã, como o definiu Theodore Dalrymple, no livro A nova Síndrome de Vichy. Ele
se apresenta como nova forma de transcendêcia pela política, depois que o
marxismo caiu em descrétido. É bem sintomático que os manifestantes violentos
de Hamburgo contra os membros do G20, lançavam coquetéis molotov em protesto
contra o capitalismo que está destruindo o planeta, segundo eles, devido a
emissão de CO2 na atmofera. A causa do meio ambiente é fundamental para a
reorientação do ódio. O cataclismo que nos ameaça, segundo essa ideologia, é de
algum modo ainda associado às contradições do capitalismo, mas dessa vez não
mais se invoca a luta de classes para superá-las, mas a luta pela preservação
do meio ambiente. Os extremistas do aquecimento global alegam que somete uma
transformação radical nas matrizes energéticas implementariam as mudanças necessárias
para livrar o planeta da destruição. Eles posam de salvadores da raça humana,
da mesma forma que os leninistas se apresentavam como sabendo o que era bom
para o proletariado -e assim para a humanidade- , conferindo a si mesmos um
papel providencial. Os ambientalistas também sabem o que é bom para a
humanidade e a causa da luta contra o aquecimento do planeta agrupa o mito
segundo o qual há uma ciência que o ampara -e isto é um mito, porque, na
verdade, a ciência do clima não dá suporte a crença aquecimentista, que
se sustenta em previsões catastróficas de uma falsa ciência, assim como os
cânones a transcendência pagã cientificista do marxismo sustentaram-se, por
décadas, em uma falsa sociologia e, os do nazismo, em uma falsa biologia. Há
muitas pessoas dispostas a entregarem-se a uma luta contra o aquecimento global
e promoverem distúrbios para o bem da humanidade. Para elas, o significado da
vida foi rearticulado pelo combate à civilização industrial, a mesma que
promoveu o maior bem estar que a humanidade já vivenciou.