A proposta da Oi (OIBR3;OIBR4) para alterar o plano de recuperação judicial aprovado em 2017 caminha para ser aprovada na assembleia geral de credores marcada para terça-feira, conforme apurou o Estadão/Broadcast.
A proposta de reformulação do plano foi anunciada em junho e prevê a venda de redes móveis, torres, data centers e parte da rede de fibra óptica, levantando mais de R$ 22 bilhões para pagar dívidas e viabilizar investimentos.
Segundo fontes, a companhia terá manifestações favoráveis da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e dos detentores de títulos de dívidas (bondholders) para seguir em frente com a mudança. Esse segundo grupo concentra mais da metade dos votos na assembleia, suficientes para aprovar a proposta.
A tele, no entanto, enfrenta resistência dos grandes bancos, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Até os últimos dias, parte deles ainda recorria à Justiça para impedir a assembleia.
Os bancos reclamam que a nova proposta da Oi amplia os descontos no pagamento das dívidas em relação ao plano original e gera um conflito de interesses ao permitir o voto dos bondholders, que tiveram dívidas convertidas em ações.
No entanto, esse argumento foi negado tanto pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, na qual corre o processo da Oi, quanto pela instância superior, a 8ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio.
Atualmente, os maiores acionistas da Oi são os donos de títulos Brookfield Asset Management (5,92%), Bratel (5,4%) e Solus (3,47%), enquanto o restante dos papéis da operadora está espalhado no mercado. Para os acionistas, a aprovação das mudanças no plano deve gerar valorização das ações.
O plano de recuperação judicial aprovado em 2017 tinha uma cláusula que permitia o voto de todos os credores em eventuais assembleias futuras.
Palavra da Anatel
O conselho diretor da Anatel decidiu votar favoravelmente porque entende que a nova proposta da Oi oferece segurança jurídica ao não submeter a dívida pública às mesmas condições de descontos e parcelamentos negociadas com credores privados
União Européia sofre segunda onda de vírus chinês, dizem universidades da Espanha
A Espanha sofre "uma segunda onda" da epidemia covid-19, que pode atingir o resto da Europa nos próximos dias, alerta estudo de hospital e universidade do Região espanhola da Catalunha (nordeste).
O Hospital Universitário Germas Trias i Pujol (Can Ruti), em Badalona (Barcelona), e a Universidade Politécnica da Catalunha (UPC) já enviaram o relatório à Comissão Europeia, datado de 2 de setembro e conhecido este domingo (6).
Esses centros de pesquisa explicam que "o efeito de bares e restaurantes pode ter grande repercussão na evolução das epidemias", onde as medidas são muito menos respeitadas do que em outras circunstâncias, como a distância de segurança interpessoal e o uso de máscara.
Com o título "Análise e previsão do covid-19 para UE-EFTA-Reino Unido e outros países", o estudo alerta as autoridades europeias que o momento atual é crucial para travar a segunda vaga e que, caso contrário, a Pode voltar a uma situação semelhante à de março, quando estourou a transmissão descontrolada do coronavírus.
Os pesquisadores se perguntam por que a Espanha lidera o número de casos na segunda onda, um país com altas temperaturas no verão, quando se ganha mais vida ao ar livre, já que a taxa de contágio é 20 vezes menor neste caso do que nos espaços. fechadas.
A chave é que a Espanha levantou as restrições de mobilidade, especialmente entre províncias, antes de outros países da União Europeia em um momento em que "a taxa de casos positivos poderia ser três vezes maior do que o que estava realmente sendo detectado" e o A atividade social aumentou acentuadamente, de acordo com os pesquisadores.
O país inteiro permaneceu em estado de alarme por mais de três meses, desde meados de março, com severas limitações na movimentação de pessoas, que foi diminuindo gradativamente no final, até desaparecer por completo no dia 21.
A Espanha permanece distante entre os países europeus pelo número de casos desde o início da pandemia (mais de 500.000), seguida do Reino Unido (mais de 340.000) e, sobretudo, pela incidência nos últimos 14 dias por cem mil habitantes, 216,8 infecções, à frente da França (98,2), Romênia (69,9), Ucrânia (65,7), Bélgica (49,2) e Holanda (40,4).
A Espanha também liderou a incidência cumulativa total por cem mil habitantes na Europa em 1º de setembro, com 1.002 afetados, seguida pela Suécia (837), Bélgica (737), Portugal (571), Romênia (461), Itália (447), França (438), Países Baixos (415) e Alemanha (292).
O Hospital Universitário Germas Trias i Pujol (Can Ruti), em Badalona (Barcelona), e a Universidade Politécnica da Catalunha (UPC) já enviaram o relatório à Comissão Europeia, datado de 2 de setembro e conhecido este domingo (6).
Esses centros de pesquisa explicam que "o efeito de bares e restaurantes pode ter grande repercussão na evolução das epidemias", onde as medidas são muito menos respeitadas do que em outras circunstâncias, como a distância de segurança interpessoal e o uso de máscara.
Com o título "Análise e previsão do covid-19 para UE-EFTA-Reino Unido e outros países", o estudo alerta as autoridades europeias que o momento atual é crucial para travar a segunda vaga e que, caso contrário, a Pode voltar a uma situação semelhante à de março, quando estourou a transmissão descontrolada do coronavírus.
Os pesquisadores se perguntam por que a Espanha lidera o número de casos na segunda onda, um país com altas temperaturas no verão, quando se ganha mais vida ao ar livre, já que a taxa de contágio é 20 vezes menor neste caso do que nos espaços. fechadas.
A chave é que a Espanha levantou as restrições de mobilidade, especialmente entre províncias, antes de outros países da União Europeia em um momento em que "a taxa de casos positivos poderia ser três vezes maior do que o que estava realmente sendo detectado" e o A atividade social aumentou acentuadamente, de acordo com os pesquisadores.
O país inteiro permaneceu em estado de alarme por mais de três meses, desde meados de março, com severas limitações na movimentação de pessoas, que foi diminuindo gradativamente no final, até desaparecer por completo no dia 21.
A Espanha permanece distante entre os países europeus pelo número de casos desde o início da pandemia (mais de 500.000), seguida do Reino Unido (mais de 340.000) e, sobretudo, pela incidência nos últimos 14 dias por cem mil habitantes, 216,8 infecções, à frente da França (98,2), Romênia (69,9), Ucrânia (65,7), Bélgica (49,2) e Holanda (40,4).
A Espanha também liderou a incidência cumulativa total por cem mil habitantes na Europa em 1º de setembro, com 1.002 afetados, seguida pela Suécia (837), Bélgica (737), Portugal (571), Romênia (461), Itália (447), França (438), Países Baixos (415) e Alemanha (292).
Artigo, Gilberto Jasper - O que pensam os corruptos?
Ao assistir as notícias sobre corrupção no Jornal Nacional penso nos familiares destas pessoas cujas fotos e vídeos ilustram as reportagens. Imagino os filhos ao chegar no colégio ou na faculdade, encarando colegas e amigos. E a esposa, dando “bom dia” no trabalho, com o crachá invertido para esconder o sobrenome?
Costuma-se chamar isso de “vergonha alheia”, nos levando a imaginar como se nós estivéssemos no lugar dos corruptos. Companheiros de chope, velhos parceiros de veraneios ou viagens ou ainda companheiros de futebol dos finais de semana precisam agir rápido afim de deletar fotos comprometedoras no facebook.
No fundo, duvido que os ladrões do dinheiro público nutram algum remorso. A obsessão pelo acúmulo de bens, poder e influência geram cegueira. A cultura de adquirir, ostentar e descartar transformou as pessoas em máquinas de consumismo.
A impunidade que campeia solta em nosso país encorajou gente boa a optar pela vida fácil. Estes se locupletam pela facilidade em se apossar sem dar explicações. Fiscalização séria é ficção num país em que seguidores da lei são taxados de trouxas. A imaginação para o mal não tem fronteiras.
Roubar e depois entregar tudo para advogados deve causar enorme frustração aos infratores
Na semana passada, por dever profissional, assisti ao interrogatório dos quatro réus envolvidos nos absurdos perpetrados no caso do menino Bernardo, em Três Passos. Não encontro adjetivos para classificar os horrores motivados pela busca sem limites pelo dinheiro.
Vi e ouvi um pai falar por mais de três horas sobre a morte bárbara do filho de 11 anos sem derramar uma única lágrima. Pensei na filha que ele mesmo teve com a madrasta de Bernardo. Mais uma criança cuja vida foi deformada, o futuro comprometido porque os pais estão no presídio há um ano.
A súbita notoriedade negativa de figuras dantescas que desfilam pela mídia me causa uma curiosidade: será que os acusados se acham notórios? Algum se arrepende ou sente vergonha quando familiares o visitam na cadeia? Tento imaginar também a frustração daqueles que por anos a fio buscaram subterfúgios para cometer crime e que, flagrados, são obrigados a gastar tudo que amealharam com advogados.
Independentemente da diversidade de sentimentos que permeiam o interior das mentes criminosas, fica uma única conclusão: o ser humano é, de longe, o mais complexo enigma a ser decifrado.
Costuma-se chamar isso de “vergonha alheia”, nos levando a imaginar como se nós estivéssemos no lugar dos corruptos. Companheiros de chope, velhos parceiros de veraneios ou viagens ou ainda companheiros de futebol dos finais de semana precisam agir rápido afim de deletar fotos comprometedoras no facebook.
No fundo, duvido que os ladrões do dinheiro público nutram algum remorso. A obsessão pelo acúmulo de bens, poder e influência geram cegueira. A cultura de adquirir, ostentar e descartar transformou as pessoas em máquinas de consumismo.
A impunidade que campeia solta em nosso país encorajou gente boa a optar pela vida fácil. Estes se locupletam pela facilidade em se apossar sem dar explicações. Fiscalização séria é ficção num país em que seguidores da lei são taxados de trouxas. A imaginação para o mal não tem fronteiras.
Roubar e depois entregar tudo para advogados deve causar enorme frustração aos infratores
Na semana passada, por dever profissional, assisti ao interrogatório dos quatro réus envolvidos nos absurdos perpetrados no caso do menino Bernardo, em Três Passos. Não encontro adjetivos para classificar os horrores motivados pela busca sem limites pelo dinheiro.
Vi e ouvi um pai falar por mais de três horas sobre a morte bárbara do filho de 11 anos sem derramar uma única lágrima. Pensei na filha que ele mesmo teve com a madrasta de Bernardo. Mais uma criança cuja vida foi deformada, o futuro comprometido porque os pais estão no presídio há um ano.
A súbita notoriedade negativa de figuras dantescas que desfilam pela mídia me causa uma curiosidade: será que os acusados se acham notórios? Algum se arrepende ou sente vergonha quando familiares o visitam na cadeia? Tento imaginar também a frustração daqueles que por anos a fio buscaram subterfúgios para cometer crime e que, flagrados, são obrigados a gastar tudo que amealharam com advogados.
Independentemente da diversidade de sentimentos que permeiam o interior das mentes criminosas, fica uma única conclusão: o ser humano é, de longe, o mais complexo enigma a ser decifrado.
25% dos brasileiros não querem tomar a vacina contra o vírus chinês
Um em cada quatro brasileiros resistem à ideia de tomar a vacina contra o vírus chinês quando ele for registrado.
A informação foi publicada neste domingo no Estado de S.Paulo, a partir de uma pesquisa da ONG Avaaz feita pelo Ibope.
Mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 27 e 29 de agosto em todas as regiões do país. Do total de participantes, 75% disseram que tomarão a vacina com certeza, 20% afirmaram que talvez tomem e 5% relataram que não receberão o imunizante de jeito nenhum - o que indica, portanto, 25% de recusa ou incerteza sobre a imunização. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.
A hesitação é maior na faixa etária dos 25 aos 34 anos (34%) e entre pessoas da religião evangélica (36%).
O Ibope também buscou saber as razões para a recusa ou desconfiança na vacina. Entre as principais estão dúvidas quanto à segurança e eficácia do imunizante e teorias da conspiração das mais diversas, como a de manipulação genética ou implantação de um chip por meio da vacina e até a hipótese de que o produto seria feito com fetos abortados, informa a reportagem.
Essas narrativas são comuns em postagens nas redes sociais que propagam fake news.
A reportagem ouviu Laura Moraes, coordenadora de campanhas da Avaaz no Brasil:. Para ela, essas opiniões ameaçam uma eventual política de vacinação contra o coronavírus. "Os números da pesquisa são assustadores. Mostram que, antes mesmo de termos uma vacina aprovada, alguns grupos já estão articulados nas redes para espalhar informações falsas, sem embasamento teórico ou científico, que colocam medo nas pessoas", diz ela.
A informação foi publicada neste domingo no Estado de S.Paulo, a partir de uma pesquisa da ONG Avaaz feita pelo Ibope.
Mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 27 e 29 de agosto em todas as regiões do país. Do total de participantes, 75% disseram que tomarão a vacina com certeza, 20% afirmaram que talvez tomem e 5% relataram que não receberão o imunizante de jeito nenhum - o que indica, portanto, 25% de recusa ou incerteza sobre a imunização. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.
A hesitação é maior na faixa etária dos 25 aos 34 anos (34%) e entre pessoas da religião evangélica (36%).
O Ibope também buscou saber as razões para a recusa ou desconfiança na vacina. Entre as principais estão dúvidas quanto à segurança e eficácia do imunizante e teorias da conspiração das mais diversas, como a de manipulação genética ou implantação de um chip por meio da vacina e até a hipótese de que o produto seria feito com fetos abortados, informa a reportagem.
Essas narrativas são comuns em postagens nas redes sociais que propagam fake news.
A reportagem ouviu Laura Moraes, coordenadora de campanhas da Avaaz no Brasil:. Para ela, essas opiniões ameaçam uma eventual política de vacinação contra o coronavírus. "Os números da pesquisa são assustadores. Mostram que, antes mesmo de termos uma vacina aprovada, alguns grupos já estão articulados nas redes para espalhar informações falsas, sem embasamento teórico ou científico, que colocam medo nas pessoas", diz ela.
Retorno às aulas
O Governo do Estado publicou neste sábado o decreto autorizando o retorno às aulas presenciais a partir da próxima terça-feira, dia 8 de setembro. Como já anunciado anteriormente, o calendário prevê o retorno das atividades escolares de forma escalonada, com data final de 12 de novembro.
Para a volta às aulas, é necessário que a região esteja na bandeira laranja. O mapa prévio da próxima fase do Distanciamento Controlado tem nove das 21 áreas nessa situação, e Porto Alegre não é uma delas..
O decreto ainda prevê a possibilidade de pais e responsáveis decidirem não mandar os alunos para as escolas: Neste caso, eles devem comunicar as instituições para manter o acesso remoto ao conteúdo das aulas.
Calendário proposto:
Ensino infantil: 08 de setembro de 2020;
Ensino Superior e Ensino Médio: 21 de setembro de 2020;
Ensino Fundamental/anos finais: 28 de outubro de 2020; e
Ensino Fundamental/anos iniciais: 12 de novembro de 2020.
Para a volta às aulas, é necessário que a região esteja na bandeira laranja. O mapa prévio da próxima fase do Distanciamento Controlado tem nove das 21 áreas nessa situação, e Porto Alegre não é uma delas..
O decreto ainda prevê a possibilidade de pais e responsáveis decidirem não mandar os alunos para as escolas: Neste caso, eles devem comunicar as instituições para manter o acesso remoto ao conteúdo das aulas.
Calendário proposto:
Ensino infantil: 08 de setembro de 2020;
Ensino Superior e Ensino Médio: 21 de setembro de 2020;
Ensino Fundamental/anos finais: 28 de outubro de 2020; e
Ensino Fundamental/anos iniciais: 12 de novembro de 2020.
Assinar:
Postagens (Atom)