Restaurante de R$ 4 milhões abrirá as portas nesta quinta-feira em Torres, RS

Um dos principais grupos gastronômicos do litoral norte gaúcho, abrirá amanhã, dia 4,  o seu mais novo empreendimento. Foram R$ 4 milhões em investimentos. São 1.800 metros quadrados e 644 metros quadrados de estacionamento privativo coberto.

O Atlanta Beach Torres concretiza uma carreira de 24 anos de dedicação ao ramo gastronômico do empresário César Tibres de Campos. Ele iniciou atuando no ramo como garçom no ano 2000, passou para gerente, depois sócio e finalmente empreendedor do segmento.


Tendo já liderado empreendimentos gastronômicos em Tramandaí e Gramado, atualmente o empresário comanda os tradicionais restaurantes Atlanta Grill e Casa Rafaello, que servem almoço em Capão da Canoa. Em 2022, no pós pandemia, realizou o sonho de abrir um restaurante com atendimento noturno. Foi então que inaugurou a Pizzaria Atlanta Beach também em Capão da Canoa. Agora, em 2024, a Pizzaria Atlanta Beach em Torres é a novidade, sendo a quarta operação do empresário que tem como sócia a esposa Jessica Ananda Fillmann de Campos.


Ao todo, os quatro restaurantes já empregam cerca de 110 colaboradores. 


Para o projeto em Torres, assinado pela arquiteta Daiani Medeiros, a ideia foi trazer uma opção gastronômica moderna, ampla e ofertando o conforto com decoração diferenciada. O local contará com bar de drinks, adega de vinho climatizada com mais de 400 rótulos, área  kids com 60 metros e estacionamento para 120 carros. 


O novo restaurante tem capacidade de atender simultaneamente 300 clientes que serão recebidos com um cardápio que oferecerá rodízio de pizzas, calzones, massas, filés, risotos e sushi. Tudo preparado com ingredientes seletos e marcas de fornecedores premium.


“Empreender em Torres começou a fazer parte dos nossos planos de expansão após estudar a cidade e o seu surpreendente potencial de crescimento, principalmente na área da construção civil. É uma cidade bem cuidada e que merece um empreendimento diferenciado no ramo gastronômico. Não só Torres, mas toda a região, inclusive as cidades vizinhas de Santa Catarina. Após achar o local, tivemos a certeza que seria o melhor lugar para fazermos nosso maior investimento em 24 anos”, destaca o empresário.


“Nosso litoral cresceu muito. A expectativa é muito boa. Cada dia que passa estamos mais contentes com o resultado, a cidade tem nos recebido com muito carinho e temos certeza que chegamos para contribuir com o desenvolvimento gastronômico da região”, finaliza Cesar.


O empreendimento está localizado na Avenida Castelo Branco, 1390.


SERVIÇO

Atlanta Beach Torres

Pizzaria

Inauguração: 4 de abril

Mais informações em: www.atlantabeachpizzaria.com.br

e no insta @atlantabeachpizzaria 

Endereço: Avenida Castelo Branco, 1390, Torres Zona Nova

Faixa de preços 100/150 por pessoa

Dica do editor - Saiba como ficou mais fácil conseguir a cidadania portuguesa

Devido às alterações na Lei de Nacionalidade de Portugal, que entrou em vigor nesta segunda-feira (1º), milhares de estrangeiros – especialmente, brasileiros – vão se beneficiar. Quem já reside em Portugal há mais de cinco anos, poderá obter a cidadania portuguesa com mais facilidade.

A mudança nada altera para quem ainda pretende se mudar e residir em Portugal – nesse caso, o estrangeiro precisa requerer o título de residência, um documento físico (consiste num cartão plástico com indicações de nome, endereço, e número de identificação) que autoriza ao seu detentor residir em território português, por um determinado período de tempo, que varia entre 1 a 5 anos. Atualmente, a população brasileira em Portugal é de quase 400 mil residentes, de acordo com informações da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA).

“As novas mudanças na Lei de Nacionalidade trazem uma certa facilitação na aquisição de nacionalidade para os residentes em Portugal, há mais de 5 anos, e que fizeram o pedido do título de residência, uma vez que a contagem deste prazo de 5 anos, passa a ser feita a partir da data do requerimento e não mais da data da emissão do título, o que, na realidade pode representar uma diferença de 1 a 2 anos no computo deste prazo, porque a AIMA demora muito para emitir os referidos títulos, cerca de 1 a 2 anos”, explica Marcial Sá, advogado internacionalista do escritório Godke Advogados em Portugal, especialista em Direito Migratório.

Com a mudança na legislação, a economia de Portugal e, por consequência, as relações internacionais com o Brasil serão ainda mais fortalecidas.

“Primeiramente, é importante que se entenda que a população da Europa está envelhecendo”, explica o advogado. Ou seja, há uma grande quantidade de pessoas mais velhas e que estão fora do mercado de trabalho na Europa. Portugal não é diferente: há uma representatividade da população economicamente não ativa, é até um pouquinho mais alto do que o índice da Europa. De acordo com dados da Pordata, em Portugal, a população economicamente ativa é de cerca de cinco milhões e, por cada 100 pessoas, 59 estão no mercado de trabalho (empregadas ou desempregadas), contra 56.

“Essa mão de obra imigrante, não só representada por brasileiros, e demais nacionalidades, é muito importante para manter a economia portuguesa. Evidentemente, os dirigentes políticos e os dirigentes econômicos sabem disso”, destacou Sá.

Outro fator destacado pelo especialista é que há uma grande emigração da população jovem e altamente qualificada portuguesa, que sai de Portugal e vai para outros países da Europa, como Alemanha, Bélgica, Inglaterra, e as vagas de trabalho ficam em aberto. “Então, a imigração é muito importante para compor essa lacuna econômica que existe em Portugal”, analisou.

Vagas para cargos que exigem menos qualificação profissional, como motorista, entrega, construção civil, garçons, entre outros, são preenchidos por esses imigrantes, enquanto jovens portugueses costumam rechaçar tais empregos. “Por isso, nesses termos econômicos, a lei favorece muito a imigração e favorece muito para que essas pessoas possam se integrar no mercado de trabalho português de forma efetiva”, concluiu.

Fonte:

Marcial Sá – Advogado internacionalista do escritório Godke Advogados (GodkeLAW – Portugal). Especialista em Direito Migratório e Nacionalidade. Mestre e Doutorando pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.


Cartórios de Notas do Rio Grande do Sul e Judiciário lançam a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO)

Documento digital passa a certificar oficialmente a vontade da pessoa em ser um doador de órgãos e ficará disponível em plataforma nacional para os profissionais de Saúde. Mais de 42 mil pessoas esperam na fila de transplantes em todo o Brasil.

As quase duas mil pessoas que atualmente aguardam na fila por um transplante de órgãos no Rio Grande do Sul contam, a partir desta terça-feira (02.04), com um importante aliado na batalha pela vida. A partir de agora, quem deseja ser um doador de órgãos poderá manifestar e formalizar a sua vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente em qualquer um dos 448 Cartórios de Notas do Rio Grande do Sul: a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO).

O lançamento da AEDO marcará o início da campanha “Um Só Coração: seja vida na vida de alguém”, que será lançada oficialmente nesta terça-feira (02.04) pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, e pelo Corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.

Desenvolvida pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), entidade que reúne os Cartórios de Notas de todo o país, e regulamentada pelo Provimento nº 164/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a autorização eletrônica estará disponível gratuitamente pelo site www.aedo.org.br e, por meio da Central Nacional de Doadores de Órgãos, ficará disponível para consulta via CPF do falecido pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde.

“Ficamos felizes e muito honrados em ver que uma ideia que nasceu aqui no Rio Grande do Sul se espalhará por todo o Brasil, e ainda mais em uma causa tão nobre, de grande relevância e que tem o intuito de salvar muitas vidas através de um ato de amor ao próximo”, destaca o presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (CNB/RS), José Flávio Bueno Fischer. “É com entusiasmo e orgulho que vejo essa iniciativa, que tem os cartórios de notas sendo agentes ativos no incentivo da doação de órgãos e tecidos, ganhar ainda mais proporção”, conclui.

Pela legislação vigente, quem autoriza a doação em caso de morte encefálica é a família do cidadão, que precisava estar ciente da intenção da pessoa em doar seus órgãos e/ou tecidos. Com a AEDO esta manifestação de vontade fica registrada dentro de uma base de dados acessada pelos profissionais da Saúde, que terão em mãos a comprovação do desejo do falecido para apresentar a família no momento do óbito.

“O provimento que regulamenta o procedimento de doação de órgãos, assegurou a importância de que todos os cidadãos tenham acesso gratuito a um mecanismo seguro que fomente e agregue o maior número de doadores de órgãos e tecidos com o objetivo de que seja respeitada a declaração de vontade do doador,” assinalou o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão.

Para realizar a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos, o interessado preenche um formulário diretamente no site www.aedo.org.br, que é recepcionado pelo Cartório de Notas selecionado. Em seguida, o tabelião agenda uma sessão de videoconferência para identificar o interessado e coletar a sua manifestação de vontade. Por fim, o solicitante e o notário assinam digitalmente a AEDO, que fica disponível para consulta pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes. A plataforma está acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana, de qualquer dispositivo com acesso à internet.

Por meio do sistema, o cidadão poderá escolher qual órgão deseja doar - medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos -. No Brasil, a maioria das pessoas na fila única nacional de transplantes aguarda a doação de um rim, seguido por fígado, coração, pulmão e pâncreas. Somente no ano passado, três mil pessoas faleceram pela falta de doação de um órgão. Atualmente, mais de 500 crianças aguardam por um novo órgão.

Seja vida na vida de alguém

Para disseminar o novo sistema de doação, o Conselho Nacional de Justiça e o Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal uniram esforços para lançar a campanha “Um Só Coração: seja vida na vida de alguém.

Estrelada pela atriz Giovana Cordeiro, as peças publicitárias incentivam a doação pela AEDO, destacando que a sociedade pode transformar a tristeza em alegria, a saudade em esperança e o luto em renovação.

Toda a campanha foi desenvolvida por meio de parcerias, sem custos para as instituições. Entre os apoiadores estão o Conselho Federal de Medicina (CFM), entidades sindicais de profissionais da saúde, hospitais públicos e privados, Santas Casas, entre outros.

Sobre o CNB/RS 

O Colégio Notarial do Brasil – Seção Rio Grande do Sul (CNB/RS) é a entidade de classe que representa institucionalmente os tabeliães de notas do estado do Rio Grande do Sul. O Colégio tem realizado diversas atividades a fim de integrar os notários do Estado e atualizá-los tanto com as novidades gerais e como as segmentadas de sua natureza.


Prefeitura de Porto Alegre quer atuação técnica do governo estadual no caso da crise da saúde

  A alta demanda nas portas de urgência e emergência de Porto Alegre, desencadeada pela crise do sistema de saúde da Região Metropolitana, acende alerta para possível risco de desasistência hospitalar na Capital

Há pelo menos um ano e meio Porto Alegre sofre com a alta demanda da Região Metropolitana. Atualmente mais de 50% das internações hospitalares na Capital são do interior, grande parte de Canoas, Viamão, Cachoeirinha, Alvorada e Gravataí. 

As informações e o texto são da jornalista Carolina Zeni, PMPA. Leia tudo:

O assunto foi pauta de reunião realizada nesta segunda-feira, 1º, na sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com representantes técnicos da pasta, Hospital de Pronto Socorro (HPS), Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa) e regulação do governo estadual. 

A troca de gestão hospitalar em Alvorada e Cachoeirinha, a restrição a casos graves, a interrupção dos serviços de traumatologia e ortopedia, o encerramento de serviços de saúde mental e urgência e emergência do hospital de Viamão e a crise nas instituições hospitalares de Canoas por falta de medicamentos, insumos e recursos humanos, acabam por fazer com que os pacientes fora de referência que buscam atendimento em Porto Alegre, inclusive de van, sobrecarreguem a rede de assistência da Capital, especialmente as emergências.

“Porto Alegre é a capital de todos os gaúchos, mas ultrapassamos o papel de somente nos responsabilizarmos pela integralidade da atenção. Estamos preocupados com as formas de garantir acesso a centenas de pacientes, a maioria da Região Metropolitana”, afirma o secretário de Saúde, Fernando Ritter.