Diante
das últimas manifestações públicas, ousarei supor que a quase totalidade dos
políticos e pessoas detentoras de cargos relevantes no cenário nacional está
agindo em causa própria, para “salvar seu rabo”.
Não vejo
– na grande maioria dos furibundos com a “perseguição injusta” ao ser mais
honesto do planeta, aquele que, inclusive, teve a coragem e a petulância de se
comparar a JESUS CRISTO – qualquer viés ideológico, pois, a audácia dos seus
virulentos discursos desaparece por completo longe do palanque, sem a proteção
dos seguranças contratados.
Foi
assim que assistimos o “valentão” Lindbergh Farias piar fino ao ser confrontado
num voo comercial, apenas UM DIA após ter gritado pedindo a desobediência civil
do povo brasileiro, e que a mídia dissimulada, a mesma que já está dando
notícias com nítida vergonha das mentiras que conta, divulgou iludindo aos
fanáticos ou interesseiros.
Como
ele, eu poderia citar a “narizinho”, e tantos outros que, em muito breve – sem
mais a guarida de uma absurda imunidade parlamentar – terão dias negros em
algum presídio brasileiro. Isto se não – “numa demonstração explícita de
coragem” – fugirem para o exterior sob a ridícula fantasia de perseguidos
políticos.
Ah, e o
ministro Gilmar Mendes! Depois de haver envergonhado a história jurídica da
Suprema Corte, manchando os ensinamentos de verdadeiros mestres que por lá
passaram, perdeu a risadinha irônica que mostrou recentemente em Portugal, e
foi obrigado a “engolir” as verdades que os passageiros de um voo comercial lhe
atiraram. Não – sem antes – de forma covarde, ter tentado amedrontar seus
detratores com o autoritarismo de chamar a Polícia Federal. De nada adiantou...
Deste modo, salta aos olhos a sem vergonhice e o interesse exclusivamente
pessoal das virulentas insurgências, pois, cada um quer salvar a sua pele e, de
quebra, posar de rebelde junto aos fanáticos capachos que os aplaudem.
Só que
esta rebeldia não passa de um grande teatro, onde os “artistas” representam um
papel que somente existe por causa dos rabos presos e receio de um futuro
negro.
Não
fosse um resquício de decência, e já seríamos uma filial do país do Maduro.
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