Discurso do secretário Cezar Schirmer, de que "2017
será o ano da segurança", foi atropelado pelos fatos e pelos números
Foi o assassinato de Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos,
em frente ao Colégio Dom Bosco, em agosto de 2016, que precipitou a queda do
então secretário da Segurança, Wantuir Jacini. Delegado aposentado da Polícia
Federal, Jacini vinha minimizando a situação da segurança pública no Estado.
Foi convidado a se demitir pelo vice-governador José Paulo Cairoli, que assumiu
o comando do gabinete de crise até a nomeação do substituto, o ex-prefeito de
Santa Maria Cezar Schirmer. Seis meses depois, outra mulher – Paola Serpa, 33
anos – foi assassinada em circunstâncias semelhantes em Cachoeirinha.
Cristine e Paola, ambas comerciantes, têm mais em comum
do que o fato de terem sido mortas dentro do carro, em via pública. Foram
assassinadas enquanto aguardavam um filho que estava em sala de aula.
O que disse Schirmer sobre o crime? Que é
"constrangedor para quem trabalha no aparato de segurança". E mais:
— Isso é uma dor terrível, é uma lástima, mas nos dá
ainda mais força para trabalhar mais forte contra o homicídio. O grande desafio
neste momento é o combate ao homicídio.
Constrangedor não é a palavra mais adequada. Seria mais
preciso dizer que é o fracasso da política de segurança do governo gaúcho. E
que o discurso de que "2017 será o ano da segurança" foi atropelado
pelos fatos e pelos números.
Político experiente, Schirmer se mostra diferente de
Jacini na atitude, mas os resultados de sua gestão são tão pífios quanto os do
antecessor. A vinda da Força Nacional de Segurança não trouxe a paz imaginada
pelos que pressionaram o governador José Ivo Sartori a pedir socorro ao governo
federal. Agora, Schirmer acena com o reforço de policiais da Força Nacional,
depois do Carnaval, e com os 400 novos brigadianos que estão concluindo o curso
de formação e serão incorporados à tropa em março.
Para a família de Paola, o reforço chega tarde demais.
Para os gaúchos em geral, a sensação é de desalento. As estatísticas mostram
queda na maioria dos indicadores, mas os crimes mais graves (homicídios e
latrocínios) continuaram crescendo em 2016 e seguem em alta em 2017.
Essa senhora, sobre quem sobre quem não há dúvidas, apenas certezas (apud "O Antagonista") esquece de apontar o pai da criança, aquele que chocou o ovo da serpente...
ResponderExcluirSIM. O PAI É LULA, A MÃE É DILMA E O PADRINHO É O FORO DE SÃO PAULO. RECORDEM:POLÍCIAS MILITARES SERIAM EXTINTAS; PRESÍDIOS NÃO SE COSTRUIRAM; BANDIDOS COM TORNOZELEIRAS SEM QQ CONTROLE; INDULTOS A PRESPS ABUNDANTES;JUSTIÇA ALTERNATIVA; TRIBUNAL MILITAR SERIA EXTINTO; DEMOCRACIA DIRETA ATRAVÉS DR SOVIETES POPULARES; MÍDIA AMORDAÇADA; MINISTROS STF SERVIS AO PT; EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA CARTILHA DE PAULO FREIRE E GRAMSCISMO NA VEIA; E TEM MUITO MAIS DE SATÂNICO E PODRE QUE ROSANE PETISTA ORCRIM DE OLIVEIRA QUER IGNORAR....
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