A taxa de desemprego no Brasil atingiu 13,0% no segundo
trimestre de 2017, resultado 1,7 p.p. acima do observado no mesmo período de
2016, conforme divulgado ontem pela Pnad Contínua trimestral do IBGE. Em
relação ao primeiro trimestre deste ano, porém, houve queda de 0,3 p.p. da taxa
nacional, com ajuste sazonal. Na comparação interanual, houve elevação da taxa
de desemprego em todas as grandes regiões. Mais uma vez, destacou-se a região
Nordeste, cuja taxa de desocupação passou de 13,2% para 15,8%, enquanto sua
massa de rendimentos ficou praticamente estável (+0,2%). A região Norte também
apresentou uma elevação expressiva no desemprego, com sua taxa atingindo 12,5%,
acompanhada de uma redução de 0,5% de sua massa de rendimentos. No mesmo
sentido, a região Sudeste teve aumento de 1,9 p.p. em sua taxa de desemprego,
que atingiu 13,6%, enquanto a massa de rendimentos avançou 1,4%. Já no
Centro-Oeste e no Sul, a piora da taxa de desemprego foi mais amena (atingiram
10,6% e 8,4% nesta divulgação, ante 9,7% e 8,0% no segundo trimestre de 2016,
respectivamente). Além disso, a massa de rendimentos avançou 4,4% na região Sul
e 2,7% na região Centro-Oeste. Esperamos uma moderação do ajuste do mercado de
trabalho ao longo nos próximos trimestres, com a estabilização gradual da
ocupação que, por sua vez, deve responder de forma defasada à recuperação da
economia.
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