O Rio Grande do Sul liderou a geração de empregos com carteira assinada no país em novembro, com um saldo de 8.753 vagas, conforme informou ao editor, ontem, o ministro do Trabalho, o gaúcho Ronaldo Nogueira. O RS trabalhou na contramão nacional. Depois do RS, vieram Santa Catarina com saldo de 4.995 vínculos empregatícios. O terceiro lugar ficou com o Rio de Janeiro, com saldo de 3.038 vagas.
Este é o melhor resultado do Estado para o mês desde 2014.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados somente nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho, mas foram adiantados ontem, aqui. Os setores comércio, agropecuária e serviços alavancaram o saldo, que é sete vezes maior do que o alcançado no mesmo período de 2016.
Foram 93 mil admissões e 84 mil desligamentos em empregos formais em novembro. O comércio teve o melhor desempenho com a geração de 4,5 mil postos de trabalho. Na agropecuária foram geradas 3,9 mil vagas e nos serviços mais 2 mil.
Os setores da indústria de transformação (- 875) e construção civil (- 733) tiveram os piores resultados. Serviços industriais (- 146), extração (- 63) e administração pública (- 1) também obtiveram saldo negativo. Com esse resultado, o saldo do Rio Grande do Sul desde janeiro deste ano é positivo, com a criação de 13 mil novas vagas.
Novembro foi o segundo mês seguido em que o Estado apresenta resultado positivo na geração de empregos. Em outubro, já haviam sido criados 8.084 postos de trabalho. Os meses de abril a setembro tiveram resultado negativo, com mais demissões do que contratações. Em maio, o índice negativo chegou a 12 mil vagas. Os três primeiros meses do ano tiveram o melhor resultado, com 5 mil vagas em março, 10 mil em fevereiro e 8 mil em janeiro.
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