Uma das mais tradicionais instituições tecnológicas do
Estado busca em terras estrangeiras a solução para os problemas gerados pela
crise econômica nacional. Em 2016, a Altus, empresa de automação com sede em
São Leopoldo, passa a ter como foco a exportação de produtos para América
Latina e Europa. “Acreditamos que esta é uma das maiores conquistas para uma
empresa como a nossa – exportar nossa capacidade técnica de forma crescente
para um mercado altamente competitivo, mas de tamanho muito maior que o do Brasil”,
afirma o presidente e cofundador da empresa, Luiz Gerbase.
Para ampliar sua visibilidade e expandir seu alcance
nessas regiões, a companhia está em busca de parceiros e novos representantes.
Com o objetivo de intensificar essa procura, a partir de maio, Fernando Trein,
diretor de marketing internacional, estará locado fisicamente em Malmo, cidade
do extremo sul sueco. De lá, ele poderá mapear novas oportunidades e avançar
nas negociações com empresas de países como Rússia, Israel, Eslovênia, Portugal,
França, entre outros.
O novo conjunto de estratégias tem como objetivo acelerar
o processo de internacionalização da empresa, difundindo a marca e posicionando
a Altus como uma fornecedora global de produtos e serviços com excelência
tecnológica.
Altus amplia investimentos
no mercado internacional
Exportação de produtos e inteligência de engenharia para
Europa e América Latina é o foco da estratégia de expansão comercial da
empresa.
A crise político-econômica que se instaurou em nosso país
nos últimos 18 meses tem contribuído diretamente para a desvalorização da moeda
brasileira e reduzido a capacidade de investimento de empresas em muitos
segmentos da economia. Em momentos como este é natural uma mudança no perfil da
balança comercial.
O ano de 2015 encerrou com um saldo positivo de U$19
bilhões, o que é importante, mas ainda não reflete em um bom desempenho das
empresas. Esta realidade deve-se muito mais à redução de 24% nas importações do
que a um aumento nas exportações das empresas nacionais. A surpreendente queda
de cerca de 8% em valor mostra que a indústria nacional não estava preparada
para competir em um mercado cada vez mais sofisticado. Devido à acentuada queda
no preço das commodities, principalmente ferro e soja, o setor primário acabou
exportando mais em volume e menos em valor.
Este cenário deixa evidente que, atualmente, apenas o bom
preço de um bem não torna sua exportação viável, é necessário que a tecnologia
embarcada em qualquer tipo de produto seja compatível com o mercado global, só
assim será possível competir a nível internacional.
É com esta visão que a Altus tem atuado, desenvolvendo
produtos diferenciados que tenham aceitação em diversos países. O resultado tem
sido positivo, tanto com o parceiro Beijer, na Escandinávia, quanto em
aplicações de O&G e novos canais. Por ter uma mentalidade positiva e
acreditar que, com o planejamento correto e a quantidade certa de criatividade,
é possível progredir mesmo na crise, a empresa intensifica os esforços para
propagar a marca Altus como uma poderosa fornecedora de produtos e sistemas
para o mercado de automação industrial. Assim, a partir de 2016, a companhia
reforça as atenções para o mercado internacional a fim de aumentar sua presença
na Europa e America Latina.
“Nos últimos anos, temos investido de forma contínua em
produtos que atendam aos requisitos do mercado mundial. Acreditamos que esta é
uma das maiores conquistas para uma empresa como a nossa – exportar nossa
capacidade técnica de forma crescente para um mercado altamente competitivo,
mas de tamanho muito maior que o do Brasil”, afirma o presidente e cofundador
da Altus, Luiz Gerbase. Os resultados obtidos até agora e o interesse
demonstrado pelos vários parceiros conquistados recentemente pela companhia
permitem a Gerbase declarar que “a exportação será uma peça-chave na estratégia
de crescimento da empresa e uma importante parcela de nosso faturamento a
partir deste ano”.
O novo plano de expansão internacional da Altus tem como
foco os mercados europeu, continente onde a empresa possui uma sólida parceira
comercial e substancial base instalada, e latino americano, território em que
já se aventura há anos, mas, agora, busca maior destaque. Responsável pelo
processo de exportação de produtos para a Europa, o diretor de marketing internacional,
Fernando Trein, também assume a ponta dos negócios da organização no Velho
Mundo. “A aposta da Altus para os próximos anos será na exportação, o ambiente
está propício para isso”, afirma Trein. “Com serviços de excelência e produtos
de classe mundial, a empresa está perfeitamente apta a competir com as
tradicionais forças de automação na Europa, projetando-se como uma opção de
alta qualidade”, finaliza.
Hoje, o acesso da empresa ao mercado europeu se dá
através da Beijer Electronics, companhia sueca com a qual a Altus mantém uma
frutífera parceria há mais de 10 anos. Muito da certeza de que a exportação é
um fator decisivo para a prosperidade da empresa nos próximos anos se dá pelos
resultados alcançados por meio desta associação. Um exemplo disto é a campanha
Let’s Talk About Future, um road tour organizado entre as duas empresas que
levou os produtos Altus para mais de 1.500 clientes e prospects da região
escandinava, aumentando a visibilidade da marca brasileira no mercado nórdico.
Para amplificar ainda mais essa visibilidade e expandir o
alcance da companhia para além da tríade Suécia, Dinamarca e Noruega, a Altus
está em busca de novos parceiros e integradores no continente. Atualmente, a
empresa está em negociação com corporações localizadas em países como Rússia,
Israel, Eslovênia, França, Portugal, Holanda, entre outros. Com o intuito de
intensificar essa busca, a partir de maio de 2016, Fernando Trein estará locado
fisicamente na Europa. “Estamos em busca de parceiros que, assim como a Beijer,
nos ajudem a adentrar no exigente mercado europeu. É um relacionamento de
troca: nós entramos com a tecnologia de ponta dos produtos Altus e eles nos
emprestam sua credibilidade e acesso com os clientes locais”, declara Fernando.
Na outra ponta do plano, Mario Weiser, diretor de novos
negócios, tem a tarefa de identificar novos parceiros, integradores e
oportunidades de negócio nos vizinhos latino-americanos. O embrião deste
processo já havia sido lançado em 1997, com a inauguração da Altus Argentina,
primeira representação da empresa na América do Sul, e, agora, com o novo plano
de internacionalização da marca, esse projeto começa a crescer e ganhar
destaque. “Com o alinhamento do novo plano de internacionalização da empresa,
no final de 2015, passamos a buscar novos integradores e representantes pelos
países vizinhos. Desde então, já fechamos parcerias com empresas da Argentina,
Uruguai, Chile, Venezuela, Peru e México”, informou Weiser.
Por enxergar o segmento energético como uma fonte
altamente potencial de projetos e negócios para o biênio 2016/2017, a expansão
da Altus pela América Latina terá como carro-chefe as UTRs (Unidades Terminais
Remotas) da Série Hadron Xtorm, solução da empresa para geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica. Modernos e robustos, os equipamentos da Série
já demonstraram sua capacidade em aplicações como a automação das Usinas
Hidrelétricas de Samuel e Nilo Peçanha; agora, terão o desafio de provar seu
valor em empreendimentos além do território brasileiro. “Não existe produto com
qualidade similar às nossas UTRs”, define Weiser. “A crise energética vivida
pelo Brasil e por nossos vizinhos latinos demanda um alto e urgente
investimento em soluções para geração de energia. Tenho a certeza de que os
produtos da família Xtorm terão um importante papel nessa mudança de cenário na
América Latina”, afirma.
Para chegar a este nível de entendimento sobre a
importância de expandir para além das fronteiras nacionais, a Altus se preparou
mapeando o mercado e as possíveis oportunidades que essa mudança
proporcionaria. A experiência adquirida com a participação em feiras
internacionais como SPS, na Alemanha, Scanautomatic, na Suécia, e OTC Houston,
nos EUA, além das visitas realizadas a clientes de diversos segmentos na América
do Sul e na Europa foram decisivas para que a empresa chegasse a este nível de
maturidade. “Nos últimos meses de 2015, discutimos intensamente estratégias
para crescer em um ambiente recessivo no Brasil, mas com inúmeras oportunidades
no mundo. Estas discussões nos levaram ao entendimento de que a exportação
passa a ser mais uma peça-chave para nosso futuro”, afirma Luiz Gerbase.
O novo conjunto de estratégias tem como objetivo acelerar o processo de internacionalização da Altus, difundindo a marca e posicionando a empresa como uma fornecedora global de produtos e serviços com excelência tecnológica. “Com 33 anos de experiência entregando soluções de grande valor agregado para importantes players da indústria mundial, a Altus está capacitada para concorrer com os principais fornecedores de tecnologia e inteligência de automação, tanto no Brasil quanto no resto do mundo”, finaliza Gerbase
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