Populismo,
messianismo, ufanismo, demagogia e irresponsabilidade fiscal não são práticas
recentes. Através dos tempos, são fatos - alternados ou concomitantes - que se
repetiram em outras nações.
Em comum,
entretanto, a história universal demonstra e ensina que o desfecho é sempre o
mesmo. Descontrole e déficit orçamentário, inflação, desemprego e,
principalmente, antagonismo social.
Neste
sentido, é surpreendente que ainda ocorra a repetição destas experimentações
político-ideológicas inconsequentes.
No processo
de ascensão e permanência no poder, tais governantes enfatizam seu discurso
pelo divisionismo social, inventando e apregoando conflitos regionais, étnicos,
sociais e profissionais (o conhecido “nós contra eles!”).
Também
alimentam a retórica do nacionalismo e do
patriotismo ao afirmar que estariam ameaçados os bens naturais e
comerciais da nação pelo capitalismo interno e o imperialismo internacional.
Evidentemente, é um discurso fértil em nação que tem agudas diferenças
socioeconômicas a superar, e, sobretudo, cujo povo nutre sentimentos de
baixa-autoestima, reflexo de precárias escolaridade, produtividade e segurança
social.
É o que está
ocorrendo, neste momento, no Brasil, a caminho de ser “a próxima Venezuela”. E
nem tanto pelas superáveis questões econômico-financeiras (em que o potencial
brasileiro é incomparável, apesar da abundância do petróleo venezuelano).
A partir de
hoje seremos uma “venezuela” do divisionismo e antagonismo social. A
irresponsabilidade do governo, de Lula e Dilma especialmente (acredite:
ex-presidente e atual presidente da república!), transbordou do drama
socioeconômico para uma inquieta e desconfortável convivência social.
Inconformados com sua retirada do poder,
pregam a imobilidade urbana, a revolta e a luta armada (o que significa a
expressão “vai ter luta”?), sob a liderança e participação dos “pelegos”
sindicais, dos estudantes(?) e, especialmente, do Movimento dos Sem Terra
(MST), o braço armado e anarquista do PT. Aliás, organizações que se mantem
ativas graças ao dinheiro público, à “irrigação financeira do governo”.
Então,
aprovado o impeachment, acredito que Dilma não sairá espontaneamente do
palácio. E se, porém, ela sair, poderão ficar acampados, entretanto, os tais
movimentos organizados petistas.
Para quem
duvida desta hipótese, lembro que nas últimas semanas Dilma transformou o
palácio (sede do governo brasileiro!) em extensão da sede partidária, fazendo
reuniões de mobilização, semeando mentiras e discórdia, tudo decorado com
bandeiras e panfletos colados aos vidros e mesas.
Reafirmo, a
Venezuela será aqui!
Será? Na minha opinião já é. Está faltando apenas a distribuição de senhas para comprar alimentos nos supermercados.
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