“A Moro, Valério diz que Lula foi chantageado. Perguntado
sobre detalhes, operador reage:‘O senhor não pode garantir minha vida’, disse
ao juiz, em Curitiba.”
Na primeira palavra proferida, em tom ardiloso e
escorregadio, já se percebe um sujeito que não sabe fazer outra coisa além de
falcatruas. O tom de voz macio e obsequioso de Marcos Valério respondendo às
perguntas feitas pelo Juiz Sérgio Moro era a demonstração cabal do perfil
aliado ao petismo durante o mensalão, que se seguiu por outros crimes
subsequentes, desaguando no Petrolão. Valério contou com detalhes as reuniões
que teve com Delúbio, Sílvio Pereira com o dono do Banco Shahim, com o falecido
deputado José Janene (que era sujo, mas não tanto a ponto de querer fazer parte
da chantagem feita por Ronan Maria Pinto, o Sombra, contra Lula, José Dirceu e
o seminarista Gilbertinho Carvalho). Os políticos estavam sendo ameaçados por
Ronan Pinto, que pediu 6 milhões de dólares pelo silêncio dele quanto ao
envolvimento do trio no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel,
em 2002.
Valério dá detalhes de hotéis, salas e chega a dar número
do quarto ocupado habitualmente por Paulo Okamotto, que eclode na imundície
como representante de Lula. A capacidade de contar e recontar os fatos com o
nível de detalhes e a segurança de Valério é fatal para o ex-presidente.
Valério, contudo, relutou em confirmar as motivações e o mando da morte,
dizendo que só poderia dar mais detalhes em liberdade...
Resta saber se precisamos de Marcos Valério para termos o
desfecho desta história macabra e insepulta de 14 anos.
Valério tem medo de falar, porque sabe do que os petistas
são capazes. E são capazes...
Minha nossa Senhora, a que ponto chegamos! Precisa mais? Não basta à República petista ser varrida da história, por seus hediondos crimes, cujo maior é montar o esquema de cooptação de poder para ficarem "donos do Brasil" ad infinutum, além de virarem lixo inorgânico, precisam adubar as cadeias do sistema penitenciário. Corja!
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