Após a decisão anunciada na semana passada, de cortar a Selic em 1 ponto percentual, a Ata do Copom, divulgada há pouco, trouxe esclarecimentos adicionais. O comitê levou em conta, por exemplo, os fundamentos macroeconômicos, com destaque para o processo de estabilização da economia brasileira, o cenário externo favorável e a desinflação difundida, inclusive nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico.
Leia o que escreveram esta manhã os economistas do Bradesco:
O relatório esclareceu que na revisão das projeções de inflação, para 3,6% em 2017 e 4,3% em 2018 no cenário de mercado, foram consideradas estimativas de alta dos preços administrados de 6,6% em 2017 e de 5,3% em 2018.
A revisão das estimativas para os preços administrados levou em consideração o aumento de impostos sobre a gasolina e o impacto da mudança bandeira tarifária no custo da energia elétrica. Sobre esses impactos destacou que são pontuais e que não tem implicação relevante para a condução da política monetária.
Sobre a decisão de sinalizar um corte de mesma magnitude na próxima reunião, a ata explicita que os membros consideraram as projeções de inflação e de atividade, as estimativas de extensão e o estágio atual do ciclo e os riscos em torno do cenário e dessas estimativas.
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