Estado menor, mas grande no resultado
POR JOSUÉ BARBOSA - SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO,
GOVERNANÇA E GESTÃO
Todo o processo de contratação da Fipe foi conduzido por
servidores e acompanhado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e a Contadoria
e Auditoria-Geral do Estado (Cage), respondendo aos trâmites legais.
Na atual conjuntura econômica, não há margem financeira
para arcar com custos de órgãos e atividades que podem facilmente ser
absorvidos por secretarias ou ficar a cargo de parceiros privados sob a tutela
do Estado.
Nesse contexto, as atribuições da FEE passam a ser
desempenhadas pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, que já
conta com o Departamento de Economia e Estatística (DEE).
A mudança faz parte de um plano de modernização da
máquina pública. É a chave para um futuro economicamente seguro e sustentável
da administração pública estadual. Estamos empenhados em deixar para trás a
cultura do poder onipotente, que pode tudo e, ainda assim, não funciona. O que
adianta ser grande na estrutura e pequeno no resultado?
O Plano de Modernização do Estado é mais do que
necessário. É emergencial. O que propomos é a inversão da realidade de
insuficiência. Queremos deixar no passado um Estado que trabalha para sustentar
a si, enquanto a população precisa do básico e não tem.
O Poder Executivo estadual tornou-se refém do seu próprio
custeio. Todos sofrem com isso. O servidor, que recebe com atraso; as
prefeituras, que têm o repasse incerto; o cidadão, que não percebe em
eficiência o imposto que paga.
Para mais segurança, saúde, educação, infraestrutura e
política social, necessitamos de um novo Estado, que só surgirá com uma nova
cultura política e administrativa. Propomos a esperança que o amanhã precisa.
Mas a mudança só será realmente eficaz se for consistente e tiver continuidade.
O Rio Grande já compreende isso.
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