Os eleitores do Equador vão às urnas neste domingo para escolher um novo presidente, em meio a crimes políticos fatais. Na terça-feira passada (15), o dirigente político do mesmo partido do ex-presidente Rafael Correa, de esquerda, Pedro Briones, foi assassinado. Uma semana antes, no dia 9, o candidato à presidência Fernando Villavicencio, de centro-esquerda, tinha sido morto a tiros.
Neste domingo, haverá uma megaoperação de segurança nas ruas, com mais de 100 mil agentes.
A candidata Luísa González é a favorita para vencer o primeiro turno. Ela tem o apoio de Rafael Correa, exilado político na Bélgica. Ele foi condenado a oito anos de prisão por corrupção. Segundo as pesquisas, além de Christian Zurita, outros três candidatos disputam um lugar no segundo turno: o milionário Jan Topic, ex-combatente da legião estrangeira do exército francês; Otto Sonnenholzner, economista que foi vice-presidente de Lenin Moreno, por um ano e meio; e Yaku Pérez, candidato de origem indígena e que não foi para o segundo turno nas eleições de 2021 por uma diferença de 32 mil votos.
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